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Queixa contra a empresa Goldcar por cobrança abusiva de danos existentes no para-brisas

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

D. O.

Para: GOLDHIRE PORTUGAL, LDA. (GOLDCAR)

06/05/2025

Exmos. Senhores, Venho por este meio apresentar uma queixa formal contra a empresa Goldcar, na sequência do aluguer de um veículo nos dias 3 e 4 de maio de 2025, através do contrato n.º 27071508, um Peugeot 208 preto, com a matrícula BQ92VP. No momento da devolução do veículo, fui confrontado por uma funcionária da empresa que me apontou uma alegada mossa no para-brisas. De imediato a informei que a referida marca era manifestamente inferior aos 20 mm, conforme estabelecido no contrato como limite mínimo para eventual cobrança de danos. A funcionária disse não saber responder e foi chamar uma colega (que se identificou como chefe), que repetiu não conseguir avaliar o dano, alegando que "o carro teria de ser avaliado posteriormente" e que "se houvesse danos, seriam cobrados da caução". Ninguém presente tinha uma régua ou fita métrica. Face a isso, tomei a iniciativa de tirar uma fotografia da marca ao lado de uma moeda de 1€, com diâmetro oficial de 23,25 mm, sendo evidente que o dano em causa teria, no máximo, 2 mm – ou seja, dez vezes inferior ao mínimo previsto no contrato. Ainda assim, fui coagido a assinar um documento onde estava indicado um "dano de nível 1" no para-brisas. Quando perguntei o que tal significava, foi-me dito que correspondia ao “nível mínimo de dano”, sem qualquer explicação adicional. Dias depois, recebo um email com um PDF onde me é cobrada a quantia de 458,47€ por um suposto “dano no para-brisas”, valor totalmente desproporcional e sem qualquer justificação técnica objetiva. Em anexo junto: a foto do dano com a moeda de 1€ (prova da dimensão real do dano), a foto geral do para-brisas, a cópia do documento assinado no momento da devolução, a liquidação de que sou alvo por danos no para-brisas Trata-se de um caso claro de prática abusiva, falta de transparência, intimidação ao consumidor e potencial burla contratual, tanto mais grave por se tratar de um turista residente no estrangeiro, situação que facilita este tipo de comportamento impune. Peço à DECO que investigue esta prática e tome as diligências necessárias junto da empresa Goldcar, no sentido de defender os direitos dos consumidores e evitar que situações semelhantes se repitam. Com os melhores cumprimentos, Diogo Oliveira


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