Em Dezembro de 2016, o meu pai esteve internado com uma pneumonia no hospital, sendo-lhe adicionalmente diagnosticado uma doença hepática e diabetes. Disseram-nos para não nos preocuparmos com a doença hepática, dado que ainda estava no início, para que o meu pai cumprisse a medicação prescrita, fizesse uma dieta rigorosa e deixasse de beber alcool, o que ele cumpriu. No entanto, passados dois meses, o meu pai teve uns desmaios e voltou a estar internado oito dias no hospital. Informaram-nos que a doença hepática tinha evoluído bastante depressa, mas não nos deram detalhes adicionais, apesar de termos questionado. Disseram-nos ainda que no dia 16 de Março (ou seja, na semana seguinte) teria uma consulta de diabetes e que aí faria uma ecografia ao fígado para monitorização da situação, o que nos pareceu sensato e achámos que nos explicariam melhor a situação. No entanto, no dia da consulta percebemos que não estava nenhuma ecografia marcada e ao questionarmos pela ecografia e por mais detalhes da situação de saúde do meu pai, o dr Henrique Rita falou connosco de forma completamente exaltada, aos gritos, dizendo coisas como a culpa do seu pai estar doente não é minha, o médico sou eu, não percebo porque querem fazer uma ecografia ou o que vocês querem é pôr tudo em causa. As nossas perguntas manifestavam apenas a nossa preocupação com a situação, e tinham por objetivo percebermos melhor quais os próximos passos que deveríamos seguir, e não por em causa o trabalho dos profissionais do hospital que até este momento nos tinham tratado com respeito. Noto ainda que fizemos aproximadamente 200km para termos esta consulta.