Opinião especialista Pedro Silva - Custo da Eletricidade

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A ERSE está a propor medidas em linha com o que temos vindo a defender sobre o mercado de eletricidade. 

O nosso especialista, partilha a sua opinião: 

“Com os atuais níveis de preços no mercado grossista, os pequenos operadores ficam muito expostos e podem sair do mercado de forma desordenada, originando custos para o sistema, que se vão refletir nos consumidores.”

Pedro Silva, Analista de mercado

Descubra como se pode reduzir o impacto na fatura mensal da eletricidade no nosso artigo. 

Partilhem também as vossas opiniões e dúvidas acerca deste tema com a comunidade. 

 

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7 Comentários

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13/01/2022

Uma vez que nunca recebi resposta a um email remetido (1ª via 2020 2ª e 3ª via 19/04/2021) para as entidades (in)competentes e para a própria Deco passo a relatar o conteúdo do mesmo:

Ex mos Senhores,
Na minha boa fé e pensando principalmente em ajudar na preservação do meio ambiente, instalei 20 painéis fotovoltaicos e um sistema térmico para aquecimento de água, na varanda da minha casa em Março de 2009.
Aqueles painéis no verão produzem 12 a 19 KW por dia e 4 a 6 KW no inverno.
Assinei o contrato de compra de energia elétrica unidades de microprodução - MP2008005261.

Foi aplicado o regime remuneratório bonificado previsto no Dec. Lei 363/2007, Art. 11.º Regime bonificado:
1 - Para cada produtor no regime bonificado 'e definida uma tarifa única de referência aplicável à energia produzida no ano da instalação (€ 650/MWh - 0,65 € por KW) e nos 5 anos civis seguintes.
2 - b) Por cada 10 MW de potência de ligação registada, a tarifa única aplicável é sucessivamente reduzida de 5%.
3 - Após o período de 5 anos previsto no nº 1 e durante o periodo adicional de 10 anos , aplica-se á instalação de microprodução, anualmente, a tarifa única correspondente à que seja aplicável, no dia 1 de Janeiro desse ano,às novas instalações que sejam equivalentes.
4 - Após o periodo prvisto no nº anterior, aplica-se à instalação de microprodução o regime geral previsto no artigo 10º - 2 - A tarifa de venda de electricidade é igual ao custo da energia do tarifário aplicável pelo comercializador de último recurso do fornecimento à instalação de consumo.

Investi naquela altura 25,000,00 €, o empréstimo bancário só ficou amortizado em 2020. No início de cada ano há uma redução drástica do pagamento por KW por parte da EDP e escrevo estas linhas porque o mês passado recebi (pasme-se) 10,64 €...
Fui verificar a fatura, pensando haver algum engano e qual é o meu espanto, o que já era um valor ridículo pago por KW, 0,0879 € em Janeiro ainda reduziu mais para 0,05 €. Produzo a 0,05 € e depois pago a 0,16 € + IVA o meu consumo...
Francamente, parece que estão a gozar com os microprodutores!
A manutenção e limpeza dos painéis sai cara, e por este andar ainda vou ter de pagar para produzir eletricidade para a EDP...
Estou arrependido de ter alinhado nesta aventura em 2009, se soubesse o que sei hoje já não seria assim.
Posto isto solicito esclarecimento sobre a remuneração acima descrita em relação às tarifas aplicadas Art.º 11 e 10;
E agradeço que me esclareçam e me enviem uma simulação do valor a pagar por KW previsto para os próximos anos.
Ou, face à redução se é possível reverter o meu sistema para consumo direto e sendo possível qual o custo que acarretaria.
Obrigado pela atenção dispensada, aguardo resposta.

Até agora não obtive resposta, entretanto instalei 2 painéis para auto consumo através da EDP amortizando o seu custo na fatura da luz. Fiquei agradavelmente surpreendido pela produção dos 2 painéis (610 W com sol entre as 10 e as12 horas) fazendo reduzir o custo da eletricidade entre os 10 e os 13% no inverno... Caricato é ter 20 painéis a produzir 180 KW em Novembro e receber 9,92 €...

