Venho por este meio comunicar que no dia 18 de setembro de 2023, eu dirigi-me a loja de serviços de telecomunicações em Silves para me informar sobre às condições das várias operadoras, Vodafone, MEO e Nos, com a intenção de obter um pacote de internet fixa e móvel. Consoante o serviço que eu necessitava, a funcionária Ana Joia informou-me que, devido a uma promoção existente no momento, o pacote mais interessante a nível de qualidade preço seria o da MEO. Eu acabei por concordar com a proposta desse pacote e assinei um contrato com as condições explicadas pela funcionária. Os documentos por mim assinados ficaram na loja, não tive acesso aos mesmos. No dia seguinte, a funcionária Ana Joia telefonou-me e informou-me que as condições tinham mudado porque não existia fibra no local, e sendo assim, o serviço ficaria mais caro porque seria necessário a instalação de um satélite no local. Na quarta-feira dia 20 de setembro recebi então os documentos por e-mail com as condições, as quais não eram explícitas, pois o valor mensal não correspondia ao valor anual, entre outras informações incoerentes. No dia seguinte, decidi telefonar para a loja e informar a funcionária que, com essas alterações e incoerências eu preferia recuar com a minha decisão e esperar por uma solução melhor. A funcionária respondeu que não há incoerências quando claramente havia, pelo que eu acabei por não avançar com a situação, tendo explicado tanto por telefone como por e-mail que não ia querer avançar com a situação, e acabei por não validar o serviço na mensagem e e-mail que tinha recebido da MEO para validar. Na sexta-feira, dia 15 de setembro, quando eu queria ter feito umas chamadas importantes para alguns dos meus clientes durante o dia, apercebi-me que me tinham cortado o serviço da internet móvel e fiquei também sem conseguir fazer as chamadas que eu pretendia realizar naquele momento. Ou seja, fui tirada do pacote da pessoa a quem eu estava associada (o contrato da MEO está no nome dessa pessoa, do meu ex namorado). No final do dia, eu voltei a dirigir-me a loja, e quando eu perguntei a funcionária o porquê da situação, ela disse-me que tinha mandado a informação para a MEO para não avançarem com a instalação e ao que parece ela também não sabia o que é que se passou. Ela passou-me então o telemóvel da loja para eu ligar para a MEO. Quando eu consegui finalmente falar com uma funcionária por telefone, ela informou-me que foi o meu ex namorado que me tirou do pacote da MEO. Visto que eu necessitava dos dados móveis com alguma urgência, fui então obrigada a comprar um cartão pré-pago por um valor de 9.99€ que, ainda por cima não funcionou corretamente. No mesmo dia a noite, descobri que não foi o meu ex namorado que me tirou do pacote, pois ele nem sequer tinha feito alterações no pacote da MEO. Ou seja, além de me terem tirado do pacote sem a autorização do meu ex namorado e eu ter ficado prejudicada por ter ficado sem poder realizar chamadas importantes, ainda me mentiram a dizer que foi ele que o fez. E, como se não bastasse, ainda comprei um cartão pré-pago que não funcionou como deve de ser. Tendo em conta a situação que foi, eu senti-me bastante prejudicada, primeiro por me terem mentido ao culparem o meu ex namorado de me ter tirado do pacote dele da MEO, segundo por não ter conseguido realizar às chamadas importantes para alguns dos meus clientes, o que me prejudicou financeiramente, terceiro, por me terem feito perder tempo e dinheiro uma vez que tive que deixar de atender clientes para me dirigir a loja, e por último, por me terem obrigado indiretamente a comprar um cartão pré-pago que nem sequer estava a funcionar corretamente. Por todas estas situações, eu gostaria de solicitar uma indemnização da parte da empresa da MEO, visto que a situação é grave o suficiente para esta assumir a responsabilidade. Faço lembrar que a falta de profissionalismo e o não dar um bom serviço ao cliente deve sempre ter as suas consequências.Com os melhores cumprimentos, Julia Mertens