Comprar ou arrendar casa: um beco sem saída?
A Euribor, anos depois de afundada em terreno negativo, ei-la, finalmente em patamar positivo. Ao mesmo tempo, escasseiam as respostas ao nível do arrendamento. Estamos num beco sem saída? Debate em mais um episódio do podcast POD Pensar, moderado por Aurélio Gomes.
- Editor
- Maria João Amorim

Depois de uma evolução relativamente serena até à crise financeira espoletada pela crise do subprime, em 2007/2008, o mercado imobiliário português entrou numa fase que poucos se atreveriam a prever na altura. O preço das casas aumentou a um ritmo insano.
É difícil encontrar palavra que defina melhor o que os números divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística revelam: o valor dos imóveis em Portugal aumentou a um ritmo quase três vezes superior ao do rendimento médio dos portugueses nos últimos dez anos.
Antigos receios de má memória estão de volta: a Euribor, anos depois em terreno negativo, ei-la, finalmente a trepar rapidamente para patamares positivos. Até onde irá?
Ao mesmo tempo escasseiam as respostas ao nível do arrendamento, sobretudo nas grandes cidades, sobretudo para a classe média, sobretudo para o nível salarial dos portugueses, sobretudo para os jovens, e sobretudo para as famílias.
Estamos num beco sem saída?
Foi o que Aurélio Gomes perguntou, em mais um episódio do podcast POD Pensar, a Victor Reis, arquiteto, especialista em arrendamento, ex-presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, e a Nuno Rico, economista da DECO PROTESTE, especialista no setor bancário e financiamento.
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