Sky Showtime: serviço de streaming disponibiliza primeiro plano com anúncios em Portugal
O Sky Showtime apresenta agora uma nova modalidade de subscrição com anúncios. Descubra as novidades do serviço de streaming e veja a avaliação da DECO PROteste aos novos planos.
O Sky Showtime passou a disponibilizar mais um plano de subscrição na sua oferta ao contar com uma opção que integra anúncios. Torna-se, assim, no primeiro serviço de streaming de vídeo pago a implementar esta característica em Portugal.
A plataforma está disponível em Portugal desde o final de 2022, embora o seu aparecimento tenha passado algo despercebido entre os restantes serviços de streaming de vídeo que dominam a oferta, como Amazon Prime Video, Apple TV+, Disney+, Max ou Netflix.
A primeira análise da DECO PROteste ao Sky Showtime tinha apurado que o serviço possuía um catálogo razoável de filmes, mas era relativamente limitado na oferta de outros conteúdos. A plataforma continha também algumas lacunas técnicas. A interface agradável e o preço competitivo que apresentava na altura não foram suficientes para alcançar uma recomendação da DECO PROteste.
A DECO PROteste demonstra quais as principais alterações do Sky Showtime e como a integração dos anúncios impacta a experiência do utilizador.
Novos planos de subscrição menos interessantes
Existem, atualmente, dois planos de subscrição: o Standard Plus e o Standard com anúncios. Contudo, a oferta é agora menos interessante face ao plano único que existia anteriormente.
O plano anterior apresentava muitas semelhanças com o plano atual mais completo (Standard Plus), mas o preço aumenta de 4,99 euros para 6,99 euros. Além disso, a possibilidade de aceder a um período experimental gratuito de sete dias deixa de estar disponível. Também o número de reproduções simultâneas desce de três para dois dispositivos.
Já o plano com anúncios (Standard com anúncios) mantém o preço de 4,99 euros do plano anterior. Contudo, à custa de várias limitações, como o número de reproduções simultâneas reduzido para um dispositivo, a impossibilidade de fazer o download de conteúdos para ver offline e, claro, a introdução de anúncios comerciais.
Há serviços que incluem anúncios nos seus planos gratuitos (por exemplo, YouTube e Spotify), cujas versões pagas permitem removê-los. Já o plano do Sky Showtime pode afastar alguns utilizadores que não tencionem pagar para assistir a conteúdos com anúncios. A Netflix já disponibiliza este tipo de plano com anúncios em alguns mercados, mas não em Portugal.
DECO PROteste avalia a integração dos anúncios no Sky Showtime
O plano com o preço mais moderado (4,99 euros) implica a convivência com anúncios durante a sua utilização. Mas até que ponto estes são intrusivos? Qual a frequência e duração dos mesmos? E será que podem ser evitados?
Anúncios surgem antes e durante os conteúdos
Um ponto positivo é o facto de não existir qualquer tipo de publicidade nos menus da plataforma. Os anúncios estão presentes no interior dos conteúdos, embora numa escala relativamente reduzida.
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Exclusivo
Para continuar, deve entrar no site ou criar uma conta .Na altura da análise da DECO PROteste, os anúncios estavam sempre relacionados com conteúdos do próprio serviço, como trailers de séries ou filmes do Sky Showtime. A duração destes encontra-se, normalmente, entre 15 e 30 segundos.
Os anúncios podem surgir em duas ocasiões diferentes: antes de iniciar a reprodução do conteúdo e durante a reprodução do conteúdo. Quando existem anúncios ao longo do conteúdo, o utilizador consegue visualizar quando estes são reproduzidos, ao consultar a barra de navegação do conteúdo.
Parece não existir um critério para o momento em que o anúncio surge durante o conteúdo. O utilizador pode, por exemplo, ser confrontado com um anúncio ao iniciar uma série no navegador de internet, mas o mesmo não acontecer na televisão ou no telemóvel. Se visualizar o mesmo conteúdo noutra altura, o anúncio pode estar localizado noutro sítio.
