Ensino profissional: uma opção válida, mas ainda alvo de preconceito
Portugal está entre os dez países da União Europeia com menor percentagem de alunos no ensino profissional. Há uma desvalorização desta opção como percurso formativo? Debate no podcast POD Pensar, moderado por Aurélio Gomes.
- Editor
- Maria João Amorim

Chegar ao fim do 12.º ano com o único propósito de conseguir o diploma de "aprovado" à boleia do ensino profissional – por oposição à tradicional via científico-humanística – é não só redutor como um desperdício de oportunidades de aprendizagem e, porventura, da descoberta de uma vocação.
Esta é a principal conclusão a retirar do episódio do POD Pensar, o podcast da DECO PROTESTE, moderado por Aurélio Gomes, dedicado ao panorama do ensino profissional em Portugal.
Nem só de um modelo exclusivamente liceal se trilha – ou tem de ser trilhado – um percurso escolar entre o 10.º e o 12.º anos.
Investir especificamente num ofício, com vista a ingressar rapidamente no mercado de trabalho, mas com conhecimentos e um saber-fazer sólidos, é uma opção com uma taxa de sucesso a subir e que contribui para a redução do abandono escolar. Há estudos e números a comprová-lo, mas José Luís Presa, presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (a Anespo) e diretor da ETAP – Escola Profissional, e Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, os convidados deste episódio, também o garantem.
Porém, Portugal está entre os dez países da União Europeia com menor percentagem de alunos no ensino profissional.
Há uma desvalorização do ensino profissional como percurso formativo? Para muitos, continua a ser o caminho dos que não singram com sucesso, ou não se adaptam, ao modelo científico-humanístico.
Qual o panorama do ensino profissional em Portugal atualmente? Que transformações está a viver e que cristalizações ainda se mantêm? Como acabar com a representação social pejorativa que lhe está associada, e com a perceção de que é uma escolha de menor qualidade? Como fazer evoluir este caminho educacional para uma opção de século XXI?
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