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Reclamação sobre Tarifas de Chamadas para SNS24 a partir de Números Estrangeiros
Exmos. Senhores, Venho por este meio apresentar uma reclamação referente às tarifas aplicadas para chamadas para o SNS24 (808 24 24 24) quando realizadas a partir de um número estrangeiro. No dia 15 de Janeiro deste ano, um familiar precisou de utilizar o serviço SNS24 estando em Portugal e devido as circunstâncias utilizou um telemovel estrangeiro. Hoje fui surpreendida ao receber a fatura telefónica com um valor exorbitante de mais de 80 euros nem por 10 minutos de chamada. Durante a chamada, não foi informado de que as tarifas seriam diferentes ou que o custo seria significativamente maior por utilizar um número estrangeiro. Nos cartazes, materiais de divulgação e em todo o material informativo do SNS24, não há nenhuma indicação clara de que chamadas feitas a partir de números estrangeiros são de tarifa especial. Nem qualquer indicação pela parte dos centris de saúde. A falta desta informação crucial levou a um encargo financeiro inesperado e considerável, que considero inaceitável. Gostaria que a DECO investigasse esta questão e tomasse medidas para garantir que os consumidores estrangeiros estejam devidamente informados sobre as tarifas aplicáveis às chamadas para o SNS24, especialmente quando realizadas a partir de números estrangeiros. Agradeço desde já a vossa atenção e aguardo uma resposta breve sobre as medidas que serão tomadas para corrigir esta situação. Com os melhores cumprimentos, Carla Carvalho
Financiamento
Exmos. Senhores, Venho por este meio apresentar reclamação em relação à anulação da minha candidatura ao programa PAE+S 2023 pelo Fundo Ambiental. Submeti a minha candidatura no dia 19 de Setembro de 2023 relativa à instalação de Caldeiras e recuperadores a biomassa feita em 2023. A despesa elegível foi de 4111.60 euros. Após quase 1 ano e meio à espera de revisão da candidatura, qual não foi a minha surpresa ao receber resposta por parte do Fundo Ambiental alegando que não entreguei o Certificado Energético e que este era obrigatório. Já era a minha segunda candidatura ao Fundo Ambiental e, por norma, leio a documentação necessária para me inteirar do concurso com conhecimento dos requerimentos, sendo que, por ter já a experiência da primeira candidatura, sabia que o formulário de candidatura ajudava a perceber quais os documentos que seriam obrigatórios e que não me deixaria submeter a candidatura sem que tudo estivesse preenchido e anexado. Por esta razão, a minha contestação à decisão de anulação da minha candidatura ao Fundo Ambiental, baseou-se sobretudo no facto de o formulário de candidatura ser defeituoso e omisso quanto à obrigatoriedade de apresentação de determinados documentos, nomeadamente o Certificado Energético, induzindo o utilizador em erro. Afinal de contas, eu indiquei no formulário que tinha uma despesa elegível de 4111.60€ e a secção do Certificado Energético era apenas uma pergunta de "Sim" ou "Não", sem qualquer menção a obrigatoriedade ou qualquer outra informação relevante para o candidato. Fiquei convencido que me teria escapado a informação sobre a obrigatoriedade de apresentação do CE e em conjunto com um formulário, que precisamente na secção do CE, é simplesmente desastroso, me teriam induzido em erro, pois por norma, tento cumprir sempre os requisitos e não iria arriscar a anulação se uma candidatura por ter em falta um documento que facilmente se pode pedir. Já depois do Fundo Ambiental ter decidido pela anulação da minha candidatura (24 Fevereiro 2025), comecei a pesquisar informação, no sentido de perceber se haveria mais casos com o meu e qual não foi novamente a minha surpresa ao perceber que além das muitas queixas, quase todas se prendem com o documento Certificado Energético. Quando fiz a aquisição do meu imóvel a imobiliária tinha o certificado energético, de momento ainda decorrem obras e fui confrontado com o pedido de um novo certificado energético pelo fundo ambiental, e este teria de ser pelo mesmo perito (ausente do país neste momento) qualificado após a execução das obras (mas estas ainda estão a decorrer). Após nova tentativa de contestação que foi rejeitada, o próprio site não permite recorrer da decisão antes reclamada. Faço esta reclamação após ter analisado outras situações idênticas. É vergonhoso estarem a dar incentivos de renovações aplicando as energias sustentáveis, para depois "negarem" o apoio, e pior, fazendo investimentos financeiros acima da média à espera de receber algum apoio. Cumprimentos.
