Reclamações públicas

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A. M.
04/01/2017
MEO

Problema com renegociação de contrato

Até ao dia 2 de janeiro de 2017, tinha um serviço da Portugal Telecom, através do serviço MEO, com um pacote M4O, com 2 telemóveis associados, sem fidelização. Por motivo do valor elevado da fatura tentei renegociar o contrato. Após várias tentativas de contacto mal sucedidas (apesar dos custos cobrados), dirigi-me, no dia 3 de janeiro à loja da MEO, em Santiago do Cacém, no sentido de cancelar o contrato por estar muito insatisfeita com os serviços prestados, sobretudo pelas dificuldades de contacto e da falta de “apoio ao cliente”.A partir da loja MEO foi estabelecido um contacto com o departamento de renegociação, a cuja operadora pedi o cancelamento do contrato.Desde logo se iniciou um processo de desincentivacão ao cancelamento, através da apresentação de várias opções de contrato às quais fui sempre recusando. A conversa prolongou-se por quase uma hora com perguntas e respostas consecutivas associadas ao exercício de uma grande pressão e manipulação para a aceitação de novas condições. O cansaço e o tempo decorrido acabaram por me fazer ceder a uma das opções, a mais barata, para contratualizar o serviço de telefone fixo, internet e televisão mas sem os telemóveis. Depois de esperar largos minutos, a operadora informou-me que eu iria receber um SMS sobre a alteração das condições. Com efeito recebi, pelas 14,26h, um SMS com o seguinte texto: “MEO: Obrigado pela sua preferência. Enviamos condições acordadas para o seu e-mail/morada. Para confirmar e avançar responsa a este SMS com SIM 186933...…”. Com efeito recebi um e-mail, à mesma hora, como referia o SMS. Consultado o e-mail, verifiquei que nem todas as condições e vantagens anunciadas na chamada telefónica, estavam refletidas no texto, pelo que fiquei com sérias dúvidas sobre a proposta apresentada e não confirmei o contrato como solicitava o SMS e referia o e-mail (por se tratar de uma chamada feita por um comercial, a partir da loja MEO) - Ver texto que anexo.Contudo, mesmo sem ter confirmado, as novas condições contratuais foram desde logo aplicadas, nomeadamente através do cancelamento da rede nos telemóveis, a partir das 15,06 h, com transferência para “meo8” (?) (novo SMS do MEO).Mais tarde tentei contactar os serviços do MEO através do “apoio a cliente” com o nº 16200 para esclarecer o assunto. Após 3 tentativas, com meia hora de espera em cada uma delas (e com custos associados), desisti. Nessa altura mandei um SMS resposta ao SMS do MEO, com o seguinte texto: “A minha resposta é não. Agradeço que reponham os serviços anteriores pois eu não estou de acordo com a vossa proposta. Estou a tentar falar com o departamento de renegociação há cerca de duas horas. Não há paciência. Por favor contactem-me.Hoje, dia 4 de janeiro, cerca das 13,00 horas, voltei à loja do MEO para reclamar do facto de terem accionado as novas condições sem que eu as tivesse formalmente aceite como, aliás, era solicitado no mail e no SMS que recebi no dia 3 de janeiro.Nesta altura sou informada pela operadora que o que contava para o efeito de aceitação era a chamada telefónica e que o pedido feito no SMS era uma simples formalidade. Em conclusão, neste momento estou refém de um contrato que não formalizei e com o qual não estou de acordo, pelo que quero rescindir ou alterar. Não posso aceitar que, não tendo respondido ao SMS nas condições referidas, possa o MEO, de forma arbitrária, cancelar os telemóveis e alterar as condições previamente existentes.Agradeço o seguimento da reclamação.

