Botija de gás: cuidados e resposta a perguntas frequentes
O gás engarrafado ou outro combustível apresenta alguns riscos, mas é possível reduzir ou anulá-los com regras básicas de segurança, como manter sempre a botija de gás de pé.

Neste artigo
- Como trocar o redutor da botija de gás?
- Quais são os sinais de que o redutor da botija de gás precisa de ser trocado?
- Como posso verificar se a botija de gás tem fugas antes de ligá-la ao equipamento?
- Que cuidados devo ter na instalação de gás engarrafado?
- Devo ter a botija de gás dentro de casa ou no exterior?
- Tenho botijas adicionais na garagem do prédio. Há algum problema?
- Moro num apartamento de um prédio com mais de 9 andares. Posso usar garrafas de gás?
- Qual é o significado dos números na mangueira de borracha que liga o redutor ao fogão?
- A divisão onde está instalada a botija cheira a gás. O que fazer?
- Na zona onde habito não há entrega de botijas ao domicílio. Posso transportá-las no meu carro?
- Tenho a botija de butano no exterior. Nos dias mais frios, o fogão e o esquentador não funcionam. Será um problema dos aparelhos?
- Existe alguma forma de aproveitar o gás residual que fica no fundo da botija?
- Na zona onde moro há gás natural canalizado, mas ainda utilizo propano em garrafa. Devo mudar?
- Oiça os episódios do POD Pensar
Tem botija de gás em casa? Esclareça as dúvidas mais comuns sobre a utilização de gás engarrafado e os cuidados que deve ter no dia a dia ao transportar, ao armazenar e ao utilizar uma botija de gás.
Voltar ao topoComo trocar o redutor da botija de gás?
Regra geral, os redutores trazem instruções para ajudar na instalação. Se não se sentir à vontade com a operação, recorra aos serviços de um técnico certificado indicado pelo revendedor de gás da marca que escolheu ou pelo portal da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Para a substituição, além do redutor pode precisar de uma mangueira nova própria para gás butano ou propano, de abraçadeiras e de uma chave compatível com os parafusos das abraçadeiras (por exemplo, uma chave estrela). Pode manter a mesma mangueira e as abraçadeiras se estas estiverem em bom estado, mas a mangueira tem sempre de estar dentro do prazo de validade e não pode ter mais de 1,5 metros. Periodicamente, verifique se está ressequida ou danificada, uma vez que isso pode provocar fugas de gás. Tanto as mangueiras como as abraçadeiras são vendidas em lojas especializadas e em alguns revendedores.
Para trocar o redutor da botija de gás, siga alguns passos.
- Antes de proceder à substituição, prepare a ventilação da divisão, abrindo portas ou janelas.
- Feche a válvula de segurança do redutor e retire-o da mangueira. É normal que cheire um pouco a gás.
- Desaparafuse a abraçadeira da mangueira para retirar o redutor que já não vai usar.
- Coloque a abraçadeira na mangueira e encaixe o novo redutor. De seguida, ajuste-a.
- Verifique se as abraçadeiras ficaram bem apertadas e ligue o redutor à válvula da nova garrafa. Trocado o redutor, já pode usar a botija de gás.
Quais são os sinais de que o redutor da botija de gás precisa de ser trocado?
Deve trocar o redutor da botija de gás sempre que este apresente danos visíveis. Na dúvida, consulte um técnico credenciado para garantir a sua segurança.
Voltar ao topoComo posso verificar se a botija de gás tem fugas antes de ligá-la ao equipamento?
Se tiver um detetor de gás, consegue facilmente detetar uma fuga. Mas é possível verificar se há fugas numa botija de gás sem um detetor. Um truque fácil é colocar sobre a ligação uma mistura de água e detergente para a loiça. Se surgirem bolhas é porque existe uma fuga. Nunca procure uma fuga de gás com chama.
Voltar ao topoQue cuidados devo ter na instalação de gás engarrafado?
A instalação deve ser feita por um técnico credenciado para o efeito, tal como no gás natural, por exemplo. Existem regras que devem ser cumpridas, e os técnicos credenciados estão devidamente habilitados. Contudo, qualquer consumidor poderá depois trocar a botija de gás quando necessário.
Voltar ao topoDevo ter a botija de gás dentro de casa ou no exterior?
