Reclamações públicas

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Reclamação Formal – Falhas no Atendimento, Comunicação Clínica e Tratamento Discriminatório

Exmos. Senhores, Venho, por este meio, apresentar reclamação formal sobre o atendimento e acompanhamento prestado ao meu avô, Sr. António das Neves Duarte, ao longo de várias idas às urgências e subsequente internamento no Hospital de Santo André – Centro Hospitalar de Leiria, entre os meses de maio e julho de 2025. Durante aproximadamente 15 dias consecutivos, o meu avô foi enviado repetidamente para casa após passagens pelas urgências, sempre com diagnósticos diferentes e prescrição de antibióticos distintos, sendo que retornava à unidade hospitalar no dia seguinte, ou no próprio dia, devido à persistência e agravamento dos sintomas. Desde as primeiras triagens, foi reportado (por mim e pela família) que o Sr. António apresentava soluços constantes provocados pela própria expetoração, o que indicava uma possível obstrução respiratória ou infeção. Apesar disso, não foram realizados os devidos exames complementares de diagnóstico nem observações aprofundadas, tendo sido sistematicamente desvalorizadas as nossas preocupações. Durante este processo, senti-me repetidamente desrespeitada e discriminada pelo meu aspeto físico (tatuagens visíveis), sendo tratada com indiferença, ignorada nas minhas tentativas de comunicar com a equipa médica e impedida, em todas as ocasiões, de acompanhar o meu avô — apesar de ele se encontrar em estado avançado de Alzheimer, sem capacidade de fala, compreensão ou expressão de necessidades básicas. Acresce que, em determinado momento, foi-me insinuado que as idas recorrentes ao hospital aconteciam porque eu “me queria livrar do meu avô”. Essa afirmação é completamente falsa, ofensiva e inaceitável, revelando um juízo precipitado, injusto e profundamente doloroso para quem apenas procurava garantir cuidados dignos e adequados a um familiar em situação de vulnerabilidade extrema. Após estas idas e vindas, o meu avô acabou por ser internado no serviço de Pneumologia com um diagnóstico de infeção pulmonar grave, sendo posteriormente transferido para Medicina Interna, onde me foi dito que “nas urgências foi feita uma asneira” ao tê-lo mandado para casa em diversas ocasiões, e que o seu estado era crítico, podendo falecer dentro de poucos dias ou sobreviver com limitações severas — dependente de um “milagre”, nas palavras utilizadas. Após a sua alta da Medicina Interna, fui informada de que a médica responsável tinha removido toda a medicação que o meu avô tomava habitualmente, incluindo aquela relativa ao tratamento da demência. Ao questionar os profissionais de enfermagem sobre essa decisão, foi-me dito que, segundo indicação médica, o meu avô “não possuía qualquer demência” e, por isso, não necessitava de medicação. Tal afirmação é absolutamente falsa e contrariada por relatórios médicos emitidos pelo neurologista que o acompanhou, os quais confirmam, de forma inequívoca, o diagnóstico de doença de Alzheimer em estado avançado. Durante todo o internamento, sempre que tentei contactar diretamente a médica responsável, fui informada que ela não se encontrava presente, ou as minhas chamadas eram desligadas sem qualquer justificação. Houve um dia — cuja data não consigo precisar — em que liguei seis vezes para o hospital para tentar falar com a médica, tendo as chamadas sido sempre interrompidas. Cerca de 20 minutos depois, o hospital contactou-me a informar que o meu avô ia ser transferido para Alcobaça. Quando questionei para onde e por que motivo, a senhora que me atendeu mostrou-se surpreendida por eu não saber, afirmando que “o hospital já me deveria ter contactado durante a manhã”. Segundo a mesma profissional, a razão da transferência seria “por estar mais perto da família” — argumento que me foi comunicado apenas no momento da decisão, sem que eu tivesse sido previamente consultada ou sequer informada com a devida antecedência. Após a transferência, desloquei-me pessoalmente à unidade hospitalar de Alcobaça, onde constatei que a medicação do meu avô, deixada por mim em Leiria, não tinha sido enviada com ele. Quando contactei o Hospital de Leiria, foi-me dito que teria de resolver o assunto diretamente com Alcobaça, mesmo sabendo que os pertences e a medicação tinham ficado no Hospital de Leiria. Esta falta de comunicação, articulação e cuidado é absolutamente inaceitável. Toda esta sequência de falhas demonstra uma grave desorganização institucional, uma falta de empatia com o doente e a família, e uma profunda desvalorização da dignidade de uma pessoa idosa, não autónoma e sem capacidade de se exprimir verbalmente. Perante tudo o exposto, venho: Solicitar uma avaliação interna às falhas assistenciais e comunicacionais ocorridas durante as urgências, o internamento e a transferência; Reforçar a necessidade de formação das equipas na abordagem a doentes com demência avançada e no respeito pela comunicação com os familiares; Solicitar a análise da conduta discriminatória, desumana e negligente de que fui alvo, enquanto cuidadora, e que prejudicou gravemente o bem-estar do meu avô. Apresento esta reclamação com o objetivo de defender a dignidade do meu avô, proteger outros utentes que possam enfrentar situações semelhantes e contribuir para uma melhoria real na qualidade dos cuidados prestados por esta instituição pública de saúde. Aguardo resposta formal a esta exposição, dentro do prazo legal. Com os melhores cumprimentos