Encerrada
P. L.
29/11/2016

Não cessaram o contrato no prazo devido e não me respondem aos e-mails

Exmos Srs.Eu, Pedro Lopes Coimbra Vidal Pinto, venho por esta via expor-vos os seguintes factos:1 - No dia 1/10/2015 celebrei um contrato, com as Paginas Amarelas, que anexo2 - Como indicado no contrato este é válido por 1 ano, até Outubro 20163 - A clausula numero 4 das Condições Gerais do contrato indica que: “A denuncia deve ser efetuada, por escrito, com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias, em relação à data do temo do período de vigência inicial do Contrato ou de qualquer uma das suas renovações, sem prejuízo do cumprimento integral do plano financeiro discriminado nas Condições Particulares”4 - Como comprova pdf em anexo no dia 28/08/2016 enviei um e-mail para as Páginas Amarelas para informar que pretendia que o contrato fosse dissolvido no final do período de vigência do mesmo.5 - Nunca recebi qualquer resposta a esse e-mail.6 - No dia 8/10/2016 enviei novamente 2 e-mails e no dia 28/10 outro e-mail que nunca me responderam.7 - Como comprova o anexo no total enviei 4 e-mails sobre a cessação de contratos que nunca me responderam.8 - Apesar de ter cumprido com a clausula 4ª das Clausulas Gerais as Paginas Amarelas ainda não cancelaram o serviço9 - As Paginas Amarelas já me enviaram 2 facturas após o termino do contrato (FT A/634573008 com data de emissão de 23/10/2016 e a FT A/636628782 com data de emissão de 22/11/2016)10 - Uma vez que estas facturas foram emitidas após o termino do contrato não efectuei o pagamento das mesmas11 - No dia 18/11/2016 o Sr. Pedro Hilário do departamento e controlo de credito e cobranças da empresa enviou-me uma carta a solicitar o pagamento da factura FT A/634573008 com data de emissão de 23/10/2016, ou seja, após o termino do contrato12 - Nos últimos dias tenho recebido chamadas telefónicas da Srª Cláudia Pereira com o intuito de agendar uma reunião para sobre o contrato13 - Considero que não há motivo para perder o meu tempo com reuniões quando a decisão de cancelar o serviço está tomada e foi comunicada as Páginas Amarelas dentro do prazo previsto nas Condições Gerais sem que a empresa sequer se dignasse a responder-meApós a apresentação dos factos venho requerer que as Páginas Amarelas se dignem a:1 - Cancelar o serviço2 - Anular todas as facturas emitidas após o termino do mesmo3 - Reconhecer que não tenho qualquer dívida pois as facturas não pagas são de data posterior ao termino do contrato4 - Me respondam, por escrito, aos e-mails enviados deixando de me contactar telefonicamente para o agendamento de uma reunião onde pretendem impingir-me a continuar com o contrato5 - Um pedido formal de desculpas por nunca me responderem e por tentarem à força que continue com um serviço que não pretendoCaso estes 5 requerimentos não sejam cumpridos até ao dia 6/12/2016 não me restará outra opção senão entregar o caso às instancias jurídicas competentes, solicitando inclusive uma indemnização por todo o transtorno, stress, desgaste psicológico e perda de tempo que este processo me causou.Com os melhores cumprimentos,Pedro Lopes Coimbra Vidal Pinto

