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Problema reembolso seguro carro
Assunto: Prescrição de consumosExmos. Senhores,Em 16 de Março de 2019, foi efetuada a compra, através do site da Ryanair, do seguro de reembolso em caso de danos, comprado por mim, tendo como fornecedor do seguro: AXA, com o período de cobertura de 16 Mar 2019 a 18 Mar 2019. Segundo a política deste seguro referente ao reembolso em acaso de danos ou roubos, corresponde às exigências e necessidades dos utilizadores que pretendam a cobertura da respetiva responsabilidade de pagar os custos cobrados pela empresa de aluguer de automóveis, até 3.000,00 euros, em caso de danos ou perdas do veículo durante o período do aluguer. Ocorre que no dia 18 de Março de 2019 findo o prazo do aluguer da viatura, após ter feito a entrega da mesma, fui notificado de que a mesma viatura após uma minuciosa revisão a quando da recepção da mesma, foi detetada anomalias na viatura na parte exterior como: Guarda-lamas dianteiro direito danificado, Pneu dianteiro direito danificado. Pelo que saiba, a política do seu Seguro de reembolso em caso de danos funciona do seguinte modo: A empresa de aluguer de automóveis, BUDGET, irá reter uma caução num valor entre EUR100.00 e EUR600.00 no seu cartão de crédito para o caso de ocorrerem danos ou roubo. Se o automóvel não for danificado nem roubado, o valor da caução ser-lhe-á reembolsado na totalidade. Se o automóvel for danificado, a BUDGET irá reter a franquia para cobrir as despesas, mas poderá recuperar o valor total. E por Receberás os documentos da apólice num correio electrónico separado. Ora bem, diante disto, a BUDGET fez a devida retenção da franquia através de débito direito no meu cartão de crédito para cobrir as despesas. Os danos causados na viatura tiveram como custo de reparação o valor total de 476,43 euros, apesar do uso correto do mesmo. Prezados, após realizar a fase de reparação dos danos causados a viatura, despesas suportadas por mim, e consequentemente o processo de reembolso do valor pago a Budget, fui informado pela AXA que serei apenas reembolsado o valor de 179,95€, sendo que o valor pago na Budget para cobrir as despesas foi de 476,43€. Quando fiz a reserva através do site da Ryanair, escolhi pelo seguro premium e a mensagem que estava no site, dizia que seria reembolsado caso qualquer valor até 3000€ fosse cobrado na totalidade dos custos conforme supra.Diante do exposto, solicito o reembolso total do valor gasto na reparação dos danos causados na viatura, uma vez que com clareza: a vossa política diz que em caso de danos na viatura ou roubo, reter-se-á a franquia para cobrir as despesas, mas poderá recuperar o valor total. Aguardo vossa resposta por escrito.Já foram enviados e-mails e já liguei várias vezes para a Ryanair para tentar resolver o problema, mas até agora nada foi resolvido.
Cobrança abusiva de portagens
Exmos. Senhores,Após ter sido interpelado pela Autoridade Tributária para proceder ao pagamento de coimas relativas a falta de pagamento de portagens na Via Livre SA (A22), processo executivo nº 1058201906000007536, instaurado com base na certidão de dívida nº 10058201901142372 / 2019/8059078, no valor de 103,37€, constato que, de forma abusiva, a Via Livre SA emite certidões de dívida para a AT em valores absurdos e quase em individual por passagem na portagem, para períodos temporais muito próximos, tendo o ora exponente já pago diversas coimas acima desses valores, em favor da AT.Na certidão de dívida não vem esclarecida a data das passagens na portagem, sendo certo que nem eu nem a minha esposa recebemos qualquer carta com Aviso de Recepção - nem tão pouco simples - para procedermos ao pagamento. A morada à data do título executivo era a mesma, e o livrete do carro também consta com essa informação.Tendo dúvida em relação à prescrição desses pagamentos, bem como quanto à falsidade de assinatura do(s) AR(s), solicitei esclarecimento acerca das datas das passagens à Via Livre bem como à AT, aguardando resposta.Além do mais, o reclamante possui dispositivo Via Verde com pagamento automático das portagens e, à data, não tem qualquer valor em falta. Assim, serve a presente missiva para que me ajudem a perceber se é legal a cobrança que me estão a fazer.Refira-se que, situação semelhante tem vindo a ser recorrente, nomeadamente: em 20.05.2018 + 20.08.2018 + 01.10.2018 e 04.01.2019, além da presente, na qual me foram igualmente cobradas dívidas de portagens de 2014 + coima da AT, o que considero, de todo abusivo, ficando o ora reclamante prejudicado em valor próximo dos 500€ no total, em favor da AT.Com os melhores cumprimentos,José Carlos Severino G. Santos
