Reclamações públicas

Consulte todas as queixas publicadas na plataforma Reclamar e encontre solução para um problema semelhante, relacionado com produtos e serviços. Saiba mais
S. F.
01/10/2025

Eliminação de conta sem aviso prévio

Exmos Senhores. Criei a minha conta cliente IKEA Family há mais de 5 anos e desde então que, seja no site ou na loja, sempre associei esta conta às minhas compras. Só no período de 1 mês, prévio ao início desta situação, fiz compras no valor superior a 2000€, conforme faturas que anexo ao presente e-mail, além de usufruir de outras campanhas exclusivas a membros IKEA Family que recebi via e-mail. A 23/agosto deste ano, quando tentei aceder à minha conta via APP e posteriormente associá-la a uma compra em loja conforme habitual, recebo a indicação de que a minha conta não existe. A 25/agosto, tento novamente entrar na minha conta, desta vez via web e recebo a mesma indicação. Liguei de imediato ao serviço de apoio ao cliente que me informou que a minha conta tinha sido eliminada a 22/agosto por não ter data de nascimento associada no decorrer de um processo de verificação de dados. Se não estou em erro, a menina que me atendeu, referiu que tinha sido um erro informático, mas não tenho prova de tal por ter sido via telefone. Reclamei que precisava de acesso à minha conta tendo sido informada de que nada podiam fazer e para reclamar no Livro de Reclamações. Assim o fiz, submetendo a reclamação ROR00000000045360130 a 25/08. No mesmo dia, dirigi-me ao serviço de apoio ao cliente da Loja em Matosinhos onde fiquei a saber que nem os funcionários souberam de que tal ação iria ser efetuada e que, quem reclamou, afirmou que, tal como eu, nunca foi alertada para a falta de dados e consequente eliminação da conta. Apenas me puderam sugerir que expusesse a situação para o e-mail privacidade@ikea.com. Assim o fiz a 26/agosto, enviando o e-mail com o assunto "Reclamação por eliminação de conta indevida". Recebi resposta a este e-mail e também à reclamação submetida no Livro de Reclamações no dia 2/setembro. Ambas as respostas enviadas pelo apoio ao cliente e exatamente iguais, conforme anexos identificados como tal. Esta resposta foi o mais genérica possível, alegando que a data de nascimento é um dado obrigatório e que eu tinha sido notificada para tal. Reforço que em momento algum me foi solicitada a data de nascimento nem fui notificada para completar esta informação. De salientar que, como estava a mobilar uma casa, instalei pela 1ª vez a app da IKEA e, uma vez mais, não me foi solicitado o preenchimento do campo sito como obrigatório. A resposta recebida a 2/setembro foi refutada por mim no dia 5/setembro, tendo sido solicitadas provas da referida comunicação. Desta vez a resposta, a resposta chegou-me do departamento de proteção de dados, embora indicasse que a eliminação resultou de uma verificação interna e que a notificação havia sido enviada, admitiu explicitamente que a entidade não possui acesso aos registos de envio de notificações após a eliminação da conta. Esta admissão demonstra a incapacidade da IKEA em comprovar o cumprimento do seu dever de informação. Nesta fase a minha situação continua sem resolver e continuo a não aceitar as justificações apresentadas como sendo válidas, dado que, do mesmo modo que no registo de cliente, ou após instalação da app (que ocorreu bem próximo da eliminação da conta) não me foi solicitada a data de nascimento, em nenhum ponto da política de privacidade do IKEA é referida a obrigatoriedade da data de nascimento. A eliminação da minha conta e dos dados a ela associados, sem aviso prévio comprovado, e motivada pela ausência de um único dado pessoal (data de nascimento), configura uma violação dos princípios do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), nomeadamente: Princípio da Transparência e Lealdade (Artigo 5.º, n.º 1, alínea a) do RGPD): A entidade falhou no seu dever de informar o titular dos dados sobre o tratamento que seria efetuado (eliminação da conta) caso o dado não fosse fornecido, e não conseguiu provar o envio da notificação, conforme exigido. Princípio da Minimização e Proporcionalidade (Artigo 5.º, n.º 1, alínea c) do RGPD): A eliminação integral da conta é uma medida desproporcional. A entidade poderia ter limitado o acesso a certas funcionalidades ou solicitado o dado de outras formas. A eliminação total da conta, ignorando o meu histórico de cliente com mais de 5 anos e compras recentes de mais de 2000€, demonstra um tratamento desleal dos dados. Dever de Diligência e Segurança (Artigo 32.º do RGPD): A alegação do departamento de proteção de dados de que "com a eliminação, não tinham como aceder às notificações" é particularmente grave, pois sugere uma falha nos mecanismos internos de rastreabilidade de comunicações, essenciais para a conformidade com o RGPD. Por fim, estou convencida de que a eliminação da minha conta tenha sido um lapso da entidade, relacionado com o recente lançamento da sua área de Marketplace. É do meu conhecimento que, nesse contexto, a IKEA, assim como qualquer plataforma do género, é obrigada a garantir que os vendedores são maiores de idade. Contudo, eu sou cliente e nunca me inscrevi como vendedor. A utilização de uma regra de verificação imposta por um novo serviço (Marketplace) para eliminar contas de clientes existentes, sem aviso prévio e sem que estes tenham aderido a esse novo serviço, demonstra uma clara violação do Princípio da Limitação das Finalidades (Artigo 5.º, n.º 1, alínea b) do RGPD). Solicito a v/ajuda para exigir à IKEA a imediata reposição da minha conta com todo o histórico e dados preservados, e a aplicação das sanções adequadas pelo incumprimento da legislação de proteção de dados.

