Exmos Srs.,Após ter recebido a minha remuneração mensal (subsídio desemprego) na conta indicada, sendo titular da mesma desde 1996, foi com perplexidade e ansiedade que percebi que a mesma estava suspensa sem nunca me ter sido informado que o iriam fazer e desconhecendo tal procedimento. Liguei nesse mesmo momento para o BPIdireto que me confirmaram a suspensão sem puderem, no entanto, indicar qual o motivo da mesma, remetendo para contacto com o balcão. Logo de seguida enviei comunicado direto para a gestora de conta através da app BPI. Na manhã seguinte, recebo a informação de que por não ter conseguido cumprir pagamento de produtos BPI desde março, automaticamente ao fim de 30 dias a conta ficaria suspensa. Mas indica que tentaram contactar telefonicamente, mas sem sucesso. Ora sendo que me encontro em tratamentos por motivos de saúde, não atendia de facto alguns telefonemas de números desconhecidos, mas a minha gestora de conta tem o meu número e em nenhum momento tive alguma chamada sua. Também recebi cartas a informar dos valores a regularizar, caso contrário, teriam que comunicar à central de responsabilidades do Banco de Portugal, mas nessas mesmas cartas, também não contava nenhuma referência à possibilidade de suspensão de conta. Ainda mais “estranho” foi nunca ter recebido informação pela via que até é legalmente mais viável e aceite, ou seja, um simples email. Desta forma, concluo que foi mais gravosa esta medida do que uma penhora de conta, isto porque, na última existe a garantia de pelo menos ficar no mínimo na liquidez do próprio o correspondente ao ordenado mínimo nacional, no meu caso fiquei com 1/2 do vencimento por subsídio desemprego. Pergunto, qual a legalidade deste procedimento, mais ainda estado numa situação de desemprego e com um filho menor a cargo? Ademais, indico ainda que nunca me foi proposto um plano de pagamentos de acordo resultante do montante em dívida. Se em tempo algum faltei com as minhas responsabilidades bancárias, agora o não ter conseguido cumprir de facto não é certo, mas menos certo seria não me dispor a pedir ajuda para cumprir essas responsabilidades, mas não podendo descurar o sustento do meu filho, mas tal ajuda nunca foi proposta por aquela entidade banca . Agradeço a informação que me possam prestar e sem outro assunto de momento, subscrevo com os melhores cumprimentos HG