Bom dia,

Relativamente aos valores pagos por este tipo de contrato, sugerimos a leitura do documento “ Guia de Enquadramento relativo às tarifas aplicáveis aos regimes de micro/miniprodução”, disponível em: https://www.dgeg.gov.pt/media/xg3jcxu0/guia-de-enquadramento-relativo-%C3%A0s-tarifas-aplic%C3%A1veis-aos-regimes-de-microprodu%C3%A7%C3%A3o_mniprodu%C3%A7%C3%A3o.pdf

Visto que o valor atual de venda de energia é baixo, pode converter o seu sistema em Autoconsumo, reduzindo assim a sua fatura de energia e o excedente injetado na rede elétrica pode ser vendido a um valor fixo que ronda os 5 cêntimos ou um valor variável que é um pouco superior. No caso de ter uma instalação monofásica é o ideal, mas caso a mesma seja trifásica deverá injetar a energia na fase que tiver maior consumo.

Em primeiro lugar deve anular o seu contrato de Microgeração e posteriormente fazer um novo registo como autoconsumo. O inversor tem de ser ligado ao seu quadro elétrico principal.

Deverá ter em atenção se o contador existente é bidirecional, mas penso que sim visto já ter instalado dois painéis fotovoltaicos.

Contacte uma empresa especializada nesta área para lhe poder dar orçamento para fazer estas alterações e para poder fazer o registo da UPAC no site da DGEG.

Se for possível informe qual o inversor que tem instalado.

Cumprimentos,

Equipa das energias renováveis


A e-redes tem sido um problema. Passo a contar.
Em março, contratei uma empresa certificada e colocou 6 paineis fotovoltaicos com 2.250 de potencia, tendo comunicado à Erse (entidade reguladora). Em maio foi colocado a meu pedido um contador bidirecional. Este contador não dava ou comunicava leituras. Em junho veio um técnico da e-redes. Continuou o aparelho a não comunicar as leituras. De vários telefonemas que fiz a resposta era que: iam formalizar a reclamação; que não estava em rede; Em julho apresentei queixa ao Portal da Queixa. No fim de julho recebi um mail a dizer que já está a funcionar. Veio mais uma vez um técnico ao local e disse que o contador estava em ordem. As faturas vinham sempre com contagem por estimativa. No Portal da E-redes tem uma área reservada onde eu tenho acesso às leituras e verificava que as mesmas eram inválidas No início de agosto disseram que ainda não conseguiam ver as leituras. Estive também na EDP a questionar a situação e disseram que era com a e-redes. A partir de 5 de agosto alterou o estado das mesmas para “válida”. As faturas eram num valor médio de 78€. Nos fins de agosto recebo uma fatura de 23.35€. Pedi esclarecimentos na EDP sobre a diferença dos valores e disseram que eram acertos desde o inicio da colocação do equipamento de medida bidirecional “contador”. A 31 de agosto deixei de visualizar a página de leituras na área reservada de clientes. Liguei para a “distribuidora” e a área de microprodução responderam que estavam a proceder a migração do sistema! Dos vários contactos que fiz nos finais de setembro, enviei por e-mail um pedido de esclarecimento e recebo resposta pela mesma via a informar que “…não é possível visualizar as leituras do CPE em apreço no nosso site, devido a constrangimentos técnicos. Garantirmos-lhe que tudo faremos para a resolução com a maior brevidade possível”. Outras respostas pelo telefone era que estavam a proceder a migração! No mês de setembro não recebi a fatura para pagamento. Só na penúltima semana de outubro recebo uma fatura com leitura estimativa, no valor de 81€. O que se passa com a E-redes? Sabem-me dizer?