Em curso
A. F.
01/10/2025

Fraude

Em Janeiro de 2025 inscrevi os meus filhos na agência de modelos Katemodels. Até o dia do pagamento, todos os contactos foram sempre muito rápidos e até atendiam logo os nossos telefonemas. No entanto depois de efectuar o pagamento sempre ouve imensos problemas, as fotografias que já estavam marcadas de fazer estavam sempre a ser adiadas, depois foram 4 meses de muita insistência para me enviarem os contratos de como tinha agenciado os meus filhos. Ligo para o único contacto que tenho, da Vânia, e nunca atende o telemóvel, mando mensagem que aparecem vistas mas nunca tem respostas. Nunca mostram provas de como estam a enviar os nossos filhos para trabalhos. Até a date de hoje nunca recebi contacto nenhum da parte deles para actualizar fotografias ou para algum trabalho, muito pelo contrário. Nunca respondem as tentativas de contacto. Só querem ficar com o dinheiro do agenciamento das crianças e depois desaparecem

Em curso
B. P.
01/10/2025

Publicidade Enganosa

No dia 31/08/2025, aderi ao serviço DAZN através de uma campanha que anunciava um mês grátis. Contudo, após a subscrição, fui surpreendida com a informação de que a minha conta ficou vinculada a um contrato anual com fidelização de 12 meses, no valor de 16,99 €/mês, com término apenas em 30/08/2026. Entrei em contacto com o apoio ao cliente para cancelar a subscrição, mas fui informada de que, apesar do cancelamento da renovação automática, continuarei obrigada a pagar durante todo o período contratual, mesmo não querendo utilizar o serviço. Esta prática considero-a abusiva e enganosa, pelos seguintes motivos: A publicidade destacava apenas o “mês grátis”, sem indicar de forma clara e visível que implicava uma fidelização obrigatória de 12 meses; A informação contratual foi prestada de forma pouco transparente e apenas confirmada após a adesão; O consumidor tem de ter acesso a informação clara, completa e destacada antes da conclusão da subscrição, conforme o disposto no Decreto-Lei n.º 24/2014 (contratos à distância) e no regime da publicidade enganosa. Neste caso, fui induzida em erro, acreditando que poderia usufruir do mês gratuito e cancelar sem custos, como é comum em campanhas semelhantes de serviços de streaming.