Encerrada

Atraso de encomenda CTT

Venho, por este meio, apresentar uma queixa a propósito dos serviços dos CTT (Correios de Portugal, S.A.), agravada pelo facto de ser uma situação recorrente: atrasos de encomendas enviadas através dos CTT e retenção por tempo indeterminado nos serviços aduaneiros de Lisboa, onde se processa à abertura dessas mesmas encomendas (chegando danificadas ao destinatário). Apesar de já ter feito queixa por escrito directamente no balcão dos CTT, nunca recebi nenhuma resposta ou justificação para os meus envios serem repetidamente embargados. A situação presente corresponde a uma encomenda proveniente da Suíça (encomenda registada com o n. RC684828682CH), enviada para Lisboa através dos serviços postais suíços (Lausanne - cidade onde me encontro a residir), em tudo similar às experiências passadas. Cronologia do envio: - Segunda-feira 7 de Novembro (15:08) - entrega da encomenda em Lausanne (Dépôt 1, 1000 Lausanne) - Terça-feira 8 de Novembro (02:33) - encomenda é expedida (8010 Zurique) - Terça-feira 8 de Novembro (22:34) - encomenda chega a Portugal (PTLISA) - Quarta-feira 9 de Novembro (08:46) - encomenda é enviada para a alfandega (PTLISA) Hoje, dia 21 de Novembro, o destinatário da encomenda dirigiu-se ao balcão dos CTT de Caneças (Rua do Lagar nº 2 A, 1685-999 Caneças), com o objectivo de chamar a atenção para o atraso de duas semanas, período em que encomenda esta retida na alfandega. Não foi apresentada nenhuma justificação e sugerido que se apresentasse queixa por escrito directamente no balcão. No entanto, esta é a terceira vez que uma encomenda enviada por mim para este mesmo destinatário fica retida na alfandega durante um período indeterminado de tempo, sem que me seja fornecida qualquer explicação do sucedido. Devo relembrar que todos os elementos enviados são minuciosamente controlados pela alfandega suíça, sendo cada encomenda acompanhada da etiqueta com descrição detalhada da mercadoria e respectivo valor. Finalmente, depois de explicar a situação de forma repetida e insistente, a funcionaria simplesmente respondeu ...se o pacote ainda esta retido é porque provavelmente estão a verificar se vocês são terroristas.... Desde já, considero esta afirmação uma extraordinária falta de ética!Parece-me que existem aqui demasiados erros para uma empresa da dimensão dos CTT, sendo o mais grave o facto das entregas serem sucessivamente retidas na alfandega e consequentemente chegarem danificadas e com várias semanas de atraso ao destinatário. A exposição dos motivos para esta situação continua a ser ignorada pelos serviços dos CTT e lamentavelmente, nada esta a ser feito para evitar uma nova ocorrência deste género.Sem outro assunto de momento, subscrevo-me, apresentando os meus melhores cumprimentos,

Encerrada
R. F.
15/11/2016

Serviço de Internet e TV indisponível na zona de Braga há mais de 20 horas

Bom dia,o meu número de conta da vodafone é o 311059564, estou desde cerca das 14h da tarde de ontem sem internet nem TV na morada de Braga.Uma vez que estou envolvido em projectos no estrangeiro e trabalho muitas das vezes a partir de casa, esta situação está a tornar-se incomportável, até porque tive que usar o serviço de dados moveis, tendo já esgotado o plafond.Já tentei por várias vezes contactar a vodafone pelos números 16912 e +351 911 691 200, assim como o 16913 e 1214 (todos estes números listados na pagina da vodafone) e é sempre impossível.

Encerrada
T. M.
04/11/2016

Problema com aluguer de filmes (aluguer não bloqueado)

No dia 02-11-2016 eu e o meu marido (Ricardo Filipe Nunes Soeiro Marques, titular do contrato com a Vodafone) apercebemo-nos que o nosso filho tinha alugado vários filmes no serviço de videoclube da Vodafone desde o dia 29-10-2016. Foi um total de 12 filmes no valor total de 43.42€. Uma vez que os filmes tinham sido alugados sem introdução de nenhum pin contactámos logo a Vodafone para perguntar por que motivo este serviço não estaria codificado. Na chamada efetuada por volta das 20h para o serviço de apoio ao cliente, fomos informados de que todos os serviços estavam desbloqueados e que os pais é que deveriam aceder ao serviço de controlo parental e, com um pin bloquear todos os serviços que entendessem. O meu marido reclamou o facto de não ter conhecimento desta situação e que nem sequer tinha o pin para fazer o bloqueio. O assistente da Vodafone disse que iria transferir a chamada para um departamento que iria fornecer o pin. Estivemos durante 40 minutos a ouvir bip bip e ninguém mais atendeu o telefone. Fomos ao site da Empresa para retirar um email para fazer uma reclamação e qual o nosso espanto quando verificámos que a Vodafone não tinha nenhum email disponível. Fomos então à página do facebook e fizemos uma reclamação (02-11-2016 às 20h40m). 10 minutos depois um funcionário respondeu que a reclamação deveria ser efetuada num formulário (colocado em anexo). O meu marido enviou logo a dita reclamação. Até agora não houve nenhuma resposta.Achamos inadmissível que a Vodafone não tenha o aluguer de filmes do videoclube e subscrição de canais bloqueados por defeito. O nosso filho tem apenas 7 anos e é portador de Perturbação do Espectro do Autismo, não tendo noção da gravidade dos seus atos. Já tivemos contrato com outras operadoras de telecomunicações e isto nunca sucedeu por era sempre pedido um pin para alugar filmes. Uma outra situação a reclamar é o facto de nunca ter sido efetuada a portabilidade do nosso numero fixo associado ao contrato. O comercial ficou de tratar do assunto, foi abordado mais do que uma vez e nunca a situação ficou resolvida (ainda hoje temos o numero provisório).