Entrega de Equipamentos
O motivo da minha queixa prende-se com um contrato que mantive com a MEO há mais de 3 anos.Quando desisti do operador, optei pela opção da recolha no meu domicilio dos respectivos equipamentos. Recordo que agendamos vários dias para a recolha dos mesmos através de uma outra empresa subcontratada pela MEO, mas que nunca cumpriram com os agendamentos. Até que recebo uma fatura, a cobrar o valor dos equipamentos. Contactei os serviços variadíssimas vezes e no final optei pela opção de entrega na loja dos referidos equipamentos por forma a resolver a situação.Da primeira tentativa de entrega na loja da MEO no Centro Comercial La Vie no Funchal, deparei-me que não me entregariam qualquer comprovativo de entrega dos equipamentos, pelo que achei que não estavam reunidas as condições para a minha protecção. Voltei a ser contactado por forma a agilizar a situação, em que manifestei telefonicamente que só entregaria mediante um documento como os havia entregue.Salvo erro no dia seguinte, após confirmação que me entregariam documento, entreguei na mesma loja um saco com os equipamentos todos mediante documento que referenciava todos os equipamentos.Para meu espanto, após 3 anos creio eu, sou contactado pela INTRUM, a existência da dívida, à qual sou apanhado de surpresa.Recordo-me que fiquei com o tal documento, mas que não encontro ao fim destes anos todos.Será que me podiam ajudar contra esta empresa que não registou todos estes fatos, inúmeros contactos, conversas gravadas onde se poderia constatar que não devo nada a essa empresa?Grato,
Cobrança da viagem indevida
Olá, como vai?No dia 10 de agosto, o motorista da Bolt fez o caminho errado até o trajeto solicitado e o preço aumentou em € 17,25, contabilizando um total de € 30,25.Entrei em contato com eles, solicitando reembolso do valor, pediram-me para tirar selfie com o meu Id, fiz conforme o solicitado e responderam que eu já havia ganho dois cupons e que não iriam poder mais me reembolsar. Um cupom no valor de € 10,00 e outro no valor de € 5,00. Entretanto não tinha sido informado sobre os cupons como forma de reembolso e quando reforcei que queria o reembolso. Falaram o seguinte. - We see that my colleague had reach you regarding the coupons, and if you had a preference to being refunded rather than getting the coupons you should have said so to my colleague at the time of the restitution.Até o presente momento não fui reembolsado e estou me sentindo enganado e prejudicado pela empresa. Anexei a fatura e a conversa completa que tive com o suporte deles.Obrigado.Marcelo
Fatura de peças
Venho por esta comunicar o seguinte...Empresa AutoDoc, ao efetuar uma encomenda atraves da aplicação Android, o total que é mostrado ao cliente não corresponde ao valor debitado se o pagamento for efetuado por paypal, no meu caso um valor final de 597€ passou a 622€
Más condições e incumprimento do anunciado
Eu e a minha companheira fizemos uma reserva para o festival Paredes de Coura 2019 de uma tenda Quibi da Sleep Em All, cujo aluguer custou um total de 260 euros. As condições anunciadas são a de uma “casa de madeira”, com “2 camas compostas por estrados de paletes e colchões personalizados Sleep Em All”, inserida numa área reservada do campismo, com WC e chuveiros próprios e entrada controlada (informação retirada do site).Desde o início tudo foi falhando. Para começar, os estrados anunciados não existiam, e quando questionámos a colaboradora que nos recebeu sobre isso foi-nos dito simplesmente que o que havia disponível eram só os colchões.A tenda que nos deram não tinha minimamente as condições anunciadas: o isolamento era nulo, entre o chão e as paredes havia um espaço de mais de 2cm por onde entrava a relva, a terra e todo o tipo de insectos e nas paredes e tecto as frinchas eram várias, o que fazia com que a tenda fosse um forno nas horas de maior calor e um gelo tremendo durante a noite, tornando impossível que se dormisse lá com o mínimo de conforto. De todas as vezes que acampei, no mesmo festival, nunca tive problemas com bichos a entrarem na tenda fechada e nunca senti tanto frio durante a noite, portanto era um problema da estrutura em si. No segundo dia do festival, uma das janelas da nossa tenda estava aberta, quando a tínhamos deixado fechada. Felizmente, nada