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Devolução da caução depósito de gasolina e da franquia de assistência em viagem

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

H. P.

Para: Record Go

29/08/2024

Exmos. Senhores, No dia 06 de Agosto de 2024, por volta das 12:00 horas, procedi ao levantamento de uma viatura de aluguer na RecordGo Lisboa situada no Prior Velho, cujo o pagamento tinha sido feito previamente online e com o seguro contra todos os riscos da própria companhia incluído. Em momento algum, durante o acto de levantamento da viatura ou durante o processo de reserva da viatura foi-me mencionado que se precisasse de assistência em viagem teria que pagar uma franquia de €237 ou que por uma quantia extra poderia adicionar a assistência em viagem à reserva, sendo que nesse caso não precisaria de efectuar qualquer pagamento se houvesse a necessidade de receber assistência em viagem. Infelizmente, aproximadamente seis horas ( em que a viatura em questão esteve parqueada no parque de estacionamento do Centro Comercial Colombo durante aproximadamente duas horas e no parque de estacionamento da CUF Tejo durante sensivelmente três horas ) e apenas vinte e nove quilómetros depois, a viatura começou a exibir uma ligeira trepidação até que eventualmente apareceu uma mensagem no dashboard do carro a notificar que a embraigem estava muito quente mas que poderia continuar a viagem. Passados cinco minutos, em pleno viaduto Duarte Pacheco, deixei de conseguir engatar qualquer mudança e fui obrigado a parquear a viatura na berma mais próxima que por sinal era bastante estreita e situada numa zona em que o limite velocidade era bastante alto. Lamentavelmente, após contactar a assistência em viagem, tivemos que esperar sensivelmente duas horas até o reboque chegar, que confirmou o diagnóstico inicial e também constatou que a viatura estava a perder bastante fluido. O conductor do reboque ficou indignado pelo facto do táxi que era suposto levar-nos até ás instalações da RecordGo não estar presente no local do incidente, acabando ele mesmo por contactar a assistência em viagem da RecordGo directamente comunicando-lhes que a berma onde a viatura estava localizada era muito estreita, que era um sítio bastante perigoso e que tinhamos uma criança de quatro anos na nossa companhia. A resposta da RecordGo foi dar o número de telemóvel do motorista da companhia de táxis "Táxi d' Aldeia" para entramos em contacto com o motorista, uma tarefa que se mostrou impossível pois o motorista nunca atendeu nenhuma das sucessivas chamadas telefónicas. Visto o local em que nos encontrávamos e a sua falta de segurança, o motorista do reboque ofereceu-se para nos deixar na bomba da gasolina da BP que se encontrava a dois minutos do local do incidente e após contactar novamente a assistência em viagem da RecordGo, o táxi eventualmente apareceu entre cinco a dez minutos depois. Após a chegada ás instalações da RecordGo Lisboa, foi me questionado pelo próprio supervisor num tom bastante arrogante e sem qualquer tipo de empatia, qual era a viatura que eu conduzia em Inglaterra dando a entender que eu não saberia conduzir viaturas com transmissão manual, tentando assim responsabilizar-me pelos danos da viatura. Em momento algum, o supervisor demonstrou qualquer tipo de preocupação ou lamentou-se sobre o sucedido, especialmente pelo facto de termos esperado aquele tempo todo com uma criança de quatro anos presente na viatura. Foi-me depois comunicado pelo mesmo supervisor que teria de efectuar o pagamento de €237 pelo facto de termos recebido assistência em viagem e que este valor não estava incluído no seguro contra todos os riscos pago inicialmente no momento da reserva da viatura. Eu questionei o facto de ter que pagar esse valor visto que era impossível a culpa ser-me imputável e que a viatura deveria estar danificada antes do momento de levantamento e que ninguém tinha-me informado sobre sobre as condições da assistência em viagem, foi me dito simplesmente que devia ter lido o contracto no momento da reserva ou do levantamento da viatura pois havia uma cláusula que mencionava o pagamento de uma franquia a ser paga no caso de ser necessário assistência em viagem e que iriam investigar se a viatura já estava danificada no momento do levantamento ou se os danos teriam sido causados por mim. Se eventualmente ficasse provado que a viatura já estivesse danificada no momento do levantamento devolveriam-me a franquia paga pela a assistência em viagem. Devido a postura bastante rude e arrogante do supervisor, depois de pagar a franquia perguntei-lhe se poderia cancelar a reserva e pedir o reembolso da quantia da reserva o que me foi negado sem uma justificação plausível. Visto isso, acabei por ser forçado a aceitar uma viatura de substituição até ao final do contracto de aluguer inicial. No dia 20 de Agosto no momento da devolução da viatura de substituição questionei o encarregado de serviço se já tinham recebido o report sobre os danos da outra viatura, o que foi-me respondido que não poderia investigar o assunto naquele preciso momento mas para deixar-lhe o meu nome, contacto de email e o respectivo número de contacto de aluguer da viatura e que entraria em contacto comigo assim que tivesse a possibilidade de investigar o assunto. Nesse mesmo momento, foi-me também comunicado que a devolução da caução de combustível de €100 seria devolvido entre três a oito dias depois da entrega do carro, valor esse que também não me foi devolvido até hoje. Desde então, já tentei contactar a RecordGo Lisboa várias vezes tanto por email ou por telefone não obtendo qualquer resposta da parte deles em relação aos €100 da caução de combustível que não me foi devolvida nem sobre o reembolso dos €237 euros da franquia da assistência em viagem. Cumprimentos, Héber Pombo


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