Resolvida
O. F.
25/10/2016

NIF 513823085

Exmos Srs.,No inicio do mês de Outubro fui contactada por um funcionário da NOS com a seguinte proposta:- deixar de ser cliente da MEO e tornar-me cliente da NOS no serviço de telemóvel (visto o meu contrato com a MEO estar prestes a terminar)- oferta de um Samsung pela mensalidade que foi referida na altura.Posteriormente, foram-me enviados os documentos necessários á assinatura do contrato e referente á portabilidade que foi devidamente assinada e enviada para o email: empresas@nosempresas.pt no dia 07/10.O telemóvel oferecido chegou logo, antes até do envio do contrato assinado.Após o envio do contrato assinado e documentos referentes á portabilidade, enviei nesse mesmo dia um email a questionar em quanto tempo a situação da portabilidade seria resolvida pelo que recebi um email de resposta (quase automática) que em 5 dias úteis a situação já estaria regularizada.No dia 19 de Outubro sem ainda ter recebido qualquer indicação quanto á portabilidade, voltei a ligar para o apoio ao cliente falei com o Sr. Duarte Raposo que me indicou que não tinham recebido qualquer documentação (da minha parte) em relação ao contrato ou á portabilidade. Insatisfeita com a situação e com o email enviado á minha frente informo que devido á situação de incompetência da NOS e pela forma com a relação comercial (ainda inexistente) mas já muito má, peço para que venham recolher o telemóvel oferecido e que a nossa (não) situação comercial fique por aqui.Sou reencaminhada para o departamento de Reclamações e sou atendida pelo Sr. Pedro Marinho que me explicou que não receberam qualquer documentação e que me pede muitas desculpas pelo sucedido, que não percebem o que aconteceu. Questiono o Sr. Pedro Marinho se quer que lhe faça o reencaminhamento do email com a documentação enviada no dia 7 de Outubro, indica que sim (faço o reencaminhamento com a indicação da data enviada inicialmente), eu aguardo, o Sr. Pedro diz que recebeu pede imensas desculpas e consegue convencer-me a aguardar mais 5 dias (pelo normal processamento da portabilidade) e assim ficar cliente da NOS.No dia de hoje, dia 25 de Outubro recebo um contacto do Sr. Pedro Marinho a dizer que afinal não recebeu qualquer documentação e continua a aguardar os meus documentos quanto ao contrato e á portabilidade. Obviamente farta desta situação indico que devido a tamanha incompetência NÃO QUERO SER CLIENTE DA NOS, ao que o Sr. Pedro Marinho indica que agora até posso desistir mas tenho de pagar o contrato todo?!?!? Afinal os documentos do contrato assinados estão em vossa posse ou não?!? Toda esta complicação deve-se ao facto de vocês indicarem que não receberam da minha parte qualquer documento assinado (visto que tanto o contrato como os documentos da portabilidade foram enviados no mesmo email).Ponto de situação, quero que venham recolher o telemóvel que ofereceram e NÃO QUERO QUALQUER LIGAÇÃO COMERCIAL COM A VOSSA EMPRESA. Primeiro aprendam a trabalhar.Aguardo recolha do telemóvel e nem mais uma tentativa de contacto para outro assunto que não seja a recolha do mesmo.Cumpts

