Venho denunciar os seguintes factos, ocorridos dia 5 de Maio na viagem Lisboa-Viana do Castelo acima identificada, que passo a relatar com o máximo rigor:- Na escala em Fátima, quando saí do edifício do terminal, depois de utilizar o WC, verifiquei com espanto que o autocarro tinha partido sem mim- Percebendo que o mesmo estava ainda no ramal de acesso ao dito terminal, corri na tentativa desesperada de o alcançar, cortando caminho- Alertado por outros passageiros, o Motorista (adiante, M.), ignorou os avisos e prosseguiu a marcha até à Rotunda Norte, mais de 400 metros à frente onde finalmente parou e aguardou por mim- Quando alcancei o autocarro, o M. negou-se a abrir de imediato a porta, fazendo-me sinal de me dirigir ao seu lado (ou seja, à faixa de rodagem!) e abrindo a janela, após o que se permitiu ainda agredir-me verbalmente (gritando-me, por exemplo, Você fala português?!). Só depois pude subir a bordo.- À chegada a Fátima, o M. pedira aos passageiros que não saíssem por já ter passado a hora de saída prevista dali. Mas acrescentou que o WC do terminal era como o de Lisboa (pago) e por isso tinha boas condições! Isto, em lugar de dizer que havia a bordo um WC a funcionar. Ora até aí eu não vira ninguém usar o dito, e, desde o início da pandemia, tenho verificado que muitas vezes tal não é possível. Acresce que não me demorei na visita ao WC.Concluo assim que o M. julga poder tratar os passageiros como bem lhe apraz e que agiu em retaliação pelo facto de eu não ter acedido ao seu pedido - mas induzido em erro pelos próprios termos contraditórios em que ele o fez!Como quer que seja, quem procede assim mostra não ter as mínimas noções de educação, e até de segurança rodoviária, para tratar com o público e facilmente pode dar origem a um acidente grave ou mesmo irremediável.Anexo o m/ bilhete da viagem em causa e fotografia do autocarro à chegada ao m/ destino, no TI de Campanhã, em que se pode ver o M., cujo nome ignoro.Com os melhores cumprimentos,António Torres, LisboaSolução pretendidaPretendo saber se a Empresa vai tomar alguma medida a respeito da conduta que relatei e, em caso afirmativo, qual. Ou se, pelo contrário, entende que ela é aceitável - caso em que, naturalmente, prescindirei definitivamente dos seus serviços e desaconselhá-los-ei a todas as pessoas das minhas relações.