Encerrada
S. N.
10/07/2025

Encomenda não recebida

Fiz uma encomenda de produtos no dia 27 Junho que supostamente vinha em 48 horas, recebi passando 3 dias um mail a dizer que havia problema de stock dos produtos e até à data não disseram mais nada. O mais estranho é que os produtos continuam disponíveis se fizer outro pedido. Já pedi explicações já pedi devolução do dinheiro e não respondem nada até hoje nem entrega nem devolução do dinheiro.

Resolvida
M. R.
10/07/2025

Recusa de reembolso

Exmos. senhores No dia 2 de Junho procedi a submissão do pedido de comparticipação de despesas relativas ao beneficiário Leonor Fradinho nº 26396173 (fatura em anexo), tendo recebido resposta no dia 20 de junho que as despesas não seriam comparticipadas, Informamos que a despesa apresentada não é passível de reembolso em Regime Livre, uma vez que não se enquadra no âmbito das Tabelas de Cuidados de Saúde do Regime Livre (comunicação em anexo). Dia 20 de junho contestei a recusa pedindo reavaliação do caso, anexando uma declaração médica a comprovar a realização destes atos médicos acima indicados. no dia 2 de julho, recebo nova resposta indicando novamente a recusa, sendo os motivos: - a não apresentação do documento com a discriminação dos tratamentos estomatológicos realizados. O documento agora em anexo, não tinha sido enviado uma vez que essas despesas já tinham sido apresentadas e comparticipadas. - Que nos atos terapêuticos em estomatologia, não se comparticipa piso de sala, exceto quando utilizadas salas de operação devidamente legalizadas. Assim sendo anexei um documento que comprova que os atos médicos foram realizados no Hospital de Jesus o qual possui uma sala de operações devidamente legalizada. Solicito novamente reavaliação do caso, em anexo os documentos referidos comprovativos.

Encerrada
E. V.
10/07/2025

Atraso

Prezados, Venho por meio deste expressar minha insatisfação com o atendimento recebido hoje. Minha consulta estava agendada para as 15h15, mas já se passou mais de uma hora e ainda não fui chamado. Procurei as recepcionistas para saber o que estava acontecendo, porém fui informado de que ela não tinham qualquer informação a respeito, o que demonstra falta de organização e de respeito com o paciente.

Encerrada

Alteração valores

Prezados, Venho, por meio desta, manifestar minha insatisfação e solicitar uma resposta clara e definitiva acerca de uma situação que venho tentando resolver há semanas, sem sucesso. Sou beneficiária de um plano de saúde cuja rede de atendimento inclui a AdvanceCare. Realizo sessões de terapia da fala na Policlínica Vilas de Palmela, localizada em Palmela, que está devidamente credenciada à vossa rede. Até recentemente, o valor da consulta sempre foi de 20€, mas, sem qualquer aviso prévio, a clínica passou a cobrar 27,50€. Ao entrar em contato com a AdvanceCare para esclarecimentos, fui informada de que a responsabilidade pelos valores seria da seguradora Generali Tranquilidade. Entretanto, ao contactar a seguradora, fui informada de que o valor estipulado para a terapia da fala seria de 16€, o que contradiz os valores que venho pagando desde o início do tratamento. A clínica, por sua vez, afirma estar apenas seguindo a tabela de valores do seguro, sem conseguir fornecer qualquer documento ou explicação clara sobre essa mudança. Ou seja, há uma evidente falta de alinhamento entre AdvanceCare, Generali Tranquilidade e a clínica credenciada, e o consumidor é quem está sendo prejudicado. Já entrei em contato com todos os envolvidos diversas vezes e, até o momento, não obtive qualquer solução concreta. Solicito, com urgência, um esclarecimento oficial por escrito e a regularização do valor cobrado pelas consultas, bem como o reembolso dos valores pagos a mais, caso se confirme o valor correto informado pela seguradora. Já entrei em contacto inúmeras vezes e ninguém forneceu-me esclarecimentos e solução. É assim que tratam os clientes, isso è inadmissível