Encerrada
C. T.
14/10/2016

Problema com Contencioso

Encerrei um contrato, que muitas vezes teve contas erróneas, com a NOS, no passado mês de Abril do presente ano. Este contrato só pôde ser fechado com as contas pagas, de acordo com informação prestada pelo Atendimento Vip, à época. No final do mês de Setembro (dia 23), chegou-me uma sms de um remetente Contencioso que indicava uma dívida de 31,21eur para com a NOS. Horas mais tarde, chegou-me uma outra SMS a pedir para ignorar a comunicação enviada. Na 2ª feira, dia 26, chega-me novamente a SMS a indicar a dívida. Quando fiz a chamada para o número indicado, pediram-me que pagasse uma conta relativa ao mês de Abril deste ano. Disse que desconhecia a conta, uma vez que não me chegou por outra via (nem CTT, nem sms, nem telefonema, nem email) e pedi que me remetessem via email a informação. Foi-me dito pela funcionária Sónia Carvalho que implicava o custo de 1,50eur (salvo erro). O email chegou-me à caixa de correio há 4 dias, com uma fatura - que não é detalhada. Respondi pedindo a fatura detalhada e não obtive nenhuma resposta. Entretanto, recebo hoje uma nova SMS do Contencioso a indicar que contacte com urgência para resolver o meu problema. Liguei de imediato, falei com Júlia Gouveia, que me indicou não terem recebido nenhum email da minha parte. Encaminhei para o email indicado. A verdade é que não só não sei exatamente a que se refere esta conta, como também estou a pagar juros por uma conta que não me chegou a seu devido tempo.

Encerrada

carta registada não entregue

foi-me enviada uma carta das aguas de coimbra com um valor de 7€ em atraso para pagar por correio registado simples, o que é certo é que nunca recebi essa carta apenas tive conhecimento quando os senhores das aguas bateram a porta para cortar a mesma.Tive de pagar o valor de 98€ para reativarem a agua o que não tem qualquer logica.fiz uma reclamação aos ctt da qual me responderam que a carta foi depositada na caixa de correio.isto não é resposta nem solução para o meu problema.