Cancelamento do Serviço EDP Pack Full
Exmos. Senhores, Venho, por este meio, apresentar uma reclamação formal relativamente à situação inaceitável que tenho enfrentado com a EDP. Em agosto de 2024, solicitei o cancelamento do serviço de eletricidade da EDP. No entanto, fui informada de que deveria continuar a pagar o serviço Pack Full no valor de €14,90 até novembro de 2024, devido a uma alegada fidelização. Apesar de não concordar, aceitei cumprir com o pagamento até essa data, deixando claro que não queria manter esse serviço e que deveriam proceder ao seu cancelamento. Para minha surpresa, em dezembro de 2024, foi novamente debitado o valor referente ao Pack Full. Assim que percebi, instruí o meu banco a cancelar qualquer débito por parte da EDP. Paralelamente, dirigi-me à loja da EDP no Marquês de Pombal, onde apresentei uma reclamação. Disseram-me que analisariam a situação e verificariam as gravações das chamadas. No entanto, nada foi feito, e a empresa continua a tentar debitar valores da minha conta mensalmente, além de enviar e-mails a exigir pagamento. Após novo contacto com a linha de apoio ao cliente, informaram-me de que a única forma de cancelar o serviço seria mediante apresentação de um comprovativo de morada no estrangeiro. Dirigi-me novamente à loja da EDP e apresentei um documento emitido pelo departamento das Finanças, mas fui informada de que o documento não era válido e que teria de continuar a pagar até novembro de 2025. Já me desloquei mais de quatro vezes às instalações da EDP para resolver esta situação, sem sucesso. A EDP insiste em ignorar os pedidos dos clientes, recusa documentos oficiais e obriga ao pagamento indevido de um serviço que já foi cancelado e que não faz sentido manter. Esta prática configura abuso e má-fé, forçando os clientes a permanecerem vinculados contra a sua vontade. Assim, exijo: 1. O cancelamento imediato do serviço Pack Full. 2. O reembolso de todos os valores indevidamente cobrados após novembro de 2024. 3. O envio, no prazo máximo de 24 horas, de todas as gravações de chamadas em que solicitei o cancelamento do serviço desde 2024, bem como das chamadas subsequentes em que apresentei reclamações. 4. Os comprovativos de todas as minhas deslocações às lojas da EDP para tratar desta situação. Caso estas exigências não sejam atendidas, irei reportar o caso à DECO e às entidades competentes, incluindo a Autoridade da Concorrência e o Provedor do Cliente da EDP. Não pretendo, em nenhuma circunstância, manter qualquer serviço da EDP no presente ou no futuro e desaconselho vivamente esta empresa a outros consumidores devido ao péssimo atendimento e práticas abusivas. Após hoje, dia 27 de Fevereiro de 2025, ter feito reclamação no livro de reclamações (6 páginas) na loja do Marquês de Pombal, recebi um e-mail ás 18:48 da tarde, no mesmo dia, sobre uma suposta empresa de advogados Gandarez, Moreira & Associados - Sociedade de Advogados, RL a pedir-me para proceder ao pagamento imediato do serviço para os meses de Janeiro e Fevereiro para evitar recurso Judicial. Informei que não iria pagar pois tenho reclamação em curso com a EDP é que eles deveriam contactar a mesma para saber o ponto de situação. A EDP a tentar intimidar os clientes. Uma pouca vergonha! Sucede que até hoje, passados 6 meses que pedi o cancelamento e após 3 meses em que o serviço já deveria estar cancelado, o serviço ainda se encontra ativo, apesar do prazo (contactei a EDP em Agosto, pedir cancelamento com 3 meses de antecedência) previamente estabelecido para executarem o meu pedido. Considerando o exposto, venho relembrar a denúncia do contrato celebrado, informando que não me pode ser aplicada qualquer penalização por via desta decisão, da vossa inteira responsabilidade. Cumprimentos.
