Black friday: promoções atraem menos portugueses em 2024?
A black friday não está a atrair os portugueses da mesma maneira que antes. Como estão a ser planeados os gastos nesta época de descontos? Conheça os resultados do inquérito da DECO PROteste.

Os inquéritos realizados pela DECO PROteste nesta época do ano mostram que os consumidores portugueses continuam a aderir à black friday. Mas será que a adesão é a mesma que no ano passado?
Como o objetivo de reunir informação sobre as experiências dos consumidores na black friday de 2023 e as suas expetativas para a black friday de 2024, foi realizado um estudo em vários países da Europa, incluindo Portugal.
Conhecer resultados do inquérito
Como foi feito o estudo
De 21 a 28 de outubro de 2024, a DECO PROteste fez um inquérito online a uma amostra da população adulta portuguesa, entre os 18 e os 74 anos. No total, foram obtidas 1504 respostas válidas, que foram ponderadas para refletirem a opinião da população em termos de género, idade, nível educacional e região. Os resultados apresentados refletem a opinião e a experiência dos inquiridos, mas podem ser considerados como tendências representativas da população nacional.
No que diz respeito aos gastos a propósito da black friday, há uma ligeira redução de planos para esta época comparativamente ao ano passado: em 2024, 71% dos inquiridos planeiam aproveitar as campanhas de black friday para fazer compras, enquanto em 2023 a percentagem era de 79 por cento.
Garanta boas compras na Black Friday
De 2022 para 2023 houve já uma descida do número de portugueses que fizeram compras nesta altura. Apesar de este ano haver uma ligeira redução no número de consumidores que pensa fazer compras nesta época, os inquiridos planeiam gastar um valor muito idêntico ao que planearam gastar no ano passado.
Os portugueses que este ano planeiam gastar menos na black friday do que gastaram em 2023 apontam vários motivos para a sua decisão. Entre as principais razões indicadas estão o aumento dos preços e da inflação e a situação financeira em que se encontram.
Em relação aos inquiridos que não pretendem gastar nada na black friday deste ano, 39% referem que o principal motivo se deve a não precisarem ou não quererem fazer qualquer compra. Já 35% dos que não planeiam gastar dinheiro consideram que não vale a pena fazer compras nesta época.
Vestuário e tecnologia continuam a dominar as preferências
Tal como no ano passado, o vestuário é o tipo de artigo que os portugueses mais procuram na hora de aproveitar os descontos da black friday. A compra de roupa, calçado e acessórios está nos planos de 55% dos inquiridos. No segundo lugar das preferências dos consumidores estão os produtos de tecnologia, que incluem artigos como consolas de jogos, telemóveis ou computadores. Seguem-se os pequenos eletrodomésticos, os brinquedos e os artigos para a casa, de mobiliário e de decoração.
Mulheres e pessoas mais velhas planeiam gastar menos
Em termos gerais, as mulheres esperam gastar menos dinheiro do que os homens durante a black friday deste ano. No que toca ao tipo de compras, as consumidoras procuram sobretudo roupa, mobiliário e decoração, e gastam mais do que os homens neste tipo de produtos. Os homens planeiam comprar mais produtos de alta tecnologia, artigos desportivos e serviços ou assinaturas online do que as mulheres.
De todos os grupos etários, os mais velhos são os que planeiam fazer menos compras durante este período.
Online para encontrar melhores descontos e oportunidades
As compras através da internet continuam a conquistar os portugueses: o inquérito da DECO PROteste mostra que 45% dos consumidores planeiam este ano comprar mais pela internet ou até totalmente online e que 30% tencionam comprar tanto online como numa loja física.
A internet é também uma das fontes de informação sobre descontos e campanhas da black friday privilegiadas. Segundo o inquérito da DECO PROteste, os consumidores combinam a pesquisa online com a presencial e fazem uma forte aposta na preparação prévia para garantir que aproveitam os descontos mais vantajosos. Ainda assim, em 2023, 23% dos consumidores que aproveitaram a black friday revelaram ter sucumbido às compras por impulso (por exemplo, compraram coisas desnecessárias ou gastaram mais do que tinham definido).
Neste ano, a maioria dos consumidores (71%) planeia visitar lojas físicas e/ou as respetivas páginas web antes do início da black friday, numa estratégia de antecipação e pesquisa de oportunidades. Para a compra em si, 32% dos consumidores pretendem visitar lojas ou as suas páginas web para confirmarem as ofertas e tomarem uma decisão final. Além disso, 22% dos consumidores pretendem utilizar canais de promoções e descontos, como o Telegram, para estar a par das melhores oportunidades.
Poupanças de 25 a 35% atraem consumidores portugueses...
A black friday continua a atrair os portugueses no momento de fazerem compras, com 61% dos consumidores a considerarem que vale a pena comprar na black friday pelos descontos que podem obter. Metade dos consumidores afirma que aproveita os descontos da black friday para adiantar uma parte significativa das suas compras de presentes de Natal. Os inquiridos que planeiam gastar na black friday de 2024 esperam, em média, percentagens de desconto entre 25% e 35% (dependendo do tipo de produto).
