Vimos por este meio comunicar a V. exas. que, na viagem a Ilha do Sal, Cabo Verde entre os dias 07 a 15 de agosto, organizada pela operadora , cujo pacote foi adquirido na Agência Viaja com Lisboa Santos, número de reserva 300989, ocorreram factos que denotam negligência por parte do operador, bem como desrespeito pelos direitos dos clientes. No dia 13/07/2022 adquiri o pacote de férias, nas datas acima identificadas, num resort dotado de todas as infraestruturas habituais nos circuitos turísticos internacionais, com alojamento no Resort Sol Dunas Tudo Incluído, categoria 5 estrelas. Estas condições aliciantes pareciam ser sobejamente confirmadas pelo site do hotel, onde eram descritos pormenores e condições próprios de um hotel desta categoria. No entanto, chegados ao local perto da 1:30 da manhã, foi-nos atribuído um quarto no bloco 9, 9002, que nada tinha de luxuoso, denunciava falta de higiene pois tinha um cheiro a esgoto/mofo intenso, paredes sujas e cheias de manchas, roupa de cama suja, casa de banho suja, deteriorada e sem tapete na banheira, sem internet e a televisão e telefone não funcionavam. Assim que me deparei com este cenário, e após ter apanhado um susto, pois a minha filha ao tomar banho escorregou e caiu na banheira porque não tinha proteção antiderrapante, dirigi-me à receção do hotel, manifestando a minha insatisfação e desagrado pelo quarto que nos foi apresentado. Por volta das 2:35 foi-nos dito para aguardamos pois iriam tentar mudar-nos de quarto. Após um longo tempo de espera mudaram-nos para um quarto no bloco 7, 7016 às 4:45 da madrugada. Novamente, ao entrar neste quarto, igual ou pior que o anterior, deparamo-nos com um cheiro intenso a mofo/esgoto, denunciando novamente falta de higiene idênticas ao quarto anterior, colchão sujo com manchas de humidade, produtos de cortesia (leite) fora de prazo, roupa de cama com buracos, estore danificado e a fechadura da porta não funcionava. No entanto, dado à hora e após estarmos exaustos de uma longa viagem permaneci neste quarto. No dia seguinte, 8 de agosto, mandei mensagem à vossa agência denunciando estas situações, bem como, à representante da operadora em Cabo Verde, Sulamita da Cruz (possuo comprovativo das mensagens enviadas por WhatsApp). A Dª Sulamita agendou para se encontrar comigo na receção do hotel, onde tive oportunidade de explicar-lhe as situações sucedidas e dizer-lhe que queria mudar de hotel, pois, não era este serviço que tinha comprado. A Dª Sulamita apenas questionou se tinha feito queixa à receção e que o “patrão” ia falar com o diretor do hotel, não prestando mais nenhum tipo de apoio, nem dando mais nenhum feedback durante toda a estadia. Esta senhora estava mais preocupada em vender excursões do que tentar ajudar os clientes a resolver situações desagradáveis que não deviam acontecer nas férias. No dia 8/08, após esta reunião fomos tomar o pequeno-almoço e verificamos que não existiam situações básicas, como por exemplo, uma colher para a nossa filha comer iogurte, sumo de laranja. A sala do pequeno-almoço, não tinha condições de higiene, por variadíssimas vezes sentimos o cheiro a esgoto, para não falar na invasão/quantidade de moscas a pousarem na comida. No primeiro dia da nossa estadia, ao frequentar os bares por diversas vezes fomos confrontados com a falta de produtos, situação recorrente durante a estadia, nomeadamente a falta de sumos sem gás em nenhum bar (a minha filha não consome sumos com gás, bebeu água durante a estadia e quando não faltava), falta de gelo (impossibilitando a execução de cocktais) e falta de água engarrafada. As piscinas principais estavam verdes, ou seja, com falta de manutenção e produtos que higienizasse as mesmas e degradadas constituindo um perigo para os utilizadores. No dia 10/08, não repuseram o papel higiénico do quarto e apesar de entrar em contato com o apoio cliente a solicitar a reposição (através do meu telemóvel porque o telefone do quarto não funcionava), não o fizeram. Neste dia, reservamos um jantar num restaurante de peixe às 19:30, quando pedimos os pratos disponibilizados na carta, não havia polvo nem entradas, deixando-nos apenas com um prato de comida disponível. Após estas peripécias durante o dia, estávamos a descansar e por volta das 23:30 entrou um funcionário do hotel no nosso quarto sem autorização, alegando que estava a fazer uma entrega de comida. Não solicitámos entrega de comida no quarto. Ficámos extramente assustados e inseguros com esta situação. Foi-nos deixado no quarto uma peúga branca suja, ao pé do minibar que não nos pertencia.Neste dia não trocaram, nem deixaram as toalhas de banho no quarto, e apesar de contatar o serviço de apoio ao cliente por diversas vezes, novamente não vieram repô-las, tendo de nos secar com as nossas toalhas de praia que levávamos de casa. Quando decidimos utilizar o ginásio do complexo (Sol Dunas), das 8 maquinas de exercício existentes, 3 estavam disponíveis para todos os clientes, as restantes estavam foram de serviço ou em atualização. Ao longo da semana, decidiram “pintar” (dar umas pinceladas aleatórias de tinta) nas paredes do nosso quarto durante a nossa estadia, ficando um cheiro horrendo de tinta neste espaço. Quando chegou finalmente ao dia de regressarmos a casa, ao arrumar a mala constatei que tinham pintado a minha mala. Todas estas situações foram reportadas à vossa agência, representante da operadora e receção/apoio ao cliente deste hotel.