Pretendo rescindir o contrato que tenho desde dia 9/10/2019 com a Securitas Direct, e que previa uma fidelização de 24 meses. Liguei agora para o serviço de apoio a clientes e fui informado de que estou novamente fidelizado por mais um ano. A empresa invoca uma clausula que refideliza automaticamente os clientes por 12 meses, podendo estes requerer a rescisão do contrato apenas nos 30 dias que antecedem a data de renovação, por escrito e em carta registada.Ora de acordo com a legislação europeia, esta situação configura a aplicação de uma clausula potencialmente abusiva, uma vez que findo o período de fidelização obrigatória, o consumidor é condicionado a poder rescindir apenas num janela temporal muito curta, ficando sujeito a ter de pagar 12 meses de um produto de que não usufrui. Ou seja, trata-se de uma refidelização ilegal, que tenciono expor às instituições reguladoras do ramo, assim como no Portal do Cidadão/Portal do Consumidor, Centro Europeu do Consumidor e DECO (de que sou associada).Durante a fase de angariação, os comerciais da Securitas apenas referiram a fidelização de 24 meses, sem nunca referirem uma fidelização suplementar anual, de renovação automática. Além de, juridicamente, ser uma fidelização abusiva, também é uma pratica eticamente reprovável por parte da empresa.