... mas existe alguma desconfiança
A grande maioria dos inquiridos não sabem que preços são obrigados a estar indicados nos produtos (ou seja, o preço promocional atual e o preço mais baixo praticado nos últimos 30 dias). Ainda assim, para 83% dos inquiridos, existe a suspeita de que algumas lojas aumentam os preços nos dias que antecedem a black friday para depois os baixarem, criando uma falsa sensação de desconto.
Além disso, 35% acreditam que as compras na black friday geram mais problemas, como atrasos na entrega ou dificuldades na devolução de produtos, em comparação com períodos não promocionais. Apenas 14% dos consumidores consideram que existe uma boa supervisão das autoridades em relação a possíveis práticas abusivas durante a black friday.
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No que diz respeito aos gastos a propósito da black friday, há uma ligeira redução de planos para esta época comparativamente ao ano passado: em 2024, 71% dos inquiridos planeiam aproveitar as campanhas de black friday para fazer compras, enquanto em 2023 a percentagem era de 79 por cento.
Garanta boas compras na Black Friday
De 2022 para 2023 houve já uma descida do número de portugueses que fizeram compras nesta altura. Apesar de este ano haver uma ligeira redução no número de consumidores que pensa fazer compras nesta época, os inquiridos planeiam gastar um valor muito idêntico ao que planearam gastar no ano passado.
Os portugueses que este ano planeiam gastar menos na black friday do que gastaram em 2023 apontam vários motivos para a sua decisão. Entre as principais razões indicadas estão o aumento dos preços e da inflação e a situação financeira em que se encontram.
Em relação aos inquiridos que não pretendem gastar nada na black friday deste ano, 39% referem que o principal motivo se deve a não precisarem ou não quererem fazer qualquer compra. Já 35% dos que não planeiam gastar dinheiro consideram que não vale a pena fazer compras nesta época.
Vestuário e tecnologia continuam a dominar as preferências
Tal como no ano passado, o vestuário é o tipo de artigo que os portugueses mais procuram na hora de aproveitar os descontos da black friday. A compra de roupa, calçado e acessórios está nos planos de 55% dos inquiridos. No segundo lugar das preferências dos consumidores estão os produtos de tecnologia, que incluem artigos como consolas de jogos, telemóveis ou computadores. Seguem-se os pequenos eletrodomésticos, os brinquedos e os artigos para a casa, de mobiliário e de decoração.
Mulheres e pessoas mais velhas planeiam gastar menos
Em termos gerais, as mulheres esperam gastar menos dinheiro do que os homens durante a black friday deste ano. No que toca ao tipo de compras, as consumidoras procuram sobretudo roupa, mobiliário e decoração, e gastam mais do que os homens neste tipo de produtos. Os homens planeiam comprar mais produtos de alta tecnologia, artigos desportivos e serviços ou assinaturas online do que as mulheres.
De todos os grupos etários, os mais velhos são os que planeiam fazer menos compras durante este período.
Online para encontrar melhores descontos e oportunidades
As compras através da internet continuam a conquistar os portugueses: o inquérito da DECO PROteste mostra que 45% dos consumidores planeiam este ano comprar mais pela internet ou até totalmente online e que 30% tencionam comprar tanto online como numa loja física.
A internet é também uma das fontes de informação sobre descontos e campanhas da black friday privilegiadas. Segundo o inquérito da DECO PROteste, os consumidores combinam a pesquisa online com a presencial e fazem uma forte aposta na preparação prévia para garantir que aproveitam os descontos mais vantajosos. Ainda assim, em 2023, 23% dos consumidores que aproveitaram a black friday revelaram ter sucumbido às compras por impulso (por exemplo, compraram coisas desnecessárias ou gastaram mais do que tinham definido).
Neste ano, a maioria dos consumidores (71%) planeia visitar lojas físicas e/ou as respetivas páginas web antes do início da black friday, numa estratégia de antecipação e pesquisa de oportunidades. Para a compra em si, 32% dos consumidores pretendem visitar lojas ou as suas páginas web para confirmarem as ofertas e tomarem uma decisão final. Além disso, 22% dos consumidores pretendem utilizar canais de promoções e descontos, como o Telegram, para estar a par das melhores oportunidades.
Poupanças de 25 a 35% atraem consumidores portugueses...
A black friday continua a atrair os portugueses no momento de fazerem compras, com 61% dos consumidores a considerarem que vale a pena comprar na black friday pelos descontos que podem obter. Metade dos consumidores afirma que aproveita os descontos da black friday para adiantar uma parte significativa das suas compras de presentes de Natal. Os inquiridos que planeiam gastar na black friday de 2024 esperam, em média, percentagens de desconto entre 25% e 35% (dependendo do tipo de produto).
... mas existe alguma desconfiança
A grande maioria dos inquiridos não sabem que preços são obrigados a estar indicados nos produtos (ou seja, o preço promocional atual e o preço mais baixo praticado nos últimos 30 dias). Ainda assim, para 83% dos inquiridos, existe a suspeita de que algumas lojas aumentam os preços nos dias que antecedem a black friday para depois os baixarem, criando uma falsa sensação de desconto.
Além disso, 35% acreditam que as compras na black friday geram mais problemas, como atrasos na entrega ou dificuldades na devolução de produtos, em comparação com períodos não promocionais. Apenas 14% dos consumidores consideram que existe uma boa supervisão das autoridades em relação a possíveis práticas abusivas durante a black friday.