Poupar no supermercado e evitar gastos desnecessários

Abastecer a despensa com bens alimentares pesa muito no bolso dos consumidores, mas há alguns truques para aliviar os gastos no supermercado. 

12 ideias para comprar mais barato

1. Lista de compras

Esta é a melhor forma de evitar despesas adicionais. Pense nas refeições que vai preparar durante a semana e resista às compras por impulso. Em casa, vá registando as faltas. Assim, quando for às compras leve a lista e compre só o necessário.

2. Comparar preços

No supermercado, compare os preços por quilo, litro ou unidade para ver quais as marcas mais baratas. Se tem por hábito comprar sempre a mesma marca, avalie se não há outra mais barata que possa experimentar. As marcas próprias das cadeias de supermercados permitem alguma poupança, em alguns casos até 30%, sem comprometer a qualidade.

3. Formatos familiares

Opte por formatos familiares, no caso de produtos muito consumidos em casa e com prazos alargados, como o café, os cereais de pequeno-almoço e as massas, por exemplo. Segundo um estudo comparativo de preços, as caixas grandes compensam quase sempre. Mas nunca deixe de comparar o preço ao quilo ou à unidade, pois há casos em que a embalagem pequena é mais barata.     

4. Produtos ultracongelados

Avalie se há produtos frescos que pode substituir pela versão ultracongelada, mais barata, ou vice-versa. Segundo um estudo da DECO PROteste, os legumes ultracongelados chegam ser 80% mais baratos do que os frescos, pois aproveita-se tudo. Além disso, são práticos, conservam-se por mais tempo e são igualmente nutritivos. Já no caso do peixe, comprá-lo fresco sai, geralmente, mais em conta. Se pretende ter algumas postas de reserva, compre-as na peixaria e congele-as em casa. Coloque uma etiqueta com a data de congelamento e tenha em conta o prazo de validade (três meses no caso de peixes gordos e seis para espécies magras).

5. Conservas em frasco ou lata

Se costuma comprar produtos em conserva, os frascos de vidro são até 40% mais baratos do que as latas, além de que são reutilizáveis e 100% recicláveis. Ainda assim, as leguminosas, como o feijão e o grão, ficam a metade do preço se as comprar secas e as preparar em casa. Poupa dinheiro e embalagem, além de que é mais saudável: não contêm aditivos nem o excesso de sal habitual nas conservas. Pode guardá-las em caixas no congelador, para mais tarde utilizar.

6. Alimentos prontos a usar

A cebola e o alho já picados, os cogumelos laminados, os frutos secos sem casca ou a cenoura ripada são mais caros do que os alimentos inteiros. Permitem poupar algum tempo na preparação das refeições, mas não dinheiro.

7. Disposição dos produtos no supermercado

Olhe além dos produtos que estão ao nível dos olhos, onde frequentemente são colocados os produtos que os retalhistas têm mais interesse em vender.

8. Atenção às promoções

Muitos produtos, como o leite e os cereais, são frequentemente vendidos com desconto. Veja os prazos de validade; se forem longos, pode trazer mais do que uma unidade, para aproveitar a promoção e guardar. Evite, contudo, comprar mais do que necessita.

9. Comprar a granel

Sempre que possível, verifique se há disponível a versão granel do produto que quer comprar. Os estudos da DECO PROteste mostram que a aquisição a granel representa 10% de poupança.

10. Escolha o supermercado mais barato

Pesquise os supermercados mais baratos para comparar o índice diário das várias cadeias de distribuição para o mesmo cabaz de produtos.

11. Combater o desperdício alimentar

Olhe para o que tem na despensa e verifique os prazos de validade para evitar desperdício alimentar. Ao arrumar a despensa, coloque os prazos mais curtos à frente. Deve fazer o mesmo ao arrumar o frigorífico.

12. Comércio tradicional

O comércio tradicional é uma boa opção para comprar frescos, já que é possível encontrar produtos mais baratos. Além disso, têm uma boa oferta de produtos nacionais e, regra geral, ficam mais perto de casa, o que pode ser uma ajuda para reduzir também a despesa com combustíveis.