Serviço vergonhoso
Exmos. Senhores, Venho por este meio manifestar o meu profundo desagrado com o serviço de assistência em viagem prestado no dia 27/02/2025 em Lisboa. Após ter um pneu furado, contactei o serviço de assistência às 18h00, solicitando um reboque e um táxi para regressar a casa. Foi-me informado que o reboque demoraria cerca de 40 minutos e que o táxi chegaria ao mesmo tempo. No entanto, o reboque apenas chegou passadas 2 horas e, para minha surpresa, sem qualquer táxi à minha espera. Durante este período, fiz várias chamadas para garantir que o táxi estaria a caminho, sendo sempre assegurado que a situação estava a ser tratada. No entanto, após mais de quatro chamadas e uma espera prolongada, finalmente admitiram que o pedido do táxi tinha sido feito incorretamente e que, na realidade, nenhum veículo estava a caminho. No total, estive mais de 4 horas e 30 minutos à espera de um serviço que deveria ser célere e eficaz, tendo ficado exposto ao clima e sem qualquer solução concreta por parte da assistência. Esta situação demonstra uma total falta de organização e um desrespeito pelos clientes, que confiam neste serviço para obter apoio em momentos de necessidade. Considero este serviço absolutamente inaceitável! Vergonhoso!!! (DESCREVER SITUAÇÃO) Cumprimentos.
Burla vinted
Exmos. Senhores, Procedi a uma venda de um artigo novo na aplicação VINTED (casaco Zara), o qual foi devidamente embalado (dois sacos grossos, e rodeado de fita cola grossa). Quando o comprador recebeu o artigo, enviou mensagem a dizer-me que foi danificado no transporte, aliás envia fotos do saco meio aberto. Duas considerações: 1° se levo uma encomenda a um ponto de recolha mal embalado eles não o aceitam 2° se vou receber uma encomenda danificada eu própria não a aceito e procedo à sua devolução por questões óbvias. Para além disso a conversa na vinted é clara. O comprador diz claramente que o artigo não está danificado e só quer devolver porque ficou sujo, conversa essa que o suporte da vinted tem acesso. Depois disso, como não aceitei a devolução, pois tenho consciência que enviei um artigo absolutamente novo, fiquei sem o artigo e sem o dinheiro. Procedi ao envio constante de informação pormenorizada ao suporte de apoio ao cliente da aplicação. Mas não se responsabilizaram em momento algum, o transporte é responsabilidade minha enquando utilizadora da aplicação? Acabam dizendo que tenho de pormenorizar todos os defeitos do artigo no anúncio, dizendo que o artigo anunciado não coincide com o enviado. No entanto o artigo não tinha qualquer defeito pois tratava se de um artigo novo. Nas fotos que o comprador envia quando recebe é bem perceptível que o artigo é o anunciado e apenas foi danificada a embalagem no transporte. Cumprimentos.
Queixa por incomprimento da seguradora Fidelidade
Afonso Jose caldas da Costa Lobo com nif 174233396 Processo nº 25MR007217/001 Apolice nª MR64402639 Data 2025-01-29 Devido a alteração do pico de corrente resultante de trovoada como atesta documento da meo enviado junto. Derivado desse facto ter sido corrompido a bios da Motherboard sendo esta de servidor com os respetivos componentes também com essa finalidade e para que o serviço seja correto. A alteração de um dos principais componentes obriga a alteração da maior parte dos componentes visto o processador ser um xeon de 18 núcleos equivalente a um intel i7 de última geração. Foi transmitido à empresa reparadora os componentes necessários e equivalentes no mercado nacional para que sejam dadas garantias e o bom funcionamento. Na análise do técnico foram feitas apenas medições e como a bios estava corrompida não lhe era possível ver a composição do PC a não ser que fosse questionado ou desmontado. Saudações Eng. Afonso Lobo //////////////////////// Resposta Da Fidelidade Apólice nº: MR64402639 Data do sinistro: 2025-01-29 Estimado(a) Cliente, Analisámos o processo de sinistro nº 25MR007217 / 001 Após análise do respetivo processo, concluímos que a avaria participada não tem enquadramento na cobertura de "Riscos Elétricos". Não haverá pagamento de qualquer indemnização Uma vez que a avaria não resultou de uma sobrecarga elétrica, não estando assim coberta pelo seu seguro, não vamos poder pagar-lhe o valor dos prejuízos. Estamos ao seu dispor Contacte-nos através do Apoio ao Cliente ou através de sinistros.dnp@fidelidade.pt Em alternativa, pode contactar o seu Mediador ou qualquer uma das nossas Agências. //////////////////////////////////// Envio de reanalise do processo Boa Tarde Perante a vossa decisão em não proceder a uma reanálise deste processo só resta ingressar com uma ação judicial contra a vossa empresa, vou manter o vínculo (pagamento) até que todo o processo