Rede móvel no metro de Lisboa: qual o melhor operador e linha?
Medições nas linhas amarela, verde, azul e vermelha, permitiram avaliar critérios como velocidades de download e de upload, tempo de resposta e disponibilidade da rede. Saiba qual o desempenho dos três operadores principais.

Muitos dos milhares de visitantes diários do metro de Lisboa aproveitam os trajetos para realizar as mais diferentes tarefas com o telemóvel: ouvir músicas ou ver vídeos em streaming, navegar nas redes sociais, telefonar ou trocar mensagens com familiares ou amigos. Para tal, é importante que a internet não falhe e que funcione com uma velocidade aceitável.
Para disponibilizar a rede móvel no metro, ou seja, em ambiente subterrâneo, é necessária uma infraestrutura própria, de antenas e cabos, que garanta uma cobertura contínua da internet durante toda a viagem. A DECO PROteste quis saber se esta rede subterrânea assegura a qualidade necessária aos passageiros do metro de Lisboa. A aplicação gratuita QualRede foi a ferramenta que permitiu medir vários indicadores de desempenho essenciais nas quatro linhas do metro e para os três operadores que funcionam neste meio de transporte: MEO, NOS e Vodafone.
Mais de seis mil resultados avaliados
Em julho de 2025, a rede móvel do metro foi sujeita à medição de vários critérios: velocidades de download e de upload, tempo de resposta entre o dispositivo e o servidor (ping) e disponibilidade da rede e para um conjunto de tarefas comuns, como envio de mensagens de texto e de voz nos serviços de voz sobre IP (VoIP) como no WhatsApp e Telegram, utilização de redes sociais e visualização de vídeos.
O estudo abrangeu as plataformas das estações e os percursos entre aquelas (túneis) na totalidade das quatro linhas do metropolitano: azul, amarela, verde e vermelha. Para a análise, usaram-se smartphones 5G similares entre os diferentes operadores e com um desempenho global de, pelo menos, muito bom nos testes que a DECO PROteste realiza. Todos os aparelhos corriam o mesmo sistema operativo e, durante as medições, o wi-fi estava desligado e ativada a opção de seleção de rede automática.
Foram realizados múltiplos testes por local – estação e percurso entre estações – e garantidas, no mínimo, seis medições em cada ponto de teste. As análises, sempre em dias úteis, foram realizadas em horas de menor afluência, mas também em horas de ponta, para retratar diferentes cenários. No total, conseguiram-se mais de seis mil indicadores para avaliar a rede de internet do metro.
Linhas a diferentes velocidades
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