Reclamações recentes

B. P.
11/08/2025

Denúncia de Abusos e Falhas Éticas no Estágio Hospital SAMS

Apresentei uma reclamação formal através do Livro de Reclamações Eletrónico da Entidade Reguladora da Saúde, expondo condutas graves e inadequadas ocorridas durante o meu estágio na Unidade de Medicina Intensiva do Hospital SAMS. Entretanto, recebi a resposta formal do Hospital SAMS, assinada pela Direção de Enfermagem, que, após “auscultar” a enfermeira responsável pela unidade, apresentou uma versão que, em minha análise, se caracteriza por distorção dos factos, minimização dos acontecimentos e tentativa de desresponsabilização. A instituição procura blindar a sua imagem afirmando que “nunca antes houve queixas semelhantes”, como se tal facto pudesse invalidar ou anular a minha experiência e as ocorrências documentadas. Esse argumento é irrelevante — a ausência de queixas anteriores não justifica a omissão ou o desprezo por situações concretas e graves. Além disso, a resposta recorre a rótulos subjetivos como “dificuldades relacionais” ou “resistência à orientação”, sem apresentar qualquer evidência técnica ou factual que sustente tais afirmações. Em nenhum momento houve tentativa de compreender as circunstâncias reais ou de ajustar a supervisão para corrigir problemas, como exigem os princípios éticos e deontológicos. Mais grave ainda, o hospital omitiu totalmente os episódios de linguagem abusiva, humilhante e discriminatória proferida por elementos da equipa de orientação, que denunciei de forma clara e inequívoca. Constam do meu relato expressões como: “Não tens perfil para ser enfermeiro” “Tens ausência de emoções” “Falta de humildade brutal” “Deveria trabalhar com papéis ou computadores, não com pessoas” “Nem sequer deverias experimentar outro orientador” Estes comentários são profundamente ofensivos, sem base técnica ou pedagógica, e configuram violações graves dos princípios éticos da enfermagem, da supervisão clínica e da própria Constituição da República Portuguesa. A ausência de qualquer referência a estes factos na resposta do hospital revela uma tentativa deliberada de apagar evidências de abuso de poder, preconceito e assédio institucional. Adicionalmente, episódios como o facto de a enfermeira orientadora se ausentar para dormir durante o turno — e sugerir que eu também o fizesse — foram igualmente ignorados, apesar de constituírem falhas éticas e profissionais graves. Tal comportamento é ainda mais reprovável considerando que os doentes, que confiam a sua saúde e segurança à instituição e pagam pelos cuidados prestados, não o fazem para que profissionais abandonem as suas funções para dormir durante o período de trabalho. A reunião de 18/12/2023, referida na resposta, não foi utilizada para avaliar pedagogicamente o meu desempenho ou ajustar a orientação, mas sim para forçar a interrupção do estágio, sem plano de acompanhamento, sem garantias de imparcialidade e sem considerar alternativas que permitissem a sua conclusão com sucesso. A afirmação de que tal interrupção foi “favorável para todos” mascara a realidade: fui afastado de forma punitiva e injusta. Face ao exposto, reitero que a resposta do Hospital SAMS não reflete os acontecimentos e não cumpre os deveres de transparência, responsabilização e respeito pelo utente/estudante, razão pela qual mantenho a total procedência da minha reclamação.

Encerrada
J. S.
17/11/2020

Cobrança indevida

Venho por meio deste, expor a seguinte situação:Recebi 3 cartas de cobrança no valor de 18 euros referente a uma consulta médica. Entretanto, como já expliquei em várias ligações que fiz ao serviço do Sams e por e-mails que enviei aos endereços: reclamacoes@sams.sbsi.pt e tesouraria@usp.sbsi.pt (dos quais nunca recebi uma resposta), desde que recebi a primeira cobrança em março, a consulta não foi realizada. Quando liguei para agendar a consulta eu informei que necessitava de um atestado médico para a carta de condução e foi me agendado está consulta de medicina interna. No dia da mesma, entrei no consultório e quando disse que era para o tal atestado, a médica disse que não faz este atestado e por tanto, não faria sentido a consulta. Então sai e expliquei a situação a secretária que disse que iria cancelar a consulta, visto que foi um marcação errada e eu NÃO me consultei. Os agentes de atendimento do SAMS disseram que resolveriam o assunto, mas pelo visto nada foi feito e continuo recebendo a cobrança.A última carta foi carta aviso nº2020011475 n/ref 57112110 data 04/11/20 que inclusive avisa que a cobrança irá a contencioso no dia 19/11/20 se não fizer o pagamento.Peço solução para este caso com urgência, pois se for a contencioso me causará ainda mais transtorno que já tem causado até então.Atenciosamente Jennyfer Silva

Resolvida
A. C.
13/08/2018

Reclamação faturação

Gostaria de apresentar a minha reclamação relativamente ao hospital do sams dos olivais.No dia 15 de Maio tinha marcado um exame, mais uma concreto uma histeroscopia neste hopsital.Antes do exame a Dra questionou se fosse necessário recorrer a cirurgia se eu queria fazer tendo em conta que sendo cliente particular o custo seria mais elevado, e que rondaria o valor de 700€ mais ou menos, tendo em conta este valor concordei e como foi mesmo necessário, fiz também a cirurgia. Quando fui fazer o pagamento apresentaram-me uma fatura de 869,27€, que correspondia mais ou menos ao que me tinha sido informado, paguei, no entanto após ter efetuado o pagamento disseram que estava errada e que faltava informação mas não conseguiram identificar o quê, para ir embora e que depois enviavam a nova fatura para casa.Esta observação foi efetuada depois de terem percebido que eu era cliente particular e não tinha seguro, não sei se foi coincidência.Quando chegou a nova fatura, tinha um valor de 1945,59€ que ultrapassa em grande o valor que me foi informado pela Dra., isto porque acrescentaram um material, o eletrodo twizzle tip que custa 982€?? Agora questiono porque é que este material nao estava incluido na primeira fatura e se realmente foi utilizado. Que material descartavel é este que custa este valor e porque nao me foi informado o valor?Sinto-me completamente enganada e se tivesse sido informada do custo total da cirurgia nao a teria feito como é obvio.Já questionei o hospital sobre esta situação e apenas me responderam que tinha havido um engano, mas nem sequer questionaram a médica do porquê desta situação e se o material foi mesmo utilizado. Não podem informar um cliente que uma coisa custa 700€ e depois apresentam fatura de quase 2000€.Quero que a minha fatura seja retificada de acordo com o que me foi informado, ou seja, o valor da primeira fatura emitida.O Hospital tem de se responsabilizar pelos seus enganos.

Resolvida

Precisa de ajuda?

Pode falar com um jurista. Para obter ajuda personalizada, contacte o serviço de informação

Contacte-nos

Os nossos juristas estão disponíveis nos dias úteis, das 9h às 18h.