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Burla, Incompetencia

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

A. S.

Para: Banco Santander Totta

10/07/2021

Venho por este meio comunicar que em virtude de uma burla sofrida tanto pela operadora “phonix” como pela “lycamobile”, operadoras que confiscaram os meus saldos superiores a € 120,- enquanto em deslocação, fincando sem acesso a minha conta no netbanco do Santander Totta, cuja cliente só fiquei, quando este fagocitou o BANIF, meu banco desde sempre. Em tempos de pandemia, tentei resolver o problema e atualizar o meu novo número de telemóvel. Nem o atendimento telefónico, nem a SUPERLINHA souberam resolvê-lo. Porém, indicaram que teria de dirigir-me a um balcão do dito comércio e no terminal existente, proceder à dita alteração. Assim sendo, no dia 9 de Julho de 2021, dia da independência da República Argentina, empreendi o caminho até ao balcão indicado pela operadora da superlinha. O local do BANIF da minha conta, agora apresentava a insígnia do CA. Procurei outro balcão na cidade de Lagos, e a Superlinha indicou-me várias opções, uma no centro pedonal da cidade, outra em Portimão. Optei por caminhar até ao balcão mais próximo. Passando entre a multidão descontraída. dou com um prédio em remodelação, amoladoras estridentes cortando granito em meio a uma nuvem de pó, e a dependência também clausurada.Novo contacto com a superlinha, a operadora só sabe indicar a alternativa de Portimão ou Carvoeiro. Com o meu condutor, pesamos os 40 Km já percorridos e os 15 a percorrer, e a Portimão nos dirigimos. No largo 1º de Dezembro pensamos encontrar a solução para nosso problema: Um ATM Multibanco no exterior, outro no recinto interior e um outro terminal para depósitos no mesmo. Experimentei todos, naveguei por mares nunca dantes e todas as opções disponíveis, em vão. Nova ligação à Superlinha, desta feita um cavalheiro, que oferece guiar-me pelos meandros do sistema em vão. Frustradas estas tentativas indica-me a existência de outro balcão na rua Dom Carlos I da mesma cidade. Com alguma perícia ao volante pelos estreitos becos da pitoresca cidade algarvia, encontramos a agência ao pé da Av. Dom Carlos I. Estacionamos e caminhamos até ao local. Estupefactos constatamos a inexistência de um recinto interno, e a única existência de um terminal ATM Multibanco, com as mesmas limitações dos precedentes. Nova ligação à Superlinha Nova exposição e o cavalheiro de indicar-nos que na Av. D. Afonso Henriques finalmente encontrariamos os terminais adequados.Programamos o gps para a rua indicada. Em virtude das vias de sentido único, ao cabo de um percurso de uns dois quilómetros urbanos, chegamos, já descrentes da incompetência e do desrespeito descarado pelo nosso tempo e recursos, à rua paralela da Dom Carlos 1º, ao mesmo balcão. Pensamos ainda poder existir uma segunda porta e contornamos o prédio. Em vão.Novo contacto com a superlinha, agora sugerindo-nos a deslocação a FARO. Já levávamos 80 Km percorridos e três horas passadas sem resultados. Acabamos perdidos nos becos da cidade, onde a faixa de rodagem estreita demais para passar ao lado dos veículos estacionados, ficamos obrigados a circular, com a devida precaução, em sentido inverso. Chegamos ao pé do quartel de bombeiros e aí perto, vemos a insígnia luminosa do dragão encarnado, pensando que fosse a nossa salvação. Após estacionados, andamos e chegados à porta da loja, e a porta nada de abrir. Por informação de moradores na rua, fomos alertados, que o Santander já tinha fechado as portas definitivamente.Assim, arredamos caminho, humilhados, cansados e famintos após a odisseia do Santander que nos tinha incorporado, enquanto clientes do BANIF, onde tudo sempre funcionara sem problemas, com 170 Km percorridos e mais de cinco horas em tempo. Um embuste sem comparação, num pais na Europa.Na próxima Segunda-Feira 12 de Julho, teremos de voltar a percorrer mais de 140 Km, só para expor-nos ao contacto de potenciais transmissores da estirpe omega, com o único objetivo de ver atualizado o nosso número de telemóvel, para poder gerir o nosso património, antes da morte anunciada do único cartão do Santander Totta de que dispomos. Em termos ecológicos, constitui um ato delinquente.Quanto às nossas pessoas, é desrespeito descarado, tanto em tempo, como em dinheiro, ao preço do combustível e o desgaste do veículo, para não entrar em termos sanitários, onde se trata de um atentado à nossa integridade física e moral.Certamente saberão os comerciais da empresa sublinhar o carácter extraordinário e único na história, e saberão também vanglorar os aspetos alegadamente melhorativos das circunstâncias. Mas nunca saberão compensar na íntegra o dano ocasionado. E é por isso justamente, que já temos vindo a reduzir progressivamente nossa posição junto do comércio de venda de serviços pecuniarios Santander.


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