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Reclamação Instalação Caldeira de aquecimento Pellets

- Em janeiro de 2011, o meu filho (José António Esteves Ferreira) adquiriu e contratou a montagem de uma caldeira de aquecimento a pellets e seus complementos (radiadores, tubagens, acessórios, etc.) pelo valor de 7500€, à empresa Mundágua, na altura localizada na Zona Industrial de Coimbrões, Viseu, cuja titular era a sociedade Santos & Filipe, Limitada.- A referida instalação ocorreu numa habitação minha, que cedi para ser utilizada pelo meu filho, sita à Rua do Canto, n.º 1, Poives, 3510-897 Vil de Souto.- Desde a altura da instalação do referido equipamento, a empresa, na pessoa do seu gerente, Sr. Jorge Lopes dos Santos teve de ser chamada ao local da instalação várias vezes, uma vez que ocorreram várias anomalias com o funcionamento da caldeira, que necessitaram por diversas vezes de intervenção técnica, para que a caldeira retomasse o normal funcionamento.- Em junho de 2014, a caldeira e os restantes componentes do sistema de aquecimento, bem como um sistema de aquecimento de águas solar, que já estava instalado em data anterior ao aquecimento e também pela mesma empresa, foram desmontados por ordem do meu filho, uma vez que deixou a habitação nesta data, prevenindo desta forma a eventual rutura de algum destes equipamentos, derivado a não irem ser utilizados.- No mês de outubro de 2015, resolvi proceder ao aluguer da habitação já atrás referida, pelo que entrei em contacto novamente com a empresa Mundágua, nessa altura já titulada pela sociedade Óbvia Fonte – Lda, com representação na cidade de Viseu neste momento na Torre de Mundão, e cuja pessoa de contacto continua a ser o Sr. Jorge Lopes dos Santos, para que me pudessem instalar de novo o sistema de aquecimento de água solar, bem como o sistema de aquecimento e devidos complementos.- Aquando dessa instalação, a caldeira foi levada para as instalações da empresa Mundágua, para que, segundo indicação do Sr. Jorge Lopes dos Santos, fosse recondicionada, e daí para a frente tivesse um melhor desempenho com as alterações que iriam ser introduzidas. Foram alteradas as configurações do queimador, bem como a localização do ventilador, sendo que no total, a despesa ascendeu a €1.238,00, Despesa essa paga conforme comprovativo anexo.- Desde dezembro de 2015, a caldeira foi funcionando intermitentemente, uma vez que os então inquilinos ainda tiveram que chamar o Sr. Jorge Lopes dos Santos algumas vezes, para colocar a caldeira a funcionar, sendo que em março de 2016, o inquilino contactou o Sr. Jorge Lopes dos Santos, dado que a caldeira tinha parado novamente, sendo que o Sr. nunca chegou lá a aparecer a verificar o que se teria passado. Entretanto começou a época de sol, o painel solar foi sendo suficiente para as águas quentes, e deixou de ser necessário o aquecimento, sendo que só no final de 2016 foi necessário colocar a caldeira a funcionar novamente.- No passado mês de outubro, a pedido dos inquilinos, contactei o Sr. Jorge Lopes dos Santos, de forma que colocasse novamente a caldeira em funcionamento. A essa data indicou-me que havia uma peça, que era a resistência que faz o acendimento dos pellets na zona do queimador que estaria avariada.- A caldeira manteve-se a funcionar até à semana passada, sendo que nessa altura parou novamente. Nova deslocação do Sr. Jorge Lopes dos Santos na passada 5ª feira, dia 19 de janeiro, que verifica que a mesma peça se encontra estragada, sendo novamente substituída. No dia 20 de janeiro deslocou-se à habitação uma equipa da Mundágua, de forma a fazer algumas correcções na linha de exaustão de fumos da caldeira. No domingo dia 22 de janeiro, a caldeira já não funcionava novamente.- Na segunda-feira, dia 23 de janeiro de manhã, contactei novamente o Sr. Jorge Lopes dos Santos, sendo que já não atendia as minhas chamadas, na parte da tarde, pedi ao meu filho que lhe ligasse para lhe perguntar se seria possível lá passar já que as pessoas estavam sem água quente e aquecimento. Mais tarde nesse dia, a muito custo consegui entrar em contacto com ele, em que me disse que passaria por lá a ver o que se passava com a caldeira no dia seguinte, e que me avisaria quando lá passasse. Passou-se terça-feira dia 24 e não apareceu todo o dia.- Ontem, dia 25 de janeiro, após diversas tentativas, tendo que ligar a partir de um número diferente do meu, acabei por conseguir entrar em contacto com o Sr. Jorge Lopes dos Santos, que acabou por me dizer que passaria na habitação quando pudesse, tendo-lhe eu indicado que seria conveniente avisar-me com algum tempo de antecedência, de forma que eu conseguisse acautelar a presença no local do inquilino, para que este pudesse abrir a porta do local onde se encontra a caldeira. Perto das 17:00 liga-me o Sr. Jorge Lopes dos Santos, que daí a 10 minutos estaria na habitação, tendo-me eu deslocado de imediato para lá, e entretanto entrei em contacto também com o inquilino para que se lá deslocasse também, para proceder à abertura da porta. Ao chegar à habitação, já se lá encontrava o Sr. Jorge Lopes dos Santos notoriamente agitado, que me indicou que já teria falado com alguém que se encontrava na habitação, que posteriormente verifiquei se tratar de um primo do inquilino, e que estaria a tentar localizar a chave para aceder ao local da caldeira. Acabou por não conseguir encontrar a chave, sendo que entretanto o inquilino já se encontrava na estrada para se deslocar à habitação. Entretanto, em conversa, o atrás referido sobrinho do inquilino acabou por referir perante mim e o Sr. Jorge Lopes dos Santos, que “Foi uma sorte eu estar em casa por esta altura”, dando a entender que nem seria normal ele estar por lá aquela hora, sendo que após esta expressão, o Sr. Jorge Lopes dos Santos apenas se virou para mim e disse: “Sra. Adélia vou-me embora” e saiu de carro sem não mais dar nenhuma satisfação, nem indicando se iria voltar para resolver o problema da caldeira.

Encerrada

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