Boa tardeTenho uma questão para a qual gostaria de obter esclarecimentos.Tem a ver com uma situação de condomínio.Em Setembro de 2019, em reunião geral ficou entregue a administração do condomínio à empresa Sogeu. A mesma tinha-se comprometido em tentar recuperar algumas dívidas de alguns moradores entre outro apoio. Por mau compreensão dos participantes, não ficou nenhum administrador no prédio.No decorrer do primeiro semestre de 2020, fiz alguns contactos por email com a empresa no sentido de saber como estava a situação, mas que não poderiam prestar informações a não ser ao administrador delegado (que não existe) ou em assembleia geral, que ficaria marcada para Outubro de 2020. Em Outubro a reunião foi cancelada sem aviso prévio e com a justificação da pandemia não poderia haver até término do estado de emergência. Voltei a contactar a Sogeu, e voltei a fazer referência que gostaria de saber em que situação estava o condomínio, ressalvando que não queria informação descriminada mas apenas a geral, ou seja, se os devedores já estavam a regularizar os pagamentos, se as anunciadas ações teriam seguido para tribunal e nesse caso qual o resultado.Voltaram a referir que por lei estavam impedidos de dar qualquer tipo de informação, e pelo mesmo motivo não era possível efectuar a assembleia por plataformas digitais.Alguns dos moradores pagam por transferência bancária, à qual a Sogeu tem pleno acesso.Como deixei de obter resposta, a partir de Novembro também suspendi o pagamento mensal.A dúvida é: a empresa pode negar-se a prestar contas evocando a situação de pandemia? Existe suporte legal ou são apenas eles que não estão interessados em apresentar resultados?Obrigado pela atenção
