No dia 16/12/2025 celebrei um acordo para um pack de tratamentos com a entidade BodyConcept Entroncamento, associado a financiamento através da Cofidis.
No momento da assinatura, foi-me apresentado e assinado um documento contendo apenas normas de utilização do serviço, não constando do mesmo qualquer cláusula clara ou expressa de irrevogabilidade ou de exclusão do direito de resolução.
No dia 18/12/2025 contactei a entidade a manifestar a minha intenção de cancelamento, uma vez que nunca iniciei qualquer tratamento nem usufruí de qualquer serviço.
A pedido da própria entidade, desloquei-me presencialmente à clínica no dia 23/12/2025, tendo sido informada de que a situação seria analisada por uma responsável superior. Posteriormente fui contactada telefonicamente com a indicação de que o cancelamento não seria aceite.
O pedido de cancelamento não resulta de mera desistência, mas sim de uma impossibilidade superveniente, decorrente do surgimento de uma despesa de saúde urgente e inesperada, que me impede, de forma objetiva, de suportar simultaneamente o encargo do tratamento contratado e essa despesa essencial.
Até à presente data, não usufruí de qualquer tratamento, não houve qualquer prestação de serviço por parte da entidade, nem foi efetuado qualquer pagamento ao abrigo do referido acordo, mantendo-se, ainda assim, o financiamento ativo.
Nestes termos, solicito a anulação do acordo celebrado e a regularização imediata da situação junto da entidade financeira associada, por inexistência de prestação de serviço e por impossibilidade superveniente devidamente fundamentada.
Aguardo resolução célere e resposta por escrito.