Encerrada
A. M.
01/10/2025

Fatura incorreta

Exmos. Senhores, Sou cliente com o contrato nº CG1755846. Já por diversas vezes vos alertei para o erro existente na fatura nº DR2405210538 de 29/07/2025. Já contactei a e-rede conforme sugerido e confirmaram que o consumo é de 414kwh e não de 3225kwh relativo ao período de 22/06 a 21/07. Confirmaram a existência de uma anomalia nesse período, tendo o registo do acumulado meu Autoconsumo ficado a Zero e que tal situação já tinha sido corrigida e informada ao operador. Vocês insistem que pelos dados que são fornecidos estão a faturar corretamente e não querem ver o obvio. Já estou farto de ligar com uns e com outros sem nada ser resolvido, paguei a fatura com um valor de cerca de 700€ em excesso que exijo que me seja devolvido. Não faz nenhum sentido estar a contactar várias vezes uma e outra parte, e ambas me dizem que do lado deles está tudo correto, reconhecem o erro mas a outra parte é que têm de o resolver (isto é preocupante). O meu cliente é a Goldenergy e se o valor cobrado não está certo, devem contactar diretamente a e-redes para se entenderem na forma como o problema deve ser resolvido. Até ao momento, os vossos serviços mostraram-se ineficientes na resolução do problema. Solicito a correção imediata das faturas e reservo o direito de recorrer a todos os meios ao meu alcance para obter uma compensação pelos prejuízos sofridos. Cumprimentos.

Em curso
A. P.
01/10/2025

Recusa/atraso no cumprimento do direito de resolução — Encomenda nº 622273

Exmos. Senhores, Em 11/08/2025 comprei-vos, através do vosso site, a encomenda nº 622273, no valor total de 71,39 € (Humidificador SPC Evande 6515B Wi-Fi Aromaterapia, Humidificador 4W 260 ml Sothing e portes). Contudo, e perante o incumprimento do prazo de entrega previsto (20 a 25/08/2025), exerci o meu direito de resolução em 17/09/2025, tendo inclusive fornecido o meu IBAN a pedido da empresa para o reembolso integral. Até hoje, 01/10/2025, já decorreram 14 dias sobre a resolução sem que o reembolso tenha sido efetuado. Também não obtive resposta às mensagens enviadas em 22/09 e 25/09 a solicitar esclarecimentos. Recordo que, nos termos do art.º 12.º do DL n.º 24/2014, após o exercício do direito de resolução, o profissional está obrigado a reembolsar o consumidor sem demora injustificada e no prazo máximo de 14 dias, o que não foi cumprido. Não aceito esta situação e exijo a restituição imediata do valor pago (71,39 €), no mesmo meio de pagamento ou através do IBAN já fornecido. Caso contrário, verei-me forçado a recorrer a todas as instâncias competentes para defesa dos meus direitos. Cumprimentos, António Marques

Resolvida
M. A.
01/10/2025

Encomenda não entregue desde o dia 31/07/2025

Exmos. Senhores, Em 31/07/2025 adquiri o PACK 4 estações, que consiste num colchão Emma Hybrid Premium, Edredon 4 Estações, Capa Protetora e duas Almofadas Zero Gravity, da marca EMMA, pelo valor de 709,46 €. O pagamento foi efetuado no momento. Conforme fatura-recibo, na altura foi acordado que a entrega seria efetuada no dia 28/08/2025. Contudo, até à presente data, o mesmo ainda não foi entregue, apesar de a transportadora ter reagendado diversas vezes a entrega. Já efetuei vários contactos junto dos vossos serviços por e-mail, assim como através do Livro de Reclamações e do Portal da Queixa e obtive sempre a mesma resposta de que iriam contactar a transportadora e dariam uma resposta em 5 dias úteis. Até ao presente dia, não obtivemos retorno nem uma data de entrega concreta. Também contactamos a transportadora responsável pela entrega, Rhenus, pelo telefone, e ambos os funcionários não souberam dizer onde se encontrava a nossa encomenda, o porquê de não a entregarem, nem foram capazes de agendar uma nova entrega. Este contacto foi feito à mais de 3 semanas. Desde esse momento, não obtivemos uma resposta por parte da transportadora. Assim sendo, dado que o prazo de entrega já foi ultrapassado há bastante tempo, solicito a rescisão do contrato celebrado, informando que não me pode ser aplicada qualquer penalização. Cumprimentos.

