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Chromecast com Google TV tem versão interessante para televisores menos recentes

Além de facilidade a transmitir conteúdos para o televisor via smartphone, o Chromecast com Google TV permite instalar aplicações. A primeira versão, com resolução 4K, custava desde 70 euros, o que impedia a recomendação. Uma versão idêntica surgiu entretanto, mas com resolução até full-HD e preço desde 40 euros.

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07 junho 2024
Chromecast com Google TV, sobre uma mesa de madeira, acompanhado pelo telecomando fornecido de origem

António Alves

Concebido pela Google, o Chromecast tem por missão fazer a ponte entre dispositivos móveis (telemóveis e tablets) e televisores, permitindo transmitir conteúdos e lançar apps no grande ecrã. Existem diversos avatares, alguns já desaparecidos. A versão 3 (full-HD) ainda se encontra à venda em alguns locais e custa cerca de 40 euros. Foi durante bastante tempo a recomendação da DECO PROteste, mas, ao dia de hoje, e sobretudo após o lançamento do Chromecast com Google TV (HD), sensivelmente ao mesmo preço, já não faz grande sentido. O Chromecast Ultra, por sua vez, passou à História, descontinuado que foi. De qualquer modo, nunca foi recomendado pela organização de consumidores, olhando ao preço mais elevado e às poucas vantagens que introduzia.

A versão mais recente do Chromecast, compatível com o sistema operativo Google TV, foi lançada em finais de 2020. Além das funcionalidades clássicas de partilha de conteúdos a partir de dispositivos móveis, passou a integrar um leitor multimédia completo, com armazenamento e comando remoto. Trazia o Android TV 10, também designado Google TV, que já vai na versão 12, e admitia imagens em resolução 4K e com HDR. Embora com excelente desempenho, tinha preço a começar nos 70 euros, pelo que falhou a recomendação da DECO PROteste.

O problema é que havia alternativas mais baratas, propostas pela Xiaomi, como o Mi TV Stick, disponível em dois níveis de resolução: full-HD, desde os 40 euros, e 4K, a partir de 50 euros. Outro Xiaomi, o Mi Box S, com preço a arrancar nos 50 euros, vinha equipado com processador mais potente e oferecia compatibilidade com a resolução 4K e a tecnologia HDR, para otimização de contrastes. O Mi TV Stick é inferior ao Chromecast com Google TV HD, mas o Mi Box S está ao mesmo nível.

Entretanto, foi lançada nova versão do Chromecast com Google TV, em tudo similar, exceto na resolução máxima, agora limitada ao full-HD. O que também encolheu foi a memória RAM, que caiu de 2 GB para 1,5 GB, e a capacidade do processador, mais modesta. Ainda ausente está o suporte para Dolby Vision HDR, mas mantêm-se a compatibilidade com o HDR10 e o HDR10+. A DECO PROTeste analisou o novo avatar, e concluiu que, apesar de se verificar alguma perda de desempenho, olhando ao preço, é uma boa opção, sobretudo para quem tem televisores menos recentes, sem resolução 4K.

Em que situações se justifica o novo Chromecast com Google TV?

Se tem uma televisão inteligente mais recente, não deverá sentir problemas de acesso a aplicações ou atualizações do sistema operativo. O Chromecast, neste caso, não terá grande utilidade. A maioria das aplicações de serviços de streaming populares, como YouTube ou Netflix, já vêm instaladas no televisor. Mais: se a aplicação estiver no telemóvel e no televisor, é possível transmitir a partir do primeiro, usando-o como comando do segundo. Além disso, se o televisor correr o sistema operativo Android TV, como é o caso de vários modelos da Panasonic, da Philips, da Sony, da TCL e da Xiaomi, é até descabido usar um Chromecast, pois a plataforma de smartTV funciona de modo semelhante.

No entanto, se tem um televisor mais antigo, com resolução HD-Ready ou full-HD, a nova versão do Chromecast, que tem um preço bastante mais baixo, é, de longe, a mais recomendável. Pode parecer pouco lógico, quando a grande maioria dos televisores já inclui painéis 4K. Mas o Chromecast é útil para televisores menos recentes, sem plataforma de smartTV, ou com uma que não permita o uso das apps favoritas. E, entre esses ecrãs menos recentes, ainda se encontram muitos sem resolução 4K.

Existem outras duas situações em que o Chromecast tem grande utilidade. Quando viaja para outra localidade, pode ter interesse em fazer-se acompanhar pelo dispositivo da Google. No alojamento onde ficar, só tem de ligar o aparelho ao televisor com cabo HDMI e depois à corrente.

O último contexto em que se justifica o Chromecast pode até ser frequente, dado que as marcas de televisores que lideram o mercado, a LG e a Samsung, não correm o Android TV. Significa que ficam impedidos de usar algumas apps apenas compatíveis com este sistema operativo. O aparelho da Google pode, pois, contornar as incompatibilidades e transmitir os conteúdos nesses televisores.

Como instalar o Chromecast com Google TV?

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