nos levaram.Isso remete-me para o segundo ponto: o controlo de entradas nunca existiu. Ninguém estava na entrada do glamping a verificar coisa nenhuma, encontrando-se apenas 2 colaboradores (ou, durante a noite, só 1) na tenda do check-in, que é afastada da porta e de onde é impossível verificar pulseiras ou seja o que for, muito menos de noite no escuro. A prova disso foi o progressivo instalar de tendas normais no espaço do glamping, à medida que o festival avançava. Quando falámos disso aos colaboradores, a resposta que nos deram foi que a organização do festival não fornecia seguranças para a entrada do glamping (como se a segurança à porta do glamping não fosse uma condição anunciada pela Sleep Em All, que é quem cobra o dinheiro como contrapartida desses benefícios).O que acabou por acontecer foi dormirmos no carro em todas as noites e fazer check-out antes do fim do festival, tendo gastado quase 300 euros por um serviço que anunciava condições e conforto que nunca cumpriu. À saída fomos ter com os dois rapazes que estavam na tenda do check-in para tentar falar com alguém responsável no sentido de pedirmos um reembolso e eles tentaram contactar os superiores, mas ninguém atendeu os telefones. Resultado: falham aos clientes e não estão ali para dar a cara.É evidente que um campismo, por mais glamping que seja, é sempre um campismo e não se espera dele um conforto igual a uma casa ou um hotel. Mas o mínimo que se pede é que, cobrando a exorbitância que se cobra e anunciando determinadas condições, essas condições sejam cumpridas. Entende-se isto como elementar e basilar em qualquer transacção comercial. Anunciar o que não se tem e não se fornece é ludibrio, é enganar as pessoas. É uma atitude lamentável e que não é digna duma empresa séria.
Devolução não efectuada
Venho por este meio pedir ajudar uma vez que em Novembro de 2018, comprei uma mala na loja online da bimba y Lola e em maio 2019 levei a mala a loja bimba y Lola do colombo a pedir ajuda o que podia colocar na mala pra que a mesma ficasse com um melhor aspecto. A funcionária informou me que a mesma tem garantia de 2 anos e que precisa de ir para o departamento de qualidade pois não apresenta a qualidade das malas da marca. Em junho de 2019 recebo um e-mail com um comprovativo a dizer que iam fazer a devolução do valor da mala para a minha conta. Estamos a dia 18/08 e ainda não recebi qualquer valor. Já contactei e desloquei me vezes sem conta as lojas de Cascais e colombo também com o apoio online e a resposta é sempre a mesma que o problema era do meu banco.Dirigi-me ao meu banco no qual me espanto e não tem qualquer transação pendente ou rejeita pela parte da loja, desloco me assim novamente a loja e dizem que o problema é do banco. Já passou 2 meses e tal desde que a devolução iria ser feita e nada. Ninguém consegue ajudar nesta situação nem a própria marca em Portugal. Venho por este meio pedir a ajuda da DECO para ajudar nesta situação.
Problema ACP assistência em viagem
Bom dia, serve a presente para registar o meu descontentamento com a situação que vivi no passado 14/08/2019.Sou o sócio nº 7020. NIF 130409464Tive um problema mecânico na minha viatura na Nacional 8 Torres Vedras-Lourinhã.Solicitei um reboque que me informaram estaria cerca de 50 minutos depois no local, o que se verificou.Tudo correu bem mas o carro seria transportado para a oficina Auto Negrais que no momento se encontrava encerrada. Assim, foi considerado adequado que eu e a minha esposa acompanhássemos o veículo no reboque para o recepcionarmos aí e recebermos a chave, e só em Negrais solicitarmos um táxi para nos levar a casa.Assim aconteceu.Chegados a Negrais cerca das 18h30, telefonei a pedir o transporte a casa o qual me foi enviado apenas às 20h30, 2 horas depois. Pelo meio estivemos à porta de uma garagem encerrada, no meio de um descampado, isolado, com um frio enorme por estar a aproximar-se a noite, sentados num muro. Fizemos 8 chamadas para o ACP, pagas, e que a certa altura me esgotaram o plafonf extra do telemóvel. Nestas 8 chamadas que tiveram um custo de 7,93€+IVA, íamos tendo sucessivas respostas: Vai já Está a caminho Não está nada registado Já vou comunicar etc. etc. mas nada acontecia. Até de um táxi de Torres Vedras accionado por vós e que, ao saber que estávamos em Negrais, disse que não podia fazer o serviço. Mas disse-nos a nós apenas!!! e até às 20h, quando esgotei o saldo do telemóvel, nada se passou excepto frio, fome e nervosismo. Devo notar que tenho 