Adquiri quatro bilhetes de avião para viajar entre Lisboa e Tirana, com partida no dia 2 de agosto de 2025. Cada um dos bilhetes tinha incluído uma mala de porão de 23 kg. No entanto, julgando que as malas não excediam as dimensões exigidas pela EasyJet para seguirem na cabine, optei por não as despachar para o porão no momento do check-in. Quando fui embarcar, foi-me dito que as malas tinham de seguir para o porão porque excediam as dimensões. Até aqui, tudo bem.
No entanto, a EasyJet, apesar de eu ter incluído (e pago) as quatro malas nos bilhetes, resolveu cobrar-me adicionalmente o valor de cada uma das malas na porta de embarque, no total de 174€ (três malas). Questionei a razão de novo pagamento das malas, uma vez que já as tinha pago nos bilhetes. A resposta das funcionárias na porta de embarque foi no sentido de pedir a devolução do valor pago.
No entanto, apesar de vários contactos feitos para a EasyJet, a resposta é sempre a mesma: a atuação está de "acordo com os termos e condições de bagagem em vigor".
Não questiono a decisão da EasyJet de enviar as minhas malas para o porão na porta de embarque, uma vez que, de facto, excediam as dimensões, mas não percebo a razão para me voltarem a cobrar o valor das malas, uma vez que eu já as tinha pago nos bilhetes. Na verdade, a EasyJet está a cobrar-me duas vezes o mesmo serviço (cobrou nos bilhetes e voltou a cobrar na porta de embarque) situação que de todo não me parece razoável. Por este motivo, reclamei junto da companhia a devolução do valor pago pelo envio das malas para o porão, mas a Easyjet permanece irredutível, defendendo que agiu de acordo com a política da empresa.