Em curso
W. B.
01/10/2025

cobrança indevida

Exmos. Senhores, já tinha a subscrição cancelada e tive uma cobrança de 12€, quando fui ver, fez uma compra automática de 2 boxers sem eu nem abrir o site da ON THAT ASS. Mandei email e eles disseram que não fazem devoluções.

Em curso

Rescisão de Contrato

Exmos senhores Pretendo rescindir o contrato aue tenho há 4 anos e 3 meses com a Securitas Direct, e que previa uma fidelização de 24 meses. Liguei para o serviço de apoio a clientes e fui informada que estou novamente fidelizada por mais um ano. A empresa invoca uma cláusula que fideliza automaticamente os clientes por 12 meses, podendo estes requerer a rescisão do contrato apenas nos 30 dias que antecedem a data de renovação, por escrito e em carta registada. Ora de acordo com a legislação europeia, esta situação configura a aplicação de uma cláusula potencialmente abusiva, uma vez que findo o período de fidelização obrigatória, o consumidor é condicionado a poder rescindir apenas numa janela temporal muito curta, ficando sujeito a ter de pagar 12 meses de um produto que não usufrui.

Em curso
S. E.
01/10/2025

PAGAMENTO DE RETROATIVOS

Boa tarde, o apoio à renda foi-me cortado no início do ano de 2025, voltei novamente a receber no inicio de Setembro, mas o portal da habitação diz que estou legível desde Janeiro 2025, sendo que em Setembro só me foi pago o valor referente a 1 mensalidade e agora o Outubro novamente 1 mensalidade. Gostava de saber quando vão pagar os retroativos dos meses anteriores, uma vez que o IHRU não responde aos e-mails que envio e nem atendem os telefones e na conclusão do apuramento no portal da Habitação refere inicio de apagamento Janeiro 2025, mas eu ainda não recebi nenhuns retroativos. Na entrevista no dia de ontem 30/09 na SIC, informaram que os retroativos seriam pagos agora no mês de Outubro, isso é mentira! os pagamentos já foram todos processados pela Segurança Social e ninguém tem retroativos a receber este mês. Quando é que vão ser pagos os meus retroativos? Solicito a vossa ajuda na resolução do meu problema e de milhares de pessoas. Obrigada

Em curso
F. A.
01/10/2025

Discriminação de preço com base na localização geográfica – violação do regulamento (UE) 2018/302

Venho, por este meio, apresentar uma reclamação formal relativamente a uma situação que considero violar o Regulamento (UE) 2018/302, relativo ao bloqueio geográfico injustificado e outras formas de discriminação com base na nacionalidade, no local de residência ou no local de estabelecimento dos consumidores na União Europeia. Em causa está a inscrição na EDP Maratona de Lisboa 2025, realizada através do respetivo site oficial. Efetuei a inscrição a partir do estrangeiro, tendo-me sido cobrado o valor de €99,95. Posteriormente, verifiquei que, ao aceder ao mesmo site a partir de um endereço IP português, o preço da inscrição era de apenas €60, para o mesmo tipo de participação. Esta diferença de preço, baseada unicamente na localização geográfica do utilizador, configura uma prática de discriminação proibida pela legislação europeia em vigor. Nos termos do artigo 4.º do Regulamento (UE) 2018/302, os comerciantes não podem aplicar condições de acesso diferentes, incluindo preços, com base no local de residência ou de acesso do consumidor, em situações como a presente — ou seja, serviços adquiridos online, como é o caso das inscrições em eventos desportivos. Assim, solicito a intervenção desta entidade competente com vista à: Investigação da prática referida por parte da organização da EDP Maratona de Lisboa; Eventual reposição dos direitos dos consumidores afetados; E, se aplicável, à aplicação das devidas medidas corretivas e sancionatórias. Agradeço desde já a atenção dispensada e fico ao dispor para fornecer qualquer documentação ou informação adicional que se revele necessária. Com os melhores cumprimentos, Filipa Andrade

Em curso

Precisa de ajuda?

Pode falar com um jurista. Para obter ajuda personalizada, contacte o serviço de informação

Contacte-nos

Os nossos juristas estão disponíveis nos dias úteis, das 9h às 18h.