Encerrada
A. C.
03/10/2016

criação de dois contratos no meu nome sem minha autorização

Queria começar esta reclamação dizendo que o meu único contrato voluntário com a NOS havia sido terminado em 22 de Março de 2016, data em que a ordem de desligamento de serviço foi oficial, sendo que me facturaram serviço até 30 de Abril de 2016, ficando tudo pago e tudo saldado.O problema pelo qual venho fazer a reclamação começou no dia 12 de Setembro quando recebi em casa dois envelopes da NOS, cada um com seu contrato, com o meu nome, BI, NIF mas com instalação em duas moradas completamente desconhecidas à minha pessoa. O número telefónico listado no contrato não era o meu, mas sim, assumo o número da pessoa que fez o contrato em meu nome. O contrato indicava que o serviço já havia sido instalado no passado dia 3 de Setembro. Telefonei imediatamente para a NOS (departamento de cancelamento de contratos) e expus a situação. Na altura não me conseguiram explicar como é que tinha sido possível estes contratos serem criados, dado que não estavam assinados, e que era uma situação muito peculiar. A operadora do call center que me atendeu foi bastante prestável e apesar de não me ter conseguido explicar como é que aquilo tinha acontecido, disse que ia encaminhar para um departamento de contratos suspeitos e que iria dar a ordem para desligar o serviço. A operadora fez questão de me dizer que não tinha que me preocupar, porque não seria responsabilizada nem teria que pagar seja o que for, e que seria informada sobre a resolução do problema. Resolvi esperar uma semana para ver se me ligavam, mas como não o fizeram, e calhou receber uma fatura em casa da NOS correspondente a estes contratos, resolvi ligar no dia 20 de Setembro. Expus de novo o caso à operadora de Call Center que me calhou, e pedi informações sobre como estava a decorrer o processo. Desta vez fui recebida com alguma resistência e pouca vontade em facultar detalhes, e só com alguma insistência é que ela me disse que a ordem de desligamento tinha sido emitida a 13 de Setembro e que dia 14 de Setembro pelas 10:30 e 10:32 tinham desligado os dois contratos. Disse-me também que por volta das 14:45 da tarde, um [nome desconhecido] terá ligado para se queixar de falta de serviço e foi-lhe comunicado que o serviço tinha sido desligado por ordem da titular do contrato, eu. Explicando à operadora que tinha medo que esta pessoa, claramente desonesta, considerando que fez dois contratos com os meus dados, tentasse retaliação dado ter acesso à minha morada de residência, tentei saber mais detalhes sobre como o contrato tinha sido feito. Aí foi-me dito que se eu tenho medo para ir à polícia e que não era a NOS que ia investigar. A operadora não me quis dizer se o contrato tinha sido feito por telefone, ou por vendedor porta a porta, ou se tinha sido trabalho interno, apenas que se os contratos não estão assinados, não poderá ter sido numa loja e com a minha insistência em saber, questionou que utilidade me teria saber como é que a NOS permitiu que os contratos tivessem sido celebrados sem pelo menos confirmar com o titular, dado terem o meu contacto telefónico. Acredito ser meu direito saber como é que estes contratos foram feitos. Fiz questão de lhe dizer que durante o tempo em que fui cliente NOS chegaram a ligar-me dezenas de vezes por dia por motivos comerciais, até eu ter oportunidade de atender, e num caso destes, em que acrescentam dois contratos comigo como titular, não tive qualquer contacto. A operadora acrescentou também que não cabe à NOS questionar se qualquer pessoa ligar para a NOS e munida apenas do meu NIF e BI e disser que é [meu] marido e que quer fazer dois novos contratos, só têm que aceitar o pedido. Disse-me que não faziam qualquer tipo de verificação porque eu já era cliente e assumiam que era verdade o que qualquer pessoa disse ligando para lá. Acontece que para todos os efeitos eu já não era cliente, o meu último contrato activo tinha sido terminado em Março. A desculpa de que não questionam 2ºs nem 3ºs contratos parece isso mesmo, uma desculpa para uma falha muito grande de segurança. Segundo a informação dada pela NOS para fazer contratos novos é preciso Documento de Identificação (Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) Cartão de Contribuinte Comprovativo da morada) e não apenas os números, e não havia possibilidade de quem fez os contratos ter um comprovativo de morada para as moradas contratadas em que estivesse o meu nome. Outra coisa que a operadora tentou fazer foi culpar-me por terem tido acesso aos meus dados, criando uma teoria de uma carta que tivesse o meu BI e NIF se ter extraviado e magicamente tivesse passado pelas mãos de quem celebrou contrato com a NOS usando os meus dados. Na mesma frase que indica que os dados são pessoais e que ninguém deveria ter acesso, reconheceu que afinal o NIF é de fácil acesso hoje em dia. Para finalizar, voltei a perguntar se podia estar descansada que não ia ser responsabilizada e ter que pagar fosse o que fosse, e a resposta foi Não lhe podemos prometer nada, não sei se vai ter que pagar ou não. O que me deixou completamente desconcertada, porque a última coisa que eu quero ouvir é que para além da preocupação com a minha segurança, também corro o risco de ter que pagar serviços usufruídos por outros e criados de forma suspeita.A NOS criou-me um problema deixando que alguém criasse dois contratos sem o meu consentimento, nem assinatura, nem conhecimento, e das duas uma, ou tem um sistema mais seguro e houve conivência de um trabalhador da NOS que deixou o contrato passar, não seguindo os procedimentos da empresa, ou então tem um sistema que promove burlas, em que realmente basta alguém ter acesso a um NIF e um Cartão de Cidadão e pode andar a celebrar contratos com facilidade. Eles tinham veículos de verificação e escolheram não os usar. Como é que fazem duas novas instalações sem notificar o titular pelo número de telefone que estava em ficha? Como é que instalam primeiro e depois é que enviam o contrato para o titular assinar? Sinto que o cenário que me foi descrito pela operadora põe qualquer cliente da NOS em risco de receber em casa contratos celebrados por outros, e muito provavelmente ser responsabilizado pelos custos inerentes.Prevendo que a NOS, mesmo que descubra como é que esta falha aconteceu, não me vai dar satisfações, e correndo o risco de ter financeiramente responsabilizada, resolvi recorrer a esta reclamação.Volto a repetir, a NOS criou-me um problema aceitando estes dois contratos, e fui tratada ao telefone como se a culpa fosse minha, e como se eles não tivessem que investigar e dar satisfações a quem tem um problema de segurança em mãos criado por eles. Desvalorizaram completamente a gravidade do problema, apesar de reconhecerem que não era comum, tentaram culpar-me pelo mesmo e isso não é aceitável. Sinto que no segundo telefonema me estavam a tentar demover de descobrir a verdade sobre este caso, e isso a mim só me deixa a pensar que devem estar comprometidos. Não só ainda não recebi nenhum telefonema da NOS com feedback sobre este caso, como ontem recebi uma SMS a dizer que tinha em 5 dias atingia o prazo legal para regularizar o meu valor em dívida, e já vem uma ameaça de processo em tribunal. Aparentemente para isto a NOS já tem o meu número de telemóvel. Estou mesmo a ver que isto vai escalar e daqui a nada tenho o departamento de contenciosos da NOS a cobrar-me dinheiro por estes dois contratos que fizeram no meu nome.Sempre fui uma cliente correcta, com tudo pago, contratos cumpridos, e não estou disposta a ser penalizada por erros de outros.