75 anos, sou cardíaco e diabético e me encontrava num local isolado, de onde não poderia chegar a nenhum sítio a pé pois tenho dificuldades de locomoção.Esta situação foi finalmente resolvida, porque se encontrava no local a minha esposa que, cerca das 20h15 ligou do telemóvel dela, explicou de novo a situação, exprimindo o seu desagrado e registando que, se ficasse de noite, o que já estava a acontecer, e se houvesse um problema grave com a nossa situação ou saúde, responsabilizaria o ACP por tudo o que acontecesse. Então, finalmente, alguém acordou e resolveu a situação tendo chegado ao local, sendo 20h30, um táxi que nos transportou a casa. Surrealista esta situação e inacreditável, pois tinha estado horas antes a comentar com a minha esposa a excelência do vosso atendimento em mais de 50 anos de associado.Com os meus cumprimentosJoão Belém
Troca de camarotes no MSC Lírica
Venho, por este meio, comunicar a V. Exas. que, entre o dia 2 e o dia 9 do corrente mês de agosto, fiz com a família o cruzeiro MSC Lírica, com saída de Veneza (reserva nº 33757785).Esta experiência não decorreu da melhor forma, por exclusiva responsabilidade da MSC cruzeiros, como passo a descrever:1. Fiz a reserva de 2 camarotes vista mar, na Experiência Fantástica,tendo escolhido os camarotes nº8200 e nº8196 (lado a lado, porque duas pessoas são octogenários e já com alguma dificuldade de orientação), mas quando me entregaram na véspera a documentação de embarque, apercebi-me que em vez do nº 8196 me foi atribuído o camarote nº 9281 (outro deck e lado oposto do navio). Reclamei logo junto da agência de viagens Geostar, que me informou desconhecer a razão e que não tinham recebido qualquer explicação da vossa parte. Quando fizemos o embarque em Veneza, apresentei reclamação ao balcão da recepção, ficando a aguardar uma explicação/solução. No 3º dia procurei uma resposta para o sucedido, onde apenas me foi dito que tinha sido por razões de segurança/logística (?!!!...) e que nada podia ser feito. Recordo que reservei 2 camarotes contíguos em Experiência Fantástica e nãoBella, tendo pago mais para poder escolher os camarotes. Como resultado, várias vezes o meu sogro andou perdido no barco e nós ansiosamente à procura dele.2. Na tarde do 3º dia, dia de navegação, fomos avisados que o itinerário iria ser alterado no dia seguinte. Já não iríamos a Santorini, mas sim para o porto de Piréus, alegadamente por más condições do mar em Santorini, mas que não impediu que outros navios lá ancorassem (este era o único porto do itinerário que não conhecia e que de facto me influenciou na escolha!!! Azar meu! 3. Resolvi adquirir o Pacote Easy (bebidas até 6,00€) conjuntamente com a minha mulher e pensei adquirir o pacote não alcoólico para os meus sogros, que normalmente não bebem álcool, mas como tinha uma única reserva de dois camarotes, foi obrigado a adquirir também o pacote easy para eles. Um pacote que considero uma fraude, porque das 64 bebidas alcoólicas, apenas podia escolher 4, das 32 cervejas apenas podia escolher duas, da lista de vinhos, podia escolher entre dois, etc. etc....já para não falar no ridículo de ver uma quantidade enorme de escolhas por 6,50 € (apenas mais 0,50€ !).4. Outros mais itens negativos, no meu ponto de vista, poderia aqui salientar, como a alimentação repetitiva no buffet, .... contudo, fico por aqui com este comentário, desejando que mereça a vossa melhor atenção, e assim, como o referem, possam melhorar os vosso serviços. 5. Eu e a família somos clientes de cruzeiros há vários anos, sendo este o nosso 13º cruzeiro no total e o 3º que faço na vossa companhia. No entanto, nunca tive uma experiência tão negativa como esta no MSC Lírica.Pelo exposto, desejo ser reembolsado no valor da diferença entre os camarotes com vista mar na Experiência Fantástica e a Experiência Bella´, porque, de facto, a MSC não respeitou as características específicas da categoria fantástica. Solicito também uma compensação pelos danos morais causados, podendo muito bem ser um voucher para amortizar num próximo cruzeiro vosso e assim ter oportunidade de mudar esta imagem negativa da MSC com que fiquei presentemente.Com os melhores cumprimentos,João Pereira
Revista pública e ilegal feita pela segurança privada