Filme e séries apresentam comportamentos diferentes
A DECO PROteste não detetou anúncios durante os filmes. Já no início dos mesmos, foram encontrados anúncios em 31% dos casos no acesso por telemóvel (Android) e em 20% dos casos nos acessos por navegador ou por televisão.
No caso das séries, existem mais anúncios durante os conteúdos do que no início. Verifica-se a presença de anúncios em 31% dos títulos no telemóvel, em 25% dos títulos no navegador e em 19% na televisão. Já no início dos conteúdos, verificaram-se anúncios em 25% dos casos na televisão, em 13% dos casos no telemóvel (Android) e em 6% dos casos no navegador.
Experiência do utilizador pouco afetada por anúncios
A presença dos anúncios no Sky Showtime acaba por ser bastante menos frequente do que a que se pode encontrar em serviços como o YouTube ou o Spotify. Apenas estão presentes em alguns conteúdos, com uma duração máxima de 30 segundos e referiam-se sempre, na altura da análise da DECO PROteste, a promoções de outros conteúdos da plataforma.
Cada pessoa pode ter uma tolerância diferente à integração de anúncios nos conteúdos, mas a DECO PROteste considera que a sua presença é pouco impactante na usabilidade do serviço do Sky Showtime.
Mas saiba que os anúncios não podem ser evitados. Se tentar, por exemplo, selecionar um ponto após a marca do anúncio na barra de navegação, o mesmo inicia-se de imediato.
Plano com anúncios tem outras desvantagens
Embora a presença de anúncios seja pouco intrusiva, esta pode ser incomodativa para alguns utilizadores. Se a introdução dos anúncios fosse a única diferença, o plano Standard com anúncios (4,99 euros) poderia ser mais vantajoso do que o plano Standard Plus (6,99 euros). Isto, claro, caso a presença dos anúncios não se torne mais frequente do que a atual.
Este plano integra, no entanto, outras desvantagens mais impactantes, como a impossibilidade de descarregar conteúdos para offline e a de visualizar duas reproduções simultâneas. Ao considerar estas limitações, o plano com anúncios torna-se pouco interessante.
Qual a qualidade do catálogo do Sky Showtime?
Nesta nova análise ao serviço do Sky Showtime, a DECO PROteste olha também para o catálogo atual da plataforma. Além dos títulos da Sky, o serviço homónimo conta também com conteúdos das seguintes produtoras:
- Dreamworks (O Panda do Kung Fu 2, O Gato das Botas, entre outros);
- Nickelodeon (Patrulha Pata, Bob Esponja, entre outros);
- Paramount+ (Start Trek Discovery, Yellowstone, Rabbit Hole, entre outros);
- Paramount Pictures (Missão Impossível: Ajuste de Contas, Um Sogro do Pior, entre outros);
- Peacock (The Office, Heroes, entre outros);
- Showtime (Halo, Dexter, entre outros);
- e Universal (Super Mario Bros, Velocidade Furiosa X, entre outros).
O catálogo pode dececionar alguns utilizadores face à escassa oferta de alguns conteúdos. Se o que procura são sobretudo filmes, o serviço conta com 475 títulos. Lembre-se de que a primeira análise da DECO PROteste ao Sky Showtime contabilizou cerca de 550 filmes. Além disso, existem poucos conteúdos de anos recentes.
Quanto à oferta de séries e conteúdos de animação, o serviço disponibiliza 191 séries (mais 31 títulos do que na primeira análise) e 91 conteúdos de animação (mais 11 do que na primeira análise). Já para quem valoriza a presença de documentários, o Sky Showtime não é opção, por dispor de uma oferta muito reduzida — 54 títulos.
Vantagens e desvantagens do novo Sky Showtime
Pontos fortes
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Pontos fracos
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