28/12/2021

O que se passa com a E-Redes é o mesmo que se passa com os comercializadores, e, infelizmente, com a ERSE. São todos incompetentes e pouco profissionais. A E-Redes abusa do poder de posição dominante. Os comercializadores não tem colaboradores devidamente preparados na linha da frente para atenderem clientes com Unidades de Produção para Autoconsumo. A ERSE ignora os clientes, ignora as reclamações, e simplesmente, não exerce o seu papel de supervisor/regulador.
Percebo a sua mensagem pois aconteceu-me o mesmo, mas com muito mais complicações.
Quem tem painéis fotovoltaicos, é ao mesmo tempo consumidor e produtor de energia. A Fatura devida deverá ser apurada com base no saldo do consumo e injeção. Acontece que os contadores só dão uma parte da informação. O resto, resulta de contas feitas pela E-Redes e, teoricamente, enviadas mensalmente para os comercializadores.
Quem, como você, tem uma UPAC, nunca poderá comunicar uma leitura, pois a leitura que comunica está errada e sobrestimada, pois apenas tem consumos. Porém, os consumidores nessas circunstâncias não tem como apurar o valor real.
As entidades comercializadoras não dominam o assunto, e não sabem (as pessoas do call center), sequer, a diferença entre consumidor ou consumidor com UPAC. Para eles, devemos sempre fornecer os dados do contador.
A migração do sistema da E-Redes é uma anedota, que deve estar longe de estar concluída.
Recebi há duas semanas um mail da E-Redes a dizer que já está tudo concluído e fui integrado numa rede inteligente. Acontece que no site da E-Redes, os dados pararam de ser produzidos em Novembro.
Estive nos últimos 12 meses envolvido em reclamações, incluindo o pedido de auxilio da DECO, que diga-se, nada resolveu. A ERSE nunca respondeu. A E-Redes fornece informações imprecisas e falsas.
Do lado dos comercializadores, cheguei a ter devoluções avultadas, mas apenas quando trocava de comercializador, pois, para fazer as contas de acerto (data de saída de um e entrada em outro e respetivos consumos), a E-Redes é obrigada a comunicar a leitura certa. Com essa leitura, recebia o dinheiro que, indevidamente era por mim liquidado com base em estimativas.
É mesmo uma tristeza. Tentei denunciar o problema aos meios de comunicação social, mas ainda não colhi apoio. Igualmente, reclamei ao Ministério da tutela. Mas nada. Apenas gostam de divulgar subsídios sem expressão, mas esquecem-se de dizer que, os idiotas, como eu, que gastaram mais de 14.000€ e com recurso a dívida, corriam o risco de, por ineficiência do "sistema", não verem o retorno de forma regular. E que não tinham como reclamar....
É triste, mas é assim.
A minha instalação data de Agosto de 2020. Nessa altura comuniquei à DGEG. Por falhas da E-Redes, só em Março trocaram o meu contador. De Agosto a Março simplesmente não fui ressarcido pela minha produção. Considero um roubo. De março em diante, é um inferno o problema das comunicações de leitura, e nunca posso baixar os braços.

06/10/2023

a e-redes é desastrosa infelizmente

16/10/2021

A conjugação do Fundo Ambiental com os preços pagos ao produtor de energia fotovoltaica, incentiva à "injeção zero" ou ao investimento em armazenamento. Armazenamento este de discutível mérito ambiental/ecológico. É um contra-senso estimular a produção de energia limpa mas em simultâneo não criar condições para que o (micro) produtor residencial tenha interesse em a injetar na rede. Em alguns países Europeus e vários estados americanos há explícito estímulo à injeção na rede, algo muito positivo sob o ponto de vista ambiental, nomeadamente através de "net metering" em períodos de pelo menos de 24h (em Portugal é - se funcionar? - em períodos de 15 minutos).

Já existe um "Petição Online" neste sentido. A DECO planeia alguma campanha? Qual a vossa posição: preferível o mau investimento em baterias, ou injeção zero, ou...?

Tendo em conta que as baterias aínda são caras, sou de opiniaõ de injeção zero

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