Na sequência de obras para a renovação total da cozinha e parcial da casa-de-banho, realizada na Leroy Merlin do Montijo [Av. das Portas da Cidade, 2870-448 Montijo], iniciadas no dia 18/12/2024 e dadas como “terminadas” no passado sábado dia 09/02/25 [aguardo montagem de torneiras de gás, caixa de saída do exaustor], com um custo total superior a 11 mil euros, venho por este meio, sublinhar a total ausência de acompanhamento e interesse demonstrado pelo Leroy até ao momento. Após o pagamento total da obra e com a entrega da totalidade dos materiais em dezembro, nenhum profissional do Leroy Merlin teve interesse em acompanhar o evoluir da empreitada, nem procurar saber qual o grau de satisfação do cliente. Por e-mail, por telefone e presencialmente, foram indicadas diversas preocupações com a empreitada e erros crassos cometidos pela loja do Montijo que passarei a elencar:
Em momento algum a funcionária do departamento de planificação do Leroy Merlin informou que o pagamento teria de ser feito a 100%, algo que a contragosto aceitei, mas que fragiliza a posição do cliente enquanto possível entidade reclamante.
Apesar de ter sido referido por diversas vezes, a funcionária que realizou o atendimento [entretanto já não colabora com a Leroy] nunca chegou a incluir a remoção do chão antigo no orçamento. Por mera sorte e após entendimento com a empresa subcontratada pelo Leroy, a remoção do chão antigo foi realizada, evitando assim a colagem direta de chão em cima chão.
Embora tenham sido tiradas todas as medidas por um profissional e o Leroy Merlin recorra a software dedicado, foi necessário encomendar mais 5 caixas de chão [valor de 85€] e que se juntaram às 7 originais – seria de bom tom a empresa assumir o erro e devolver este valor [fatura em anexo]. Facilmente se entende que estas caixas extras foram para muito mais que simples ajustes.
A responsável pela planificação do projeto, apesar de ter sido acordado, nunca colocou no projeto final um armário e respetivos suportes para o topo do frigorifico. O armário em causa, que consta da fatura final e não do projeto, foi entregue mas não colocado por não constar do projeto. Será devolvido para o total ressarciamento do seu valor. Uma das madeiras laterais que deveria suportar a estrutura, foi utilizada para “tapar” espaços vazios entre os móveis, por manifesta falha no projeto. Para além de material diverso encomendado de forma manifestamente exagerada, sobraram ainda 3 caixas inteiras de azulejos [já depois de guardadas 2 para eventuais reparações].
Embora tenha sido indicado desde o início que a cozinha tinha um esquentador montado e o que mesmo iria ser mantido no local original, o móvel para esse espaço não foi encomendado de forma adequada/ não são próprios para estes eletrodomésticos, pela falta de ventilação [gentilmente um dos responsáveis pela obra cortou “parcialmente” o móvel para ajudar na ventilação] e que certamente irá chumbar em qualquer inspeção básica ao gás, sem falar nas questões básicas de segurança quando se lida com gás canalizado.
Por existirem temas pendentes [tomadas do gás e saída do exaustor], limitar-me-ei a referir que fiquei desagradado com o desempenho e comportamento da empresa subcontratada por vós. A obra foi realizada de forma apressada [pelo facto da empresa em causa ter diversas obras a decorrer em simultâneo], sem qualquer atenção ao detalhe e com diversas promessas falhadas de datas para o seu término - só após várias “ameaças” de queixa em loja e a promessa do recurso a um advogado ajudaram a que obra fosse “entregue” no dia 09/02 – um sábado pelas 11h, totalmente suja, com parte do teto mal pintado, azulejos sujos de massa, uma tomada por montar, etc.
O Leroy Merlin do Montijo, na figura da senhora ****, apesar de avisada por e-mail, verbalmente e por telefone das crescentes preocupações, adotou um comportamento doloso, pouco profissional e sem o mínimo interesse na satisfação do cliente. Mais recentemente, quando indagada por e-mail, a mesma funcionária não respondeu aos pedidos de reunião para esclarecimento de toda esta situação, nem encaminhou o e-mail e o pedido de reunião para o diretor de loja. No geral, o Leroy Merlin, escolhido pela confiança e garantia associadas, nunca em tempo algum, considerou o superior interesse na satisfação do cliente e qualidade do produto final. A empresa adotou sempre uma postura distante, como se fosse um mero intermediário que recorre a trabalho subcontratado para o qual oferece garantia. Nunca existiu um acompanhamento mínimo de todas as etapas da obra nem nunca foi apresentada qualquer calendarização para a referida obra. A comunicação entre Leroy e empresa subcontrata foi no mínimo vaga ou deficiente, com efeitos nefastos para o cliente deixado totalmente desapoiado e sem saber em que estado iria encontrar a obra e/ou quando estaria alguém a trabalhar. O Leroy Merlin deveria fazer um acompanhamento muito sério de todas as intervenções, calendarizando com os empreiteiros as diversas etapas da obra e informando regularmente o cliente, não se escudando na falta de funcionários para o efeito, conforme me indicou telefonicamente a senhora ****. Parece-me manifestamente insuficiente que, o Leroy Merlin baseie toda a validação das intervenções em fotografias enviadas pela empresa subcontratada e ainda ofereça garantia para um trabalho que não verifica in loco. Enquanto cliente perdi toda e qualquer confiança no Leroy Merlin, apesar de ter pendente uma futura renovação da casa-de-banho, nunca em tempo algum voltarei a recorrer aos serviços da empresa e também nunca a mesma será recomendada por mim. Com exceção dos dois temas pendentes [tomadas do gás e saída do exaustor], cujo período de resolução desconheço, nunca irei permitir que qualquer profissional da empresa e/ou empresas subcontratas voltem a entrar na minha habitação. Como o Leroy não tem funcionários que se desloquem ao local e verifiquem a veracidade dos temas elencados, estou na inteira disposição de enviar todas as fotografias necessárias, tiradas durante e após o término da obra. Por último, seria interessante receber um pedido de desculpas e/ou alguma assunção que a empresa teve um comportamento menos satisfatório.