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Crédito pessoal para saúde: poupe 621 euros com o mais barato

O crédito para despesas de saúde permite pagar tratamentos médicos no privado e é mais barato do que o crédito pessoal. Saiba como poupar 621 euros num financiamento de 10 mil euros.

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12 agosto 2025
pessoa ao balcão a contratar crédito

iStock

A falta de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o elevado custo dos tratamentos médicos no setor privado levam muitos consumidores, incluindo os que têm seguro de saúde, a recorrer a financiamento bancário para fazerem face a despesas médicas mais ou menos inesperadas. O crédito pessoal para despesas de saúde é uma opção mais barata do que o crédito pessoal sem finalidade específica e beneficia de prazos mais alargados.

A DECO PROteste fez uma ronda pelo mercado para um financiamento de 10 mil euros a reembolsar em 5 anos para cobrir despesas de saúde e chegou à conclusão de que optar pela Escolha Acertada permite poupar 621 euros no final do contrato

5 cuidados a ter na contratação de um crédito para despesas de saúde

Antes de contratar um empréstimo para financiar eventuais despesas de saúde, garanta que opta pelo que lhe oferece menores custos e as melhores condições, considerando a sua situação financeira. Para isso, há cinco cuidados essenciais a ter em conta.

1. Compare propostas

Peça simulações, de igual montante e prazo de reembolso, em várias instituições de crédito. Estas têm de apresentar a ficha de informação normalizada (FIN), que inclui todas as condições do empréstimo. Use-a para comparar as diferentes propostas. Mesmo que obtenha o financiamento através de um prestador de serviços médicos, como uma clínica ou hospital privados, a apresentação da FIN continua a ser obrigatória.  

2. O mais importante é a TAEG

Ao comparar as diferentes propostas, não se fixe no valor da prestação mensal, nem na taxa de juro do crédito. É a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) que indica qual o financiamento mais barato, pois inclui todos os custos associados ao contrato. Quanto menor for a TAEG, mais barato será o empréstimo. Outro indicador importante a ter em conta é o montante total imputado ao consumidor (MTIC), que indica o valor total que irá pagar ao banco durante todo o contrato, incluindo o montante solicitado e todos os custos, como juros, comissões, impostos, etc.

3. Faça contas à taxa de esforço

Independentemente do motivo que o leva a contratar este tipo de empréstimo, o banco fará uma avaliação de solvabilidade dos titulares e só concederá o empréstimo se reunir as condições necessárias. Uma das condições é ter uma taxa de esforço reduzida. Esta refere-se ao peso das prestações do crédito (deste e de outros que tenha eventualmente) no seu rendimento mensal líquido, e não deve ultrapassar os 35 por cento. Para obter este tipo de crédito, além dos documentos habitualmente exigidos pelo banco, como recibos de vencimento e declaração de IRS, terá também de entregar comprovativo das despesas a realizar, como faturas, faturas pró-forma ou orçamentos. 

4. Opte por prazos curtos

Embora os créditos para despesas de saúde tenham, normalmente, prazos mais longos do que o crédito pessoal sem finalidade específica, opte pelo menor possível, desde que lhe permita ter uma prestação confortável. Lembre-se de que quanto maior for o prazo de reembolso, mais juros terá de pagar.

5. Atenção à taxa variável

Caso opte por um contrato com taxa variável, tenha em consideração o impacto que um aumento das taxas de juro poderá ter no seu orçamento familiar.

Qual o crédito para despesas de saúde mais barato?

A DECO PROteste recolheu, no mês de julho, as condições para um crédito para despesas de saúde no valor de 10 mil euros, a reembolsar no prazo de 60 meses. Das 34 instituições de crédito que comercializam crédito pessoal em Portugal, somente 10 têm esta oferta específica. As soluções avaliadas neste estudo incluem créditos com taxa fixa, com taxa variável ou ambas. Nos casos em que o banco oferece os dois tipos de taxa, a oferta apresentada é a que tem o menor custo. 

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