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Falta de pagamento

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Fatura e cobrança

Reclamação

J. S.

Para: CUF Tejo

05/06/2025

Colaborei com a CUF — primeiro na unidade do Infante Santo e, posteriormente, na CUF Tejo — entre 2014 e outubro de 2024, data em que, de forma consciente e fundamentada, rescindi contrato. Desde janeiro de 2024, verifiquei com estupefação que mais de 30 atos médicos por mim realizados não foram pagos. Repito: mais de trinta intervenções clínicas executadas por um profissional de saúde com vínculo contratual em vigor à data, e pelas quais a CUF já terá, presumivelmente, emitido fatura a doentes e/ou seguradoras. Desde finais de 2024, tenho encetado uma sequência interminável de emails, telefonemas e mensagens com o intuito de obter aquilo que é meu por direito: o pagamento pelo trabalho realizado. A resposta tem sido sempre a mesma: um jogo de empurra entre departamentos, desculpas esfarrapadas, e uma clara tentativa de arrastar a resolução indefinidamente. Após meses de insistência, foi-me prometido, com alguma solenidade, que a listagem de atos médicos seria enviada até ao final de maio de 2025 para que pudesse emitir fatura e, assim, ser pago. Aproximando-se esse prazo, comunicaram que tal informação só poderia ser enviada para o email institucional — o mesmo que foi desativado imediatamente após a rescisão contratual, facto do qual a CUF foi informada ainda em janeiro de 2025. Depois de novo insistente contacto, admitiram a necessidade de contornar o bloqueio informático e recorreram ao departamento técnico para me enviarem a listagem diretamente para o meu email pessoal. Isso foi há mais de uma semana. Continuo à espera. Aliás, espero há mais de um ano pelo pagamento legítimo. Importa recordar que os atos clínicos em dívida foram, muito provavelmente, faturados e cobrados aos utentes e às seguradoras. Ou seja, a CUF recebeu — ou está em vias de receber — o valor correspondente ao meu trabalho, sem que este me tenha sido remunerado. Trata-se de uma prática eticamente reprovável, juridicamente duvidosa e profundamente desrespeitosa para com os profissionais de saúde. Estamos a falar da mesma CUF que investe em campanhas de publicidade de milhões, que abre novas unidades a um ritmo acelerado e que se vangloria de crescimento e inovação. Mas à custa de quem? À custa de colaboradores que são ignorados, negligenciados e, no limite, explorados? Esta situação é inaceitável. A paciência esgota-se. E a dignidade profissional não


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