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R. A.
07/03/2019

Rescisão de contrato

Boas, o motivo da queixa é a rescisão do contrato. Estava no exército desde o dia 23 de outubro de 2017, mas o contrato só começou a contar a 27 de janeiro de 2018 pois a recruta não conta. Pedi para rescindir no dia 13 de novembro de 2018, abandonando o exército a 18 de janeiro de 2019. Dei mais do que 60 dias à casa, e no primeiro cálculo da rescisão, apresentaram-me 815,06€ para pagar, dizendo que faltavam 13 dias de pré-aviso. Enviei uma carta para o Quartel de Santo Ovídeo (Comando de Pessoal) e retiraram o valor desses 13 dias de pré-aviso, ficando assim o valor de 562,18€. Acho o facto de ter que pagar um absurdo, visto que não me pagaram quaisquer horas extra feitas, nem os muitos serviços que fiz de 24 horas (chegando a ser aos 3 e 4 serviços semanais de 24 horas, mais as horas de campinanço na unidade). Se eu pedisse as horas extras teriam que pagar bem mais que o que me estão a pedir. O motivo da saída foi o facto de estar longe de casa, de receber um ordenado em que feitos os descontos era de 571,30€ não compensando absolutamente nada, a saída deveu-se também ao facto de não ter uma vida, pois passava a vida no quartel. Só saindo de lá consegui tirar a carta de condução, pois enquanto estava lá não dava para ir a qualquer aula. E só saindo de lá teria a hipótese de começar a estudar para ingressar no ensino superior. Muitos não rescindem contrato exatamente por não terem dinheiro para a rescisão, enfrentando assim vários problemas, sejam psicológicos pela rotina que se cria ali e de estar numa prisão autêntica, ou pelo facto de uma pessoa ser um escravo autêntico em que 5 pessoas têm que fazer o trabalho se for preciso de 20. Sem contar que a minha especialidade eram 01-Campanha, especialidade na qual nem cheguei a ver, pois ou estava a campinar na unidade, ou estava a fazer segurança no paiol. E acredito que a especialidade é um dos valores que eles colocam nessa indemnização, não tendo qualquer cabimento.

Encerrada

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