Amigo: novo operador retifica velocidade de net móvel ao nível do 5G
Depois do alerta da DECO PROteste para a velocidade da rede móvel limitada registada pelo novo operador de telecomunicações, a situação foi corrigida. Agora, os clientes do Amigo podem fazer uma utilização compatível com a cobertura 5G contratada.

Depois do alerta da DECO PROteste para as baixas velocidades disponibilizadas pela rede móvel da nova marca de telecomunicações Amigo.pt, não obstante a rede 5G, a situação foi retificada. Segundo os testes feitos com recurso à ferramenta QualRede, da organização de defesa do consumidor, a velocidade da internet móvel garantida pelo operador está, agora, de acordo com o previsto para uma rede 5G.
Em abril de 2024, a DECO PROteste recebeu relatos de utilizadores do operador Amigo segundo os quais, apesar da cobertura 5G, não era possível navegar na internet a uma velocidade compatível com o que se esperava. O recurso à ferramenta QualRede permitiu, na altura, comprovar, com um cartão SIM do operador Amigo.pt, a velocidade de rede aquém do desejado. Os testes de velocidade na zona de Lisboa mostraram uma velocidade máxima de 10 Mbps de download e 5 Mbps de upload.
Em julho, o operador de telecomunicações Amigo informou por SMS os seus clientes de rede móvel sobre a disponibilização de uma velocidade de rede móvel superior, que a DECO PROteste pôde comprovar. Agora, com o limite de 150 Mbps, os consumidores podem fazer uma utilização compatível com o 5G. A organização de defesa do consumidor reconhece o avanço, mas sublinha a necessidade de todos os operadores, seja nas suas marcas principais ou nas low-cost, informarem os consumidores com clareza sobre as velocidades máximas impostas à rede 5G.
Segundo a DECO PROteste, a informação sobre a configuração dos tarifários deve ser sempre disponibilizada de forma clara nos meios de comunicação físicos ou digitais do operador. É esperado que o consumidor saiba qual é a velocidade que está a contratar, e essa informação deve ser de fácil acesso. Com esta informação, muitos consumidores portugueses poderiam optar por não contratar um serviço que oferece uma velocidade incompatível com o seu padrão de utilização.
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