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Air Europa - Mau atendimento, negligencia e discriminação em voo

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

H. X.

Para: AIG Europe Limited – Sucursal em Portugal

06/08/2025

No voo da Air Europa, o embarque demorou muito por causa do overbooking e os funcionários foram extremamente rudes desde o início. Antes de saber que o voo estava lotado, tentei sentar numa poltrona aparentemente vaga porque tenho fobia de aviões e lugares cheios, e mesmo medicada, estava ficando sem ar. Quando me sentei, fui repreendida de forma grosseira por um comissário que falava só em espanhol, mesmo o voo saindo do Brasil, e me tratou em tom alto, como se eu fosse uma criança malcriada, me deixando muito constrangida. Ele ignorou totalmente meu pedido para que falasse um idioma que eu entendesse e manteve uma postura ríspida, quase agressiva, o que aumentou minha ansiedade e desconforto. Voltei ao meu lugar marcado e uma passageira ao lado, percebendo meu desconforto, explicou em português que o voo estava lotado por causa do overbooking e que a tripulação estava sendo ríspida com vários passageiros. Durante o voo, após a refeição, aguardei quase 30 minutos para que recolhessem o prato, pois por causa dos remédios que tomo para regular emoções, preciso ir ao banheiro logo depois de comer. Como o espaço era muito apertado e não estava no corredor, não podia me levantar com a bandeja à frente. Cansei de esperar, levantei-me com o prato e pedi ao mesmo comissário que o recolhesse ou que me deixasse jogá-lo fora, explicando minha urgência, mas ele foi rude e recusou-se. Ele me ignorou e virou as costas, demonstrando clara falta de empatia e descaso total pela minha situação, como se minha necessidade fosse um incômodo. Procurei outra comissária da classe executiva, que aceitou pegar o prato, mas acredito que ela o colocou no chão, pois ao sair do banheiro, o mesmo comissário veio até mim, em espanhol e tom elevado, acusando-me de ter deixado o prato no chão, ignorando minha explicação. A passageira ao lado comentou, rindo, Ele realmente não gosta de você. Depois disso, ele me ignorou totalmente; pedi água e café e fui ignorada o voo inteiro. A passageira pediu a água para mim e ele a entregou, mas virou as costas, fingindo que eu não existia. Durante toda a viagem, ele se recusou a falar qualquer idioma que eu entendesse, me fazendo sentir invisível, humilhada e discriminada. Sua postura era hostil, parecia deliberadamente maltratar-me, como se eu fosse um problema. Quando o avião aterrissou, apesar de no horário, tivemos quase uma hora de atraso para desembarcar, porque liberaram a classe executiva primeiro. Ficamos amontoados, em pé, num corredor estreito, com empurra-empurra, calor e relatos de assédio. Parecia um transporte público no horário de pico. Quando finalmente desembarcamos, tivemos que correr para não perder a conexão para Porto, que só consegui pegar porque a fila estava quase no fim. Foi a pior experiência de voo da minha vida, pior até que viagens de ônibus no interior do Brasil, com muito menos conforto e respeito. Não volto a voar com a Air Europa e não recomendo a ninguém que precise viajar entre Brasil e Europa. Estou abrindo novamente a reclamação por total ausência de interesse por parte da empresa na resolução durante as tentativas anteriores. Após tentar solicitar uma retratação diretamente com empresa (protocolos RCC-AXTMB24 , RCC-AENNQY2), recebi somente um pedido de desculpas. Depois da abertura de duas reclamações no consumidor.gov ( protocolos 2025.06/00011351239 e 2025.08/00011629825) a empresa voltou a me contactar pelo meu email pessoal, disse que resolveríamos o problema através do canal "fale conosco" e depois encerrou o assunto com mais um pedido de desculpas (dessa vez o terceiro) Diante dos fatos relatados, venho requerer a devida reparação por danos morais sofridos durante o voo operado pela companhia Air Europa, em razão dos constrangimentos, maus-tratos e condutas discriminatórias praticadas por um membro da tripulação. Fui reiteradamente tratada com desrespeito, ignorada em minhas necessidades básicas, exposta a humilhações públicas e privada de um atendimento digno, mesmo tendo deixado claro meu estado de saúde e minhas limitações. Tais atitudes configuram não apenas falha na prestação de serviço, mas evidente violação aos direitos da personalidade, à dignidade da pessoa humana e à integridade psíquica da passageira, ensejando o dever de indenizar nos termos do ordenamento jurídico vigente.


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