10 sítios a não perder no Porto e Norte
Museus, parques arqueológicos, passadiços, praias e paisagens deslumbrantes: descubra os locais mais emblemáticos da região, com a ajuda do guia da DECO PROteste.

Do Litoral ao Interior, descubra a região Norte. Deixe-se encantar pelas Fisgas do Ermelo, explore o centro de Miranda do Douro, junto à fronteira espanhola, e conheça o Castelo de Guimarães, um ícone da identidade nacional. Estas são algumas sugestões do guia Percursos de Evasão Porto e Norte, que inclui também recomendações de espaços onde as crianças podem brincar e agradáveis zonas para um piquenique em família.
Conhecer o guia Percursos de Evasão Porto e Norte
1. Parque Arqueológico do Vale do Côa
A descoberta, na década de 1990, do maior complexo do mundo de arte rupestre paleolítica ao ar livre transformou a região de Vila Nova de Foz Côa num polo de atração para curiosos e especialistas. No vale do Côa, situado em pleno Alto Douro, foram identificadas, em mais de 80 sítios, acima de mil rochas com manifestações rupestres. As visitas guiadas, para observar as gravuras, são feitas em carros todo-o-terreno e partem de três sítios: do Museu do Côa para a Canada do Inferno; do Museu do Côa para a Ribeira de Piscos; e do Centro de Receção da Aldeia de Castelo Melhor para a Penascosa.

2. Passadiços do Paiva
São os passadiços mais conhecidos do País. Ao longo de oito quilómetros, junto à margem esquerda do rio Paiva, os visitantes podem desfrutar da fauna e da flora locais, apreciando a beleza da paisagem envolvente. No Arouca Geopark, reconhecido pela Unesco como Património Geológico da Humanidade, é possível ainda atravessar uma das maiores pontes suspensas do mundo, com 516 metros de comprimento e a 175 metros de altura.
3. Soajo
Esta aldeia típica, no concelho de Arcos de Valdevez, é conhecida pelos seus espigueiros, estruturas construídas em pedra para a secagem e o armazenamento de espigas de milho, essenciais à subsistência da comunidade local. Em redor de uma eira comunitária, estão dispostos 24, alguns do século XVIII. No topo de cada uma destas edificações de tipo galaicominhoto, há uma cruz que simboliza a proteção divina dos bens que ali eram guardados. Além destas construções, o povoado possui um invulgar pelourinho do século XVI, com uma face humana e um triângulo que lembra um chapéu de três bicos.
4. Albufeira do Azibo
Com estatuto de paisagem protegida, a Albufeira do Azibo, cujas margens estão densamente arborizadas, é um dos sítios mais populares da região de Macedo de Cavaleiros. Além de zonas balneares, oferece aos visitantes diversos percursos, ideais para os adeptos de caminhadas e de BTT. Destaque para as praias fluviais da Ribeira e da Fraga da Pegada, espaços bem cuidados.

5. Miranda do Douro
O centro histórico desta localidade, situada junto à fronteira espanhola, merece uma visita demorada, atendendo à riqueza da arquitetura e cultura locais. No Largo D. João III, repare nas duas figuras tradicionais (dois lavradores) que evocam o povo mirandês e, na Rua da Costanilha, aprecie as construções quatrocentistas. Ao longo do passeio, preste atenção às placas com os nomes das ruas – estão escritas em português e em mirandês, língua falada no nordeste transmontano desde antes da fundação de Portugal. Não saia sem desfrutar da vista sobre o rio Douro, no miradouro da Sé, e conheça a concatedral.
6. Fisgas de Ermelo
É a maior queda de água da Península Ibérica, com um desnível de cerca de 400 metros. No concelho de Mondim de Basto, em pleno Parque Natural do Alvão, o rio Olo precipita-se de uma escarpa altíssima, ziguezagueando pelo vale. Um cenário natural que vale a pena admirar. Além de um percurso pedestre nas imediações da queda de água, os fãs de caminhadas mais longas podem encontrar na aldeia de Ermelo, a cerca de sete quilómetros, um trajeto com cerca de 12 quilómetros que atravessa as singulares paisagens da região.

7. Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso
Um espaço nas imediações da Igreja de São Gonçalo, em Amarante, que reúne obras de um dos mais destacados pintores modernistas portugueses. Segundo Almada Negreiros, Amadeo de Souza-Cardoso foi "a primeira descoberta de Portugal na Europa do século XX". Nascido em Amarante em 1887, partiu aos 19 anos para Paris, onde conviveu com artistas como Modigliani, Chagall e Sonia e Robert Delaunay. Além das suas pinturas, o espólio inclui trabalhos de outros artistas e escritores locais, como Acácio Lino, António Carneiro e Teixeira de Pascoaes.
8. Ribeira, Porto
Do Museu e da Igreja de São Francisco, um dos tesouros do Barroco português, passando pelo Palácio da Bolsa e pelo antigo Mercado Ferreira Borges, o centro histórico do Porto, considerado pela Unesco Património Mundial da Humanidade, é um ponto de passagem obrigatório. Na praça da Ribeira, junto ao rio Douro, avistam-se algumas das mais icónicas paisagens do Porto e de Gaia: as pontes D. Luís I e D. Maria Pia; as escarpas na outra margem, o Mosteiro da Serra do Pilar; o cais dos barcos rabelos; e as caves do vinho do Porto. Na Ribeira, explore as vielas e as casas, as escadarias de pedra e os pátios, os restaurantes e as esplanadas.
9. Castelo de Guimarães
Em forma de escudo, é um dos monumentos mais icónicos de Portugal. No século X, a condessa Mumadona Dias mandou construir uma torre, para que a população se refugiasse dos ataques dos "gentios" (tipicamente, os vikings, vindos do Norte, e os muçulmanos, vindos do Sul). No século XII, foi ampliado pelo conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques. A poucos metros, existe uma estátua do monarca, da autoria do escultor Soares dos Reis.

10. Santuário do Bom Jesus de Braga
Com uma perspetiva única sobre a cidade de Braga, o Santuário do Bom Jesus de Braga é conhecido pela enorme escadaria. São 573 os degraus que conduzem os devotos à imponente basílica de estilo neoclássico, um templo que remonta ao século XVIII, da autoria do arquiteto bracarense Carlos Amarante. Além deste acesso, pode chegar ao monte usando o elevador ou o automóvel.
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