Os melhores vinhos tintos da casta Castelão por menos de 5 euros
Do teste a 15 vinhos tintos da casta Castelão, a DECO PROteste destaca duas ótimas sugestões a bom preço. Um deles é exclusivo de uma cadeia de supermercados, custa 3,69 euros e acumula as medalhas de Melhor do Teste e Escolha Acertada.

Há cada vez mais produtores a apostar em vinhos monocasta, também designados por varietais, em resposta à crescente curiosidade dos consumidores por vinhos de diferentes tipos. A DECO PROteste tem acompanhado as tendências e também testa amiúde vinhos monocasta, como tintos Cabernet-Sauvignon, Syrah e Alicante-Bouschet ou, ainda, brancos da casta Sauvignon. Desta vez, levou para o banco de ensaios 15 vinhos tintos produzidos com a Castelão. Todos passaram nas provas de degustação, mas um chumbou nas análises, por conter doses de conservantes que a DECO PROteste considera elevadas.
Vinhos da casta castelão recomendados
Os resultados do teste voltam a deitar por terra aquele preconceito de que é preciso pagar muito para comprar vinhos de qualidade superior. Dos 15 vinhos tintos da casta Castelão analisados, as duas sugestões da DECO PROteste são de boa qualidade e custam a partir de 3,69 euros.
Acesso exclusivo a subscritores!
Adira ao plano Subscritor para aceder a conteúdos exclusivos e a todos os serviços. Como subscritor, dispõe de um call center com 50 juristas preparados para responder às suas questões, descontos exclusivos através do cartão DECO PROteste Descontos, e acesso a estudos independentes.
Castelão, a casta que predomina na Península de Setúbal
A casta Castelão (também conhecida por Periquita ou João-de-Santarém) é uma das 345 castas autorizadas em Portugal para produzir vinho. Disseminada um pouco por todo o território nacional, esta casta emblemática tem especial incidência no Centro e no Sul, nomeadamente nas regiões vitivinícolas de Lisboa, Tejo, Península de Setúbal, Alentejo e Algarve.
Mas é na Península de Setúbal que se encontra mais difundida, sendo, inclusive, a principal casta nos encepamentos tintos. As vinhas desta espécie ocupam cerca de 60% da produção na Península de Setúbal, segundo a comissão vitivinícola da região. Nos tintos da região com Denominação de Origem Palmela, a Castelão é de tal forma valorizada que deve incorporar, pelo menos, 66,7% do mosto (sumo de uva após o esmagamento das uvas, antes da fermentação).
A origem exata da casta Castelão é algo nublosa. Há quem defenda que é oriunda do Ribatejo, hipótese sustentada por registos históricos antigos da região. Outros, baseando-se em estudos genéticos e nas características da espécie, afirmam que poderá resultar de um cruzamento entre as variedades Cayetana-Blanca e Alfrocheiro. Certo é que tem um grande poder de adaptação a diferentes solos e condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade.
Desde 1830, passou a ser também conhecida por Periquita, altura em que José Maria da Fonseca – produtor e fundador de uma das mais antigas e importantes empresas de vinhos da região de Setúbal – a plantou na sua propriedade de Azeitão.
Vinhos monocasta Castelão com diferentes perfis
Produzidos a partir de uma só variedade de uva, os vinhos monocasta (ou varietais) visam expressar tudo aquilo que distingue cada casta. Mas não se pense que todos os vinhos partilham das mesmas características, pois tal depende de vários fatores.
A Castelão é uma espécie vigorosa, com cachos pequenos, bagos médios de película mediamente espessa negro-azulada. O seu rendimento nem sempre é regular, pois muito depende do clima e das técnicas de condução das videiras.
Nos vinhos desta casta destacam-se, geralmente, aromas a frutos vermelhos e plantas silvestres, que combinam com a madeira (carvalho-francês), nos vinhos para guardar. Contudo, pode originar vinhos diferentes, consoante a região. Tal explica que alguns sejam pouco corados (vermelho-rubi), de graduação alcoólica menos elevada e bons para beber jovens. Já outros são bem corados e aromáticos e ostentam maior graduação alcoólica.
Apesar da sua relevância histórica, a Castelão tem enfrentado desafios devido à presença crescente de castas internacionais e novas tendências no mercado. Contudo, os produtores têm procurado inovar, apostando em técnicas para maximizar o seu potencial e originalidade.
O teste mais recente analisou vinhos da região Tejo e Lisboa, mas sobretudo da Península de Setúbal, com maior relevância para os com Denominação de Origem Palmela. Os provadores profissionais revelam que todos os vinhos do teste têm potencial para serem guardados e consumidos até, pelo menos, 2028, pelo que pode guardar algumas garrafas para ocasiões especiais, desde que tenha uma cave ou local que respeite as condições ideais de conservação.
No comparador de vinhos, exclusivo para subscritores do Guia de vinhos, utilize o filtro Castas, selecione Castelão e faça a sua escolha de entre os 15 vinhos testados. Alguns chegam a custar mais de 15 euros por garrafa, mas há marcas que surpreendem pela sua qualidade e preços até cinco euros, como as duas sugestões da DECO PROteste. À venda desde 3,69 euros, pode comprar quatro garrafas pelo preço de uma.
O acesso ao comparador é exclusivo para subscritores do Guia de Vinhos. Além de tintos e brancos de todas as regiões do País, esta ferramenta interativa inclui também todos os espumantes e rosés testados (use os filtros disponibilizados para encontrar facilmente o que procura). Saiba também as lojas mais baratas perto de si para fazer boas compras.
O conteúdo deste artigo pode ser reproduzido para fins não-comerciais com o consentimento expresso da DECO PROTeste, com indicação da fonte e ligação para esta página. Ver Termos e Condições. |
Exclusivo
Para continuar, deve entrar no site ou criar uma conta .