O risco de acidente diminui se guardar as botijas de gás no exterior da habitação, numa cabine devidamente identificada. Esta deverá ser feita em material incombustível e bem ventilada, com pavimento cimentado e revestido a cerâmica ou de terra compactada. Deverá conter uma indicação de proibição de fumar ou fazer fogo. Por uma questão de segurança, dentro de uma divisão, armazene no máximo duas garrafas de gás (cheias ou vazias) e sempre na vertical.
Voltar ao topoTenho botijas adicionais na garagem do prédio. Há algum problema?
Sim. A Portaria n.º 460/2001, de 8 de maio, proíbe o armazenamento de garrafas de gás, cheias ou vazias, em caves. Mas permite armazená-las em compartimentos semienterrados.
Voltar ao topoMoro num apartamento de um prédio com mais de 9 andares. Posso usar garrafas de gás?
Não. A Portaria n.º 361/98, de 26 de junho, proíbe a utilização de gás engarrafado em “prédios de grande altura”. Ou seja, em prédios com mais de 28 metros de altura, medidos da cota mais baixa da via de acesso até à cota máxima dos pisos para habitação.
Voltar ao topoQual é o significado dos números na mangueira de borracha que liga o redutor ao fogão?
Os números indicam a validade da mangueira, entre outros. As mangueiras utilizadas como conectores maleáveis, no início ou na parte final da instalação de gás, apresentam uma validade e devem ser substituídas perto do final desta data. Este conector não pode ter mais de 1,5 metros de comprimento.
Voltar ao topoA divisão onde está instalada a botija cheira a gás. O que fazer?
Se sentir cheiro a gás, é fundamental agir de forma rápida e segura para evitar riscos de explosão ou incêndio, seguindo alguns passos.
- Não faça qualquer tipo de faísca nem crie pontos de ignição. Não deve ligar ou desligar eletrodomésticos ou interruptores. Evite desligar o disjuntor do quadro de eletricidade.
- Faça a imediata ventilação do local, de preferência através da abertura das janelas.
- Procure a fonte da fuga e elimine-a. Pode ser um bico aberto, um furo no tubo de alimentação entre a garrafa e o equipamento, um problema no redutor ou na válvula da garrafa, entre outros.
- Caso não consiga eliminar a fuga, transporte a garrafa para o exterior, sempre na vertical.
Em caso de incêndio, certifique-se de que não fica ninguém em casa e ligue de imediato para o 112. Não tente combater o incêndio, sobretudo se tiver mais garrafas dentro da habitação, devido ao risco de explosão.
Voltar ao topoNa zona onde habito não há entrega de botijas ao domicílio. Posso transportá-las no meu carro?
As garrafas de gás, cheias ou vazias, são consideradas matérias perigosas. Por isso, o transporte está sujeito a regras apertadas. Contudo, a lei prevê que o consumidor final possa transportar na sua viatura até duas garrafas de gás (cheias ou vazias) para consumo e utilização. Deve fazê-lo sempre com as janelas ligeiramente abertas. Não deixe a viatura muito tempo imobilizada com exposição solar.
Voltar ao topoTenho a botija de butano no exterior. Nos dias mais frios, o fogão e o esquentador não funcionam. Será um problema dos aparelhos?
Não. O gás butano tem dificuldade em se vaporizar (passar da fase líquida para a gasosa) em temperaturas ambiente baixas, na casa dos 0°C. Ou seja, o que está líquido dentro da garrafa permanecerá líquido, não podendo ser consumido pelos equipamentos. Nesta situação, deverá mudar para gás propano. Apenas terá de instalar novos redutores nas botijas. Não precisa de efetuar alterações nos equipamentos de queima.
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Existe alguma forma de aproveitar o gás residual que fica no fundo da botija?
É possível que fique sempre uma quantidade de gás residual (gás remanescente que não é possível vaporizar) na botija de gás. Contudo, não há forma de a aproveitar. Tenha em conta que é absolutamente desaconselhado colocar em prática qualquer "truque" para tentar vaporizar a quantidade remanescente.
Voltar ao topoNa zona onde moro há gás natural canalizado, mas ainda utilizo propano em garrafa. Devo mudar?
