Os melhores equipamentos para a escola à distância
Se tiver de voltar ao ensino à distância, tem o equipamento de que precisa? Saiba como escolher tablets, portáteis e impressoras.
- Especialista
- João Miguens e José Almeida
- Editor
- Inês Lourinho

Quando a escola se refugiou em casa, smartphone, tablet, computador ou televisão foram usados para estabelecer ligação entre professores e alunos. As plataformas digitais têm sido preciosos auxiliares no estudo. Preparar textos ou tabelas, digitalizar ou fotografar trabalhos e até filmar exercícios de ginástica, tudo para enviar, na contrapartida de uma avaliação, já não é um quebra-cabeças para milhares de estudantes de todos os graus de ensino.
Para estar preparado caso tenha de voltar ao ensino à distância, peneirámos os nossos comparadores de tablets, portáteis e impressoras, à procura dos aparelhos com o título de Escolha Acertada ou de Mais em Conta. Não faz sentido entregar a uma criança um aparelho de milhares de euros, até porque os tempos não estão amigos de muitos orçamentos familiares.
Ecrã generoso facilita uso de tablet ou portátil
A mais-valia das tecnologias digitais era já inegável no mundo pré-pandemia. A rapidez na pesquisa de conteúdos e o acesso a informação interativa tornam o ensino mais intuitivo e contribuem para a motivação dos alunos. Um ecrã suficientemente grande, para uma visualização confortável, e facilidade na utilização dos equipamentos são características essenciais. Os equipamentos indicados, de uma maneira geral, são descomplicados no uso. Já a autonomia da bateria não será um problema em casa, mas o mais avisado será optar por soluções com bom desempenho neste aspeto.
E o que escolher? Portátil ou tablet? Depende do tipo de tarefas e da fasquia financeira até onde puder ir. Nos portáteis, pode conseguir um preço mais baixo escolhendo um aparelho com menor capacidade de processamento. Esta redução de qualidade não será um obstáculo, se o aluno apenas necessita de realizar tarefas básicas, como navegar na internet, consultar e enviar e-mails, assistir a vídeos, fazer videoconferências e usar folhas de cálculo ou documentos de texto simples.
Se o preço de um portátil, pouco sofisticado que seja, continuar inatingível, e os trabalhos a executar forem simples, a escolha pode passar por um tablet. As Escolhas Acertadas têm capacidade de processamento aceitável. Se puder deixar de lado um pouco mais de desempenho, espreite o que recebeu o título de Mais em Conta. Os resultados são modestos, mas suficientes para os alunos do ensino básico, que usam o aparelho sobretudo para consultar os ficheiros que os professores enviam e fotografar os trabalhos para devolver. Mais: as escolas têm adotado plataformas como Microsoft Teams, Zoom, Skype e Moodle, que podem ser perfeitamente acedidas a partir de um vulgar tablet.
Escolha consoante a exigência das tarefas
Os alunos do ensino básico, no geral, não precisam de um aparelho topo de gama, com preço exorbitante, mas de um equipamento que lhes permita executar trabalhos mais simples. Se os pais não quiserem investir num portátil, podem optar por um tablet, que também cumpre.
Precisam de um aparelho com ligação à net, que sirva para ler e enviar e-mails. Também deve ser uma porta de entrada em plataformas colaborativas, como o Moodle e o Google Classroom, e permitir o armazenamento e a partilha de ficheiros na cloud (Google Drive, OneDrive ou Dropbox). Deve igualmente dar acesso a aulas online e a videoconferências, por exemplo, via apps Microsoft Teams, Skype e Zoom. E deve permitir a visualização de fotos e vídeo. Por fim, deve possibilitar a leitura e o trabalho em documentos do Office (Word, Excel e Powerpoint).
No ensino secundário e universitário, impõe-se normalmente uma máquina mais sofisticada. Os tablets tradicionais não são a solução mais indicada. Só servem para resolver necessidades pontuais. Poderão ser necessárias tarefas de escritório avançadas, a possibilidade de ter vários programas abertos ao mesmo tempo ou trabalho com software avançado. Nesse caso, um computador portátil com um processador Intel Core i5 ou AMD Ryzen 5 será o mais adequado.
Seja em casa ou na universidade, o wi-fi é quase uma garantia. Por isso, opte apenas por equipamentos com ligação de dados, se precisar de uma conexão permanente, fora de locais com acesso ao wi-fi. Para uma necessidade pontual, pode partilhar os dados móveis através do smartphone: evita a contratação de mais um serviço para aceder à internet.
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Se vários elementos da família estiverem a trabalhar em casa, será útil partilhar a impressora com mais do que um computador, tablet ou smartphone. Os modelos recomendados são muito fáceis de configurar e utilizar através da rede doméstica wi-fi. Uma vantagem, quando é preciso digitalizar trabalhos a partir de vários dispositivos para enviar por e-mail aos professores.
Fáceis de instalar e de utilizar, as impressoras que sugerimos são compatíveis com o Windows e com o MacOS. Ambas têm bom desempenho e custos de tinta abaixo da média, para uma utilização doméstica.
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