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Como escolher o melhor seguro animal?

Despesas com consultas, medicamentos e cirurgias estão cobertas pelos seguros para animais, mas os plafonds variam. Descubra, no simulador da DECO PROteste, qual a melhor apólice para o seu amigo de quatro patas e saiba quanto pode poupar.

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16 maio 2025
Cão a tratar da pata no veterinário

iStock

A saúde dos animais de companhia pode representar um grande rombo na carteira dos tutores, sobretudo quando são necessários cuidados mais exigentes, como tratamentos crónicos ou cirurgias. Dado que não existem serviços públicos, nem apoios do Estado, os seguros podem ser uma solução para amenizar o esforço financeiro. Existem no mercado diversos produtos, com qualidade e preços diferentes.

Descubra o melhor seguro para animais de companhia

Maioria dos seguros apenas funciona dentro da rede convencionada

A maioria das seguradoras apenas permite escolher profissionais e serviços dentro da rede convencionada. A Fidelidade tem as duas possibilidades, e os produtos da Ocidental não têm rede associada. Nestes casos, o segurado paga a totalidade da despesa e apresenta a fatura à seguradora, que reembolsa a percentagem contratada.

Quando recorre à rede, o consumidor pode beneficiar dos descontos logo que faça a subscrição do seguro, se não estiverem previstos limites de capital. Quando os há, como no caso das cirurgias, por norma, estão previstos períodos de carência: entre uma semana e 90 dias, por exemplo. Regra geral, as apólices permitem obter preços reduzidos em consultas, exames, tratamentos, vacinas e implantação do microchip. As mais completas incluem capitais para despesas veterinárias, embora, por vezes, baixos e com franquias elevadas – por exemplo, 250 euros anuais, com uma franquia de 30 por cento.

Além da rede clínica, as seguradoras dispõem de uma rede de bem-estar, que prevê uma percentagem de desconto sobre o preço dos produtos e serviços, como banhos, tosquias e alimentação, em determinados estabelecimentos.

Coberturas sempre presentes

Os seguros de saúde animal podem incluir várias coberturas. As apólices mais completas, na maioria dos casos, abrangem responsabilidade civil, despesas veterinárias e cirurgias por doença ou acidente. Os limites de capital de cada uma, quando existem, variam bastante.

A responsabilidade civil é útil para a generalidade dos cães e para gatos mais traquinas ou que costumem passear fora de casa. Qualquer dano que provoquem a terceiros (partir o vaso da vizinha ou deitar ao chão a mota do entregador de piza, por exemplo) está coberto pelo seguro. O capital começa nos 25 mil euros para cão, e 5 mil euros para gato, mas pode chegar aos 250 mil euros. No cálculo para os prémios do seguro animal, foram considerados, sempre que possível, 50 mil euros, para cão, e o mínimo disponível, para gato. De salientar que a cobertura de responsabilidade civil é obrigatória para raças consideradas potencialmente perigosas, como cão-de-fila-brasileiro, dogue-argentino ou rottweiler, e o capital mínimo deverá ser de 50 mil euros.

A cobertura de despesas veterinárias abrange consultas, tratamentos e exames. Inclui consultas de rotina, bem como consultas decorrentes de doença e de acidente. 

Para cirurgias por doença ou acidente, os capitais seguros variam muito. Nalguns casos, há um limite único para cirurgia, independentemente de se dever a doença ou acidente, e noutros, um capital para cada situação, ou mesmo para cada tipo de cirurgia (ortopédica, oftalmológica, oncológica, etc.). Todas as apólices impõem o pagamento de uma franquia. Os valores oscilam entre 10% ou 30%, consoante o produto.

Algumas seguradoras apresentam capitais anuais muito elevados. Contudo, é importante verificar os limites por sinistro e por tipo de cirurgia.

Limite de idade e muitas exclusões

Todas as apólices impõem limites de idade para a adesão ou para aceder a certas coberturas, como as cirurgias. Algumas não impõem limites, se o cão ou o gato forem incluídos no seguro até aos três ou quatro anos. Já outras só podem ser contratadas se o animal tiver até sete anos. Não faz sentido os patudos ficarem desprotegidos na altura em que mais podem precisar do seguro: quando são mais velhos.

As condições diferem entre apólices. Leia-as atentamente. Algumas não cobrem doenças frequentes, como tratamentos para leishmaniose, ou problemas típicos de certas raças (displasia da anca, por exemplo). À semelhança dos seguros de saúde para humanos, também nos seguros para animais há demasiadas exclusões. Há que rever os limites de idade e as exclusões. Para alguns consumidores, os seguros são a melhor forma de fazerem face a despesas mais avultadas, de modo a garantirem a saúde do cão ou do gato.

Na escolha do seguro, além das coberturas, exclusões e limites de capital, deverá ter em conta o prémio anual, que pode variar com a raça e a idade do animal, além de ser mais elevado para cães do que para gatos.

Como é hábito dizer-se, "o seguro morreu de velho". A DECO PROteste aconselha a fazer o contrato enquanto o animal ainda é jovem e saudável, sob pena de não ser aceite ou de a apólice apresentar exclusões, seja pela idade, seja por não cobrir despesas com doenças preexistentes.

Use o simulador da DECO PROteste para saber qual a melhor opção para os seus companheiros de quatro patas.

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