esteja resolvido. Vocês têm toda a documentação necessária para terem chegado a outra conclusão 1 todos os incidentes com a mesma queixa nesta data e nesta localidade 2 documento da meo a reportar a queima por descarga do router 3 o técnico que veio fazer peritagem apenas fez medições, devem questionar o técnico por o seguinte facto( é possível a mainboard ter corrente e componentes danificados tais como a bios?) decerto não Foi dado um orçamento que vocês não quiseram assumir, devo alertar para que no caso de vocês terem de assumir as despesas vão ser superiores visto este equipamento ser equipamento de trabalho. Saudações Eng. Afonso Lobo asf@asf.com.pt geral@cimpas.pt dgc@dgconsumidor.gov.pt conselho@julgadosdepaz.mj.pt sinistros.dnp@fidelidade.pt apoiocliente@fidelidade.pt Queixa por incomprimento da seguradora Fidelidade Afonso Jose caldas da Costa Lobo com nif 174233396 Processo nº 25MR007217/001 Apolice nª MR64402639 Data 2025-01-29 Devido a alteração do pico de corrente resultante de trovoada como atesta documento da meo enviado junto. Derivado desse facto ter sido corrompido a bios da Motherboard sendo esta de servidor com os respetivos componentes também com essa finalidade e para que o serviço seja correto. A alteração de um dos principais componentes obriga a alteração da maior parte dos componentes visto o processador ser um xeon de 18 núcleos equivalente a um intel i7 de última geração. Foi transmitido à empresa reparadora os componentes necessários e equivalentes no mercado nacional para que sejam dadas garantias e o bom funcionamento. Na análise do técnico foram feitas apenas medições e como a bios estava corrompida não lhe era possível ver a composição do PC a não ser que fosse questionado ou desmontado. Saudações Eng. Afonso Lobo //////////////////////// Resposta Da Fidelidade Apólice nº: MR64402639 Data do sinistro: 2025-01-29 Estimado(a) Cliente, Analisámos o processo de sinistro nº 25MR007217 / 001 Após análise do respetivo processo, concluímos que a avaria participada não tem enquadramento na cobertura de "Riscos Elétricos". Não haverá pagamento de qualquer indemnização Uma vez que a avaria não resultou de uma sobrecarga elétrica, não estando assim coberta pelo seu seguro, não vamos poder pagar-lhe o valor dos prejuízos. Estamos ao seu dispor Contacte-nos através do Apoio ao Cliente ou através de sinistros.dnp@fidelidade.pt Em alternativa, pode contactar o seu Mediador ou qualquer uma das nossas Agências. //////////////////////////////////// Envio de reanalise do processo Boa Tarde Perante a vossa decisão em não proceder a uma reanálise deste processo só resta ingressar com uma ação judicial contra a vossa empresa, vou manter o vínculo (pagamento) até que todo o processo esteja resolvido. Vocês têm toda a documentação necessária para terem chegado a outra conclusão 1 todos os incidentes com a mesma queixa nesta data e nesta localidade 2 documento da meo a reportar a queima por descarga do router 3 o técnico que veio fazer peritagem apenas fez medições, devem questionar o técnico por o seguinte facto( é possível a mainboard ter corrente e componentes danificados tais como a bios?) decerto não Foi dado um orçamento que vocês não quiseram assumir, devo alertar para que no caso de vocês terem de assumir as despesas vão ser superiores visto este equipamento ser equipamento de trabalho. Saudações Eng. Afonso Lobo
Falta de resposta
Exmos. Senhores, Tentei entrar em contacto no dia 13 de Fevereiro e submeti no web site da IHRU no mesmo dia. Contudo ate hoje dia 27 continuo sem resposta. Continuo a receber valores errados e pretendia que eles fizessem a revisão do meu caso mas por muito que tente ainda nao obtive resposta. Queria uma resposta o mais rápido possível sem ser aquelas automáticas. Cumprimentos. DIOGO PASSOS
Cancelamento do curso
Exmos. Senhores, (DESCREVER SITUAÇÃO) Venho por aqui expressar a minha indignidade com a escola Master D, não queria expor meus problemas, mais irei expor tentei por todos os meio da escola em todos os e-mails , pois não conseguirei continuar com o curso pois irei retornar ao Brasil e não quero continuar com o curso, pois não terei a possibilidade de continuar a pagar de lá, e tudo que fizeram foi simplesmente dizerem que só poderia cancelar o curso em 14 dias após a assinatura do contrato, então tudo o que eles querem é o dinheiro me dando a opção de fazer o pagamento do brasil como se eu tivesse a condição de desembolsar (1.200,00 Reais), deixo aqui a minha indignação pela falta de empatia que eles não tem pelas pessoas ou clientes da escola, espero que por aqui consigam resolver o meu problema, caso contraio terei que procurar por formas judiciais para que se resolvam. Cumprimentos.
