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Emel - reboque de viatura

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

M. P.

Para: EMEL

18/12/2019

Venho por este meio apresentar uma reclamação pela contraordenação, bloqueamento e posterior reboque aplicados pela EMEL ao meu veículo ..... , por ter estacionado num local de paragem proibida, excetuando cargas e descargas.De facto, no dia 06/12/2019, estacionei na Av. de Brasília, dentro de um parque da EMEL, numa zona de cargas e descargas, sem que me tivesse apercebido da sinalização existente. Efetuei o pagamento do bilhete diário (permitido pela aplicação EPark da Emel) e desloquei-me para o trabalho. Devo realçar que nesse momento (9h) estavam disponíveis muitos lugares de estacionamento mas não se me ofereceu qualquer tipo de dúvida ao estacionar naquele lugar, caso contrário, teria mudado a viatura para outro lugar. Estava completamente convencida de que eram lugares normais de estacionamento, como os do restante parque. Este é um ponto a realçar pois a sinalização, manifestamente insuficiente e quase escondida, não está correta, pois além de pouco visível, não existe sinal de fim de proibição de estacionar, o que, num parque grande de estacionamento, não é admissível.Foi pois com enorme incredibilidade que, ao regressar ao local, já de madrugada, verifiquei que a viatura não se encontrava onde a deixara, ao contrário de inúmeros carros que se encontravam lá estacionados, levando-me mesmo a crer que o meu carro teria sido roubado!Depois de verificar o local, admito ter cometido uma infração involuntária para a qual houve contribuição de, pelo menos, cinco fatores:1. O facto de me encontrar dentro de um parque EMEL, com bilhete diário de estacionamento, utilizado por isso diariamente por centenas de automobilistas, e que já tinha utilizado várias vezes quando necessito da viatura em dias úteis, justamente para deixar o veículo bem estacionado e seguir despreocupada para o trabalho (por norma utilizo o metro nas minhas deslocações diárias). 2. A inexistência de um sinal de fim de proibição de estacionamento, que delimitaria com clareza a zona de proibição de estacionamento, mesmo não tendo visto o sinal de início da mesma. Não existe qualquer placa delimitadora, com o fim de proibição aplicado antes. Esse sinal poderá mesmo ter existido no passado, já que existe lá um poste de sinalização que não ostenta qualquer sinalização. 3. Uma placa bem visível à entrada do parque, indicando estacionamento pago com bilhete diário de segunda a sexta-feira das 9h às 19h, presumindo-se assim que todo aquele parque funciona naquelas condições. 4. As marcas brancas normais no chão, em tudo idêntico aos lugares de estacionamento autorizados, e sem qualquer distinção que nos permita perceber que estamos numa zona reservada (por exemplo deveriam ser amarelas para reforçar a zona de cargas e descargas).5. O facto de a aplicação E-Park da EMEL aceitar o pagamento do bilhete diário, reforçando para a minha certeza de estar estacionada num local autorizado.No dia seguinte manifestei o meu descontentamento ao funcionário do parque de reboques da Emel, onde me dirigi para levantar a viatura. Não gostei da postura, da atitude e da forma como me disse que deveria ter aberto os olhos e ver bem as placas. E que se achava a sinalização deficiente deveria queixar-me à Câmara Municipal de Lisboa. Foi arrogante na forma de lidar comigo, enquanto cliente da EMEL, e na forma pouco humana de lidar com esta situação.No final senti-me muito injustiçada por ter, de boa-fé, pago o estacionamento de um serviço, achando eu ter deixado o meu carro em local seguro e de forma legal, sem ficar parado às “três pancadas” numa rua qualquer, como tantas vezes se vê por essa Lisboa fora… Fiz tudo certinho e fui surpreendida com a aflição de achar que me tinham roubado o carro quando, por volta da meia-noite, dei pela falta dele… Gostaria que analisassem a situação e me tentassem de alguma forma ressarcir do valor pago por esta situação, que, a meu ver, foi completamente injusta.


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