Exmos. Senhores,
No dia 26 de Janeiro de 2025 apanhei com a minha namorada o voo da companhia aérea Ryanair de Dublin para Lisboa (FR7328).
A quando a abertura das portas de embarque dirigi-me às mesmas, nas quais me foi pedido que coloca-se a mochila da minha namorada no "suporte" medidor. Após isto eu questionei a pessoa do Staff da Companhia do porquê visto que em Portugal (Lisboa) no voo de ida para Dublin ninguém tinha pedido nada equiparado. Ao que me foi respondido "Coloque porque eu estou a mandar".
Após eu colocar a mochila nesse mesmo compartimento a mesma pessoa do Staff disse que tinha de pagar de qualquer das formas 75€ (valor que já em Portugal pessoas da empresa dizerem ser errado). Deixo aqui a nota que a mochila entrou no suporte e que a informação que tinham passado é a de que a mochila deveria vir de baixo do banco da frente (e lá veio durante a viagem toda). Ainda nos foi dito que "não estamos em portugal".
Com isto a minha namorada com objetivo de fazer uma reclamação relativamente ao episódio pediu à pessoa do Staff da companhia o seu nome e respetivo número de colaborador da empresa, o qual lhe foi negado alegando que ela "não tinha nada a haver com isso e que não o iriam providenciar".
A minha namorada foi ainda impedida de embarcar por momentos pois afirmavam que ela estaria a filmar o sucedido o que não corresponde à verdade. Chegando ao ponto de lhe violarem o direito à privacidade obrigando-a a desbloquear o telemóvel para acederem à galeria do mesmo e assim confirmarem que nada havia sido gravado nem apagado.
Momentos mais tarde dizem então ser portugueses e que podíamos falar em português uma vez que durante este processo todo estaríamos a falar inglês afirmando que "só falam em português quando as coisas dão em confusão". Dizendo que poderíamos embarcar uma vez que "estavam de bom humor".
Durante todo este processo foram super agressivos e havia também um outro casal português em viagem a passar pelo mesmo e com os quais mantivemos contacto para testemunho do sucedido.
Mais informo que ao chegar a Portugal em conversa com a chefe de equipa de cabine do avião, também portuguesa, a mesma foi totalmente empática, defendeu-nos e referiu que iria reportar a situação internamente em nossa defesa pois não se revê na política dos colegas afirmando não ter qualquer sentido ético.
Cumprimentos.