Propaganda de promoção enganosa
Exmos. Senhores, O que fazem é um desrespeito ao consumidor, anunciam que inserir o código zumub-20 obtenho 20% de cashback e um brinde surpresa, no entanto nada veio. Para piorar a opção de entrega pela VASP constava como ponto de recolha café stop em Ovar e na verdade este endereço está em Esmoriz e tive de gastar 12 km ida e volta! Não há nem 2 meses que tive de aguardar reembolso por produtos que nunca foram entregue e isso só ocorre depois de reclamação pública e livro vermelho pois o atendimento nunca se importou, então resolvo tentar novamente consumir e mais uma vez sou lesado. Anexo está a imagem onde eu deveria ter ganho um brinde !
Médica Ana Macedo Ferreira
Exmo. Senhor Diretor Clínico do Hospital da Luz Lisboa, Venho, por este meio, apresentar uma reclamação formal relativamente à consulta de dermatologia que realizei no dia 27 de fevereiro com a Exma. Dra. Ana Macedo Ferreira, nas instalações do Hospital da Luz, em Lisboa. Sempre associei a vossa instituição a um atendimento de excelência, caracterizado por rigor, humanismo, empatia e profissionalismo. No entanto, a experiência que tive nesta consulta foi exatamente o oposto do que se espera de um serviço de saúde de qualidade. Desde o início da consulta, fui tratada com desconsideração e desrespeito. A médica recusou-se a ouvir o meu histórico clínico, afirmando que “não queria ouvir a minha história”, e rejeitou de imediato qualquer possibilidade de tratamento para as marcas de acne que motivaram a minha consulta, sem apresentar alternativas viáveis. Durante a consulta, a médica sugeriu que eu procurasse tratamento na clínica onde já tinha realizado dois laseres CO2 fracionados, afirmando que, se ganhasse comissão, até aconselharia um procedimento, mas como não lucrava com isso, eu teria que aceitar que teria acne e marcas para o resto da vida. Considero esta afirmação inadmissível, principalmente vinda de um profissional de saúde que deveria atuar com base no melhor interesse do paciente e não em critérios financeiros. Ressalto que a minha reclamação não se deve ao facto de a médica não querer realizar o tratamento que inicialmente pretendia, mas sim por não me ter oferecido qualquer outra opção e por não respeitar as minhas escolhas. A única solução que me foi apresentada foi um medicamento para o acne — e não para as marcas, que era o motivo da consulta. No entanto, quando manifestei que não queria tomar esse medicamento, assim como a pílula como método contraceptivo, fui tratada com desdém, como se a minha decisão pessoal fosse um obstáculo à consulta. Além disso, a médica fez comentários inapropriados sobre procedimentos estéticos anteriores que realizei, afirmando: “deixe de colocar ácido nos lábios” e “acha que este medicamento é invasivo, mas continua a colocar ácido nos lábios, e nao acha invasivo pois não ?”. Estes comentários não só foram desnecessários como também demonstraram uma postura pouco ética e desrespeitosa. Para piorar a situação, a médica esteve constantemente a apressar-me a sair do consultório, repetindo frases como “vá-se embora, vá ter com os seus amigos”, transmitindo a ideia de que o meu problema não tinha solução e que a consulta não tinha qualquer propósito. O que deveria ter sido uma consulta esclarecedora e profissional tornou-se um momento de humilhação e desconforto. Para além da frustração de sair do consultório sem qualquer resposta objetiva ou encaminhamento adequado, esta experiência teve um impacto negativo no meu bem-estar nos dias que se seguiram. Saliento ainda que, após relatar este episódio, tive conhecimento de que não fui a única paciente a ser tratada desta forma pela referida médica. Assim, considero essencial que esta situação seja analisada com seriedade e que sejam tomadas medidas adequadas para garantir que nenhum outro utente passe pela mesma experiência. Aguardo um posicionamento formal por parte do Hospital da Luz relativamente a esta reclamação e às medidas que serão implementadas para prevenir situações semelhantes no futuro. Atenciosamente, Mariana Araújo
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