O gás natural apresenta um poder calorífico inferior ao do gás propano e butano: para gerar a mesma quantidade de energia é preciso consumir mais gás. Mas a vantagem do gás natural é que fica sempre mais barato no final. O preço por metro cúbico é inferior.
Os custos da energia estiveram em discussão no podcast da DECO PROteste, o POD Pensar. À conversa com o moderador Aurélio Gomes estiveram Pedro Silva, especialista da DECO PROteste na área da Energia, e José Eduardo Barroso, responsável pelo módulo de Políticas de Energia e Ambiente, no Curso de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão de Energias Renováveis, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
A descarbonização acabou com a energia barata? Que impacto tem o novo xadrez mundial das trocas energéticas no preço da eletricidade e do gás? Que novas soluções, mais "verdes", vão surgir? Oiça as respostas a estas e a outras perguntas no POD Pensar.
Voltar ao topo- Índice de felicidade dos portugueses
- Jovens e redes sociais: é melhor proibir?
- Risco sísmico: vulnerabilidade máxima, proteção mínima
- DECO PROteste Investe: 30 anos de conselhos sobre investimento
- Finfluencers: quase sempre um investimento de alto risco
- Que novidades traz o IRS Jovem em 2025?
- Fatura da água: diferenças entre municípios
- Falsos descontos: promoções que iludem e desiludem
- Habitação jovem: uma equação de difícil resolução
- Inteligência artificial nas escolas: uma boa companheira de estudo?
- Férias de estimação para os animais de companhia
- O ABC da educação financeira infantil
- Incêndios florestais: estratégias de prevenção
- Criptomoedas: o que são e quando investir?
- Jovens eleitores: entre a abstenção e o extremismo?
- O défice da literacia financeira em Portugal
- O papel do humor no contexto político e socioeconómico atual
- Resgate dos PPR para crédito da casa está a hipotecar o futuro?
- Arrendamento em Portugal: o olhar de proprietários e inquilinos
- Desperdício alimentar: como combater
- Dia Nacional da Sustentabilidade: o compromisso para um futuro sustentável
- Telemóveis nas escolas: que silêncio é este?
- O mundo novo do ChatGPT é mesmo admirável ou é uma ditadura que desumaniza?
- O passaporte para umas férias baratas e com conforto
- Certificados de Aforro: a queda anunciada
- Custo da saúde em Portugal é uma doença crónica
- Sensibilização para o ruído: em busca do silêncio perdido
- Ensino profissional: do preconceito ao conceito
- A paz, o pão. E a habitação?
- Lares de terceira idade em Portugal: o que se passa do outro lado da porta de entrada?
- O que nos está a custar o custo de vida
- Amor e uma burla
- Eutanásia: uma questão de morte ou de vida?
- Crédito à habitação, eletricidade e inflação: armas para enfrentar 2023
- Indústria dos cosméticos: mentiras em que queremos acreditar
- A reclamação é uma arma
- Prevenção de resíduos: as muitas vidas possíveis do lixo que produzimos
- Black friday: sabe comprar um eletrodoméstico?
- 2023, o ano de todas as incertezas
- No labirinto da obesidade infantil
- Subida da Euribor: soluções para enfrentar a tempestade dos juros
- Boa é a vida, mas melhor é o vinho
- Quanto custa estudar em Portugal?
- Ensino da língua gestual portuguesa nas escolas: sim ou não?
- O que está a falhar no Estatuto do Cuidador Informal?
- Telecomunicações: como prospera este setor, apesar das reclamações?
- "A violência contra os animais pode ser o primeiro sinalizador de violência doméstica"
- Férias (quase) pós-covid: novo paradigma, os problemas de sempre
- Burnout, semana de quatro dias e novos modelos de trabalho
- Comprar ou arrendar casa: um beco sem saída?
- Greenwashing: "Mais do que enganar os consumidores, mina a confiança"
- Portugueses sem médico de família: uma imensa minoria
- Inflação, subida de preços e guerra: a tempestade mais-que-perfeita
- Aumentos nos custos da energia e dos combustíveis
- Por que motivo o preço da água é diferente entre concelhos?
- Violência obstétrica: o que significa e qual o impacto em Portugal?
- "A cibersegurança é um tema de cidadania"
- A ilusão de um mundo "zero covid". O que se segue?
- Eleições: