POD Pensar: que papel tem o humor no contexto político e socioeconómico atual?
O humor pode ser o melhor remédio para aliviar as dores da realidade? Ouça o debate sobre a influência do humor na compreensão da atualidade em mais um episódio do POD Pensar, o podcast da DECO PROteste, com moderação de Aurélio Gomes.

Em tempos de incertezas políticas e económicas, o humor pode ser um bom antídoto para a desgraça e um porto de abrigo para a saúde mental contra as preocupações do dia-a-dia? A crítica e a sátira social e política, que expõem as falhas do sistema, ajudam a inspirar e a moldar o pensamento crítico? Aurélio Gomes procura as respostas a estas questões no novo episódio do POD Pensar, o podcast de ideias para consumir da DECO PROteste.
O humor pode ajudar a compreender realidades complexas, põe o dedo na ferida com o penso rápido do riso, influencia a opinião pública, incentivando-a a refletir sobre questões fraturantes de uma forma tangível, com partilha e envolvimento cívico. Mas como é que os humoristas desconstroem estas realidades e desafiam as narrativas dominantes? Para refletir sobre estas questões, o debate conta com a presença dos convidados:
- Nuno Artur Silva, argumentista, fundador das Produções Fictícias, do jornal satírico O Inimigo Público e do Canal Q;
- Luís Pedro Nunes, jornalista, diretor d’O Inimigo Público e comentador nos programas Eixo do Mal e Irritações;
- e José de Pina, argumentista, co-fundador das Produções Fictícias, co-autor do Contra-Informação e do Herman Enciclopédia.
Afinal, será um texto humorístico capaz de corroer a imagem de uma figura política? Nuno Artur Silva considera esta uma tarefa complicada. “É muito difícil que uma piada derrube um poderoso. Uma piada pode é pôr um bigode ridículo no poderoso de que ele nunca mais se livra”, explica o argumentista.
Na perspetiva de quem também escreve humor sobre o mundo político, o argumentista José de Pina afirma que há uma confusão entre “humor político e fazer política com humor”, ressalvando que “o produto humor político é um produto difícil”.
Luís Pedro Nunes diz que o produto humorístico sofreu alterações. “Deixou de haver humor autodesconstrutivo, o humor que nos desconstrói, a dizer mal dos portugueses”, indica o diretor d'O Inimigo Público. Luís Pedro Nunes diz, ainda, que é possível “estar quatro horas no TikTok a consumir humor sem que nenhum dos produtos tenha sido produzido por um humorista”.
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