Resolvida
P. D.
09/07/2025

ENCOMENDA NÃO RECEBIDA

Exmos. Senhores, Derivado a este caso em que foi a primeira vez que fui burlada, me tornei sócia subscritora da Deco a quem venho recorrer pelo seguinte: No dia 21-6-2025 efectuei pela 1a vez uma encomenda de uma embalagem de Centrum no site da Loja Saude, ao que efectuei o pagamento para o envio urgente tendo pago (para o envio ser urgente cerca de 7€ adicionais apenas para o efeito repito para o envio urgente). Enviaram vários mails a informar quer estavam a "tratar da minha encomenda com todo o carinho", mas como a mesma ao fim de algum tempo ainda se encontrava em "estado de processamento", sem que fosse enviada, eu enviei um e-mail para a referida empresa a solicitar informação de porquê o atraso no envio do Centrum. Como não responderam, fui ver ao portal da queixa e verifiquei que existiam tantas queixas contra esta empresa que percebi que havia sido burlada. Até à data não me enviaram resposta ao meu mail e nem o produto. Enviaram descaradamente um mail a dizer que tinha acumulado 1€ na minha compra e que podia desconta-lo se fizesse outra compra até ao dia 20-9-2025 (isto é o cumulo do descaramento). Como tive ir a outro lado para comprar Centrum, pois não podia ficar sem o suplemento, PRETENDO AGORA QUE IMEDIATAMENTE A LOJA SAUDE ME DEVOLVA O TOTAL DO MONTANTE PAGO PELO PRODUTO E SEU ENVIO, NO VALOR TOTAL DE 27,18€. CASO O MONTANTE NÃO SEJA DEVOLVIDO, IREI IMEDIATAMENTE FAZER QUEIXA NA POLICIA. ACRESCENTO QUE PELAS QUEIXAS QUE VERIFIQUEI ESTA EMPRESA CONTINUA A OPERAR E A BURLAR TODAS AS PESSOAS QUE NELA CONFIARAM E AINDA TÊM O DESCARAMENTO DE ENVIAR PONTOS DE SALDO PARA SE VOLTAR A LÁ COMPRAR ALGO QUE NUNCA CHEGAM A ENVIAR. QUE AQUI FIQUE ESCLARECIDO EU NÃO PRETENDO O PRODUTO MAS PRETENDO A DEVOLUÇÃO DO MONTANTE PAGO DE IMEDIATO. MUITO ME ADMIRA QUE NINGUÉM COM RESPONSABILIDADE TENHA FEITO NADA PARA IMPEDIR QUE ESTA EMPRESA ESTEJA ABERTA COM UM SITE COM ANUNCIOS EVIDENCIADOS NA 1A PAGINA E A OPERAR E A ENGANAR QUEM NELA FIZER ENCOMENDAS.

Resolvida Pedido de intervenção à DECO PROteste
A. P.
09/07/2025

Impossibilidade de cancelar contrato da oralmed

Boa tarde, venho por meio deste comunicar que aceitei fazer credito para tratamento dentário ( na oralmed) inicialmente pensei que o valor era um, quando o banco montepio enviou o valor do credito achei demasiado alto. E infelizmente me foram reduzidas horas de trabalho, comuniquei a oralmed que queria cancelar o plano porque já não tinha condições financeiras para dar continuidade. Entretanto, o único tratamento realizado tinha sido uma limpeza nos dentes. A oralmed não aceitou o cancelamento e informaram que teria que pagar 300 euros ou mais... Por abertura do processo. quero pedir ajuda para cancelar este contrato, eu me recuso a pagar porque não fui eu que recebi o empréstimo...

Encerrada
C. C.
09/07/2025

Quero cancelar meu contrato

Venho por este meio pedir o cancelamento do contrato com a Medicare. O contrato foi celebrado em 12 de fevereiro de 2019 via telefone onde fui contactado por um comercial e não existiu qualquer confirmação escrita desta adesão, nem sequer tive acesso às condições contratuais por escrito. Tendo em conta que nunca tinha recebido nenhum contrato muito menos a minha assinatura em qualquer documento, procedi apenas à anulação do débito direto. Desta forma, a única coisa que a medicare tinha era uma permissão de débito direto. A partir do momento em que cancelei o mesmo, não tenho qualquer dívida ou encargo com a referida empresa. Invoco assim o Decreto-Lei nº 24/2014, de 14 Fevereiro, Artigo 5º, nº 7 (que transpõe a Diretiva nº 2011/83/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativo aos direitos dos consumidores), particularmente o art.5º/nº7 no qual é referido que “Quando o contrato for celebrado por telefone, o consumidor só fica vinculado depois de assinar a oferta ou enviar o seu consentimento escrito ao fornecedor de bens ou prestador de serviços “.

Encerrada
C. N.
09/07/2025

Encomenda não recebida

Já passaram várias semanas e a encomenda não foi recebida nem respondem a nenhum mail. Enviaram um código dos CTT falso

Encerrada
M. V.
08/07/2025

legalidade na compensaçao

A minha vizinha de 72 anos foi fazer um teste auditivo , se saiu de lá com 2 próteses auditivas no valor de 5400euros , nem ela tem dinheiro para as pagar nem sequer ouve mal tem apenas problema nos cristais, só em casa e que viu o problema que se tinha metido , entretanto fiz a develoção ,porque tem 14 dias para devolver ,mas tem outra situação que tenho duvidas no contrato esta que tem direito a uma compensaçao de 300 euros mais 500 euros de compensaçao sobre o trabalho deles , isso e legal

Encerrada

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