Ir ao supermercado através do computador ou do telemóvel é cómodo, mas nem sempre os consumidores ficam devidamente informados, porque a informação disponibilizada não cumpre a lei.

A lei que obriga a indicar a informação exigida sobre os géneros alimentícios, ou seja, a marca, a denominação, a quantidade líquida, o preço por embalagem, o preço por unidade de medida (kg/l), os ingredientes, a declaração nutricional, as condições de conservação e/ou utilização e o nome da firma que comercializa o produto.

Mas as falhas são mais do que muitas e impedem os consumidores de fazerem uma escolha informada e segura.

Lista de ingredientes, onde está?

Em plena crise covid-19, um contexto que recomenda a compra online, como compreender que a lista de ingredientes, onde têm de figurar os alergénios de forma destacada – informação de extrema importância para muitos consumidores –, esteja ausente em tantos casos?

Fotos ampliadas com pouca leitura

Os sites que optam por mostrar a foto do produto de forma rotativa ou ampliada têm trabalho de casa para fazer. Nem sempre as fotos são legíveis ou mostram as informações necessárias.

Alimentação para vegetarianos, a categoria que menos informação obrigatória apresenta

Na alimentação para vegetarianos, a categoria que menos informação obrigatória ostenta, falha, em muitos casos, a declaração nutricional e as condições de conservação e/ou utilização. A lista de ingredientes, crucial para os adeptos deste regime, está ausente em 23% dos casos.

Veja os resultados do estudo em que analisamos 234 produtos de sete categorias alimentares, entre elas iogurtes, cereais de pequeno-almoço, alimentos biológicos e ultracongelados, em nove portais, entre eles, Continente, Auchan, E.leclerc e Intermarché.

Quando faz compras online, encontra sempre a informação de que precisa? Já deixou de comprar por falta de informação? Já comprou um produto que não podia consumir, por falta de informação?

Conte-nos a sua experiência com compras alimentares online nos comentários!

Equipa DECO PROTESTE