Encerrada
J. A.
13/09/2016

Valor Excessivo Declarado à Alfândega

Encomendei recentemente um kit de uma impressora 3D vindo da China e paguei 210€ com envio incluído pela DHL.Quando a encomenda chegou a Portugal foi-me pedido um comprovativo de pagamento ou ordem de compra do site, porque o valor declarado deve ter suscitado dúvidas na fatura que tinha sido enviada pelo vendedor. E enviei um printscreen da página do site onde encomendei, com os 210€ que tinha pago.A surpresa chegou com a fatura dos direitos alfandegários, pelo valor total de 230€, um valor superior a que paguei (com portes incluidos) ao vendedor!A explicação que a DHL me deu é que como no printscreen não tinha o valor dos portes, indicaram à alfândega que o custo dos mesmos foram de 330€ e a alfândega para cálculo do IVA e outros direitos soma-os aos 210€, que dá um valor aduaneiro de 540€! E como o valor que a DHL cobra pelos serviços prestados no desalfandegamento é calculado com base no valor aduaneiro (os 540€), em vez dos 35€ habituais passaram para 98€.A justificação para os 330€ é que a DHL considera o custo do envio do destino para a origem (sentido inverso). É ridículo porque os custos são assimétricos trocando o destino com a origem e O REMETENTE PAGOU À DHL PELO ENVIO. Mas diz ignorar esse valor e assim aumentam o que recebem pelos serviços prestados no desalfandegamento, além do valor a pagar à alfândega.Querendo corrigir a situação, pedi à DHL se podia retificar os dados, mas responderam que tinha o custo de 62.5€ de coima por alteração de valores, mais 85€ para a DHL pelo pedido de retificação, somado dá 147.5€, mais do que poderia vir a recuperar e portanto desisti dessa solução.No fim quando recebo a encomenda em casa pago os 230€, e o valor final acabou por ficar nos 440€. Concordei pagar porque estava numa situação de extorsão: ou pagava os 230€ para receber o que encomendei, ou recusava e perdia os 210€ que tinha pago ao vendedor.Para cúmulo o valor dos portes de 330€ foi obtido com base no peso bruto de 8.1kg (indicado pela DHL), mas a encomenda chegou-me com uma etiqueta por fora da própria DHL a indicar que a mesma tinha um peso de 6.5kg.

Encerrada

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