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Ouvir música sem pagar? Prós e contras dos planos de streaming grátis

Conheça os prós e os contras dos planos grátis do Spotify, do YouTube Music e do SoundCloud, e as plataformas onde é mais vantajoso aceder.

Especialista:
07 agosto 2025
Jovem mulher a ouvir música no smartphone, com auscultadores de almofadas, recostada no sofã

iStock

Milhões de músicas de qualquer género e grande oferta de podcasts: os serviços de streaming propõem bibliotecas cada vez mais ricas e interessantes, e nem sempre é preciso pagar para usufruir, ainda que os planos gratuitos, ditos freemium, impliquem alguns compromissos. Pausas para publicidade são os mais evidentes. Há outros, como a impossibilidade de descarregar músicas para ouvir offline e de aceder a formatos de áudio de alta resolução. Mas as restrições também dependem do dispositivo em que se usa o serviço.

A DECO PROteste analisou os planos gratuitos do Spotify, do YouTube Music e do SoundCloud, os únicos serviços de streaming de música com opções a custo zero no nosso país. E, entre smartphone, automóvel, televisor inteligente e computador, revela os prós e os contras consoante as plataformas em que são usados.

Subscreva o streaming online, use onde quiser

Se não quer as limitações das opções gratuitas, apenas uma subscrição pode evitá-las. Eis o custo mensal das mesmas:

  • No Spotify, o plano Premium Individual custa 8,99 euros; o Estudante fica a 4,49 euros; o Duo, com duas contas Premium, implica um gasto de 11,99 euros; e o Família, custa 15,49 euros, caso inclua até quatro contas, ou 16,99 euros, se permitir até seis contas do mesmo agregado.
  • No YouTube Music, o plano Premium Individual custa de 7,99 euros; o Estudante fica por 4,49 euros; e o Familiar, que inclui até cinco elementos, 13,99 euros.
  • No SoundCloud, os planos para o consumidor comum são o Go, que custa 3,49 euros; o Go+, com acesso a um catálogo mais completo, e que custa 7,99 euros; e o DJ, que permite o download de faixas ilimitadas para ouvir offline, e que fica por 13,99 euros. 

Mas, atenção: estes preços podem variar consoante a subscrição seja feita no browser ou na app dos serviços, sobretudo na versão para iOS. A DECO PROteste analisou os preços das subscrições, e chegou à conclusão de que, em geral, é preferível aderir aos serviços através do browser e depois usá-los na plataforma que for mais conveniente.

A razão principal? A Apple tem cobrado uma sobretaxa de até 30% a quem adere ao streaming de música através do seu ecossistema, o que motivou, em 2024, uma multa milionária imposta pela Comissão Europeia, por infração do Regulamento Comunitário dos Mercados Digitais. A Apple impedia os serviços de informarem os consumidores sobre os preços da subscrição através de outros canais, tanto na app iOS, como através do envio de e-mail. Após a decisão da Comissão, a Apple alterou as condições de utilização da App Store, mas, nem assim, o problema ficou resolvido. Por esta razão, em abril de 2025, voltou a ser multada pela Comissão Europeia. A DECO PROteste e as organizações de consumidores que integram o grupo Euroconsumers lançaram, por isso, uma ação coletiva contra a gigante tecnológica, para que os lesados sejam ressarcidos dos valores cobrados em excesso.

Junte-se à ação coletiva contra a Apple

Smartphone, carro, televisor ou computador: onde é mais vantajoso aceder?

Entrar no mundo do Spotify, o mais popular dos serviços de streaming de música, é como mergulhar em águas melodiosas e muito profundas. Mesmo um plano gratuito dá acesso a uma biblioteca vastíssima.

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