Cuidados no crédito
Se pretende contratar um empréstimo para comprar casa ou carro, junte uma boa parte do dinheiro primeiro. Além de reduzir o seu nível de endividamento, poderá obter condições de financiamento mais vantajosas quanto maior for o valor da entrada. No caso do crédito à habitação, a entrada é obrigatória, já que os bancos no máximo podem financiar 90% do valor da compra ou da avaliação do imóvel (o que for inferior).
Antes de avançar com o empréstimo, avalie a sua situação financeira: o total das prestações não deve ultrapassar 35% do rendimento mensal líquido, o que representa a sua taxa de esforço (veja abaixo como calculá-la). Para escolher a melhor proposta, não se esqueça de utilizar a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG), como principal indicador comparativo.
Sempre que o orçamento familiar permitir, amortize (mesmo que parcialmente) o crédito. Assim, pagará menos juros.
Tenha em conta eventuais penalizações bancárias. No crédito à habitação, a penalização é de 0,5% sobre o capital amortizado nos empréstimos de taxa variável; nos de taxa fixa é de 2 por cento. Até ao final de 2025, não pode ser cobrada a referida penalização nos créditos para habitação própria permanente com taxa variável.
Nos créditos pessoais não há penalização se tiver taxa variável. Nos créditos pessoais de taxa fixa, a penalização está fixada em 0,5%, se faltar mais de um ano para terminar o contrato, e em 0,25%, se faltarem menos de 12 meses.
Em qualquer caso, a comissão não pode ser maior do que o valor dos juros que seriam cobrados pelo período compreendido entre a data do reembolso e a data estipulada para o termo do período de taxa fixa.
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