No dia 14 de Agosto do presente ano, dirigi-me à loja Jumbo na Maia, algo que faço quase diariamente. Ao entrar na área do hipermercado os portais acionaram um alarme, algo que já me tinha acontecido nos dias anteriores mas que me foi dito poder ser provocado pelos bilhetes Andante. Apesar dos alarmes terem tocado nos dois dias anteriores, na saída com compras eu conversei com a funcionária que me alertou educadamente acerca de certas etiquetas de roupa e do Andante. Assim sendo, para não me ver em situações embaraçosas, eu cortei etiquetas e deixei o Andante no meu carro. No entanto, no dia de hoje - 14/08/2019 - assim que entrei o alarme voltou a tocar mas eu continuei o meu percurso, fiz umas compras e tomei um café. À saída, após pagar as compras nas caixas automáticas, os portais accionaram o alarme novamente. Desta vez a funcionária de serviço chamou dois seguranças que me conduziram a uma zona que ladeia a entrada principal do hipermercado, sem qualquer tipo de privacidade, e começaram a pedir que fosse tirando os objectos pessoais que trazia numa bolsa a tiracolo. Ou seja, ladeado por dois seguranças, na maior entrada do supermercado por onde quase toda a gente entra, numa hora de bastante movimento, fui delicadamente forçado a colocar à vista de todos, os meus objectos pessoais ao mesmo tempo que era tratado como um suspeito de ter roubado. Quem passasse e visse a cena não poderia deixar de pensar outra coisa. Isto é um ataque grosseiro à dignidade de uma pessoa e é um acto ilegal pois os seguranças internos não podem revistar uma pessoa publicamente, sem razão aparente ou suspeita de ilegalidade, humilhando-a, deixando-a numa situação de impotência perante um acto que põe em causa a imagem e o bom-nome de quem nele se vê envolvido.Fiquei profundamente ofendido com o que me foi feito e tudo farei ao meu alcance para levar esta situação ao conhecimento das entidades competentes nestas áreas. Ninguém põe em causa a minha integridade moral! Esta queixa vai encontrar o caminho para os sítios certos. Este tipo de conduta por parte da segurança interna do hipermercado não tem qualquer tipo de respeito pelos clientes. Se têm prazer em ver o que outros trazem nos bolsos ou bolsas ou malas, então criem uma sala apropriada para o efeito ou criem um canal no YouTube para fetichistas de bolsas.Após a revista e de tudo que era objecto pessoal ter ficado espalhado em cima de uma pequena mesa, ficou decidido pelos dois seguranças que deveria ser um selo de segurança dentro do forro da bolsa e que nunca foi encontrado. O segurança passou um aparelho e disse-me que estaria desactivado. Mandaram-me à minha vida e ponto final.Nem um Desculpe!, nem um Estas coisas acontecem! Tenha lá paciência!. O que se passa com as pessoas hoje em dia? Já não há respeito pela dignidade de uma pessoa e ainda para mais de um cliente que lá vai há 9 anos? Mas mesmo que não fosse! Qualquer pessoa tem o direito ao respeito pela sua privacidade, integridade e bom-nome. É importante dizer que, apesar de ter ido a várias lojas com sistemas de alarme nestes mesmos dias, em nenhuma delas o alarme foi accionado.Se alguém envolvido na situação contestar o que eu acabei de escrever aqui, eu vou exigir que as gravações das câmaras de vigilância me sejam disponibilizadas. Eu não vou admitir mais nenhum ataque à minha dignidade e à minha imagem pessoal. O Jumbo preocupa-se imenso com a sua imagem pública mas a minha imagem vale tanto como a desta empresa, assim como a de todos os clientes que por lá passam e não pode estar sujeita a situações humilhantes como esta que acabei de viver.E é necessário reflectir sobre as metodologias da segurança privada nestes hipermercados. Eu não coloco em causa a legitimidade da empresa em proteger os seus bens mas tenho sérios problemas com a forma como o fazem. Até onde pode ir a segurança privada neste tipo de situações? Onde acaba a função da segurança privada e começa a privacidade e o direito à boa imagem e ao bom-nome do cliente? Se a Polícia pode revistar alguém apenas com um mandado de um juíz ou se existirem fortes evidências da prática de crime, então até onde pode ir a segurança privada? Um segurança privado pode estar num hipermercado com a mesma atitude com que se está numa discoteca, num campo de futebol ou num concerto de música? Estas perguntas precisam de ser respondidas.Termino a dizer que não há maus exércitos, o que há é maus generais. Se os funcionários se portam assim é porque a autorização vem de cima, da Gerência, todos muito doutos, muito orgulhosos da gaita-de-foles que engoliram. Os italianos têm um ditado: O peixe apodrece sempre da cabeça para baixo.Muito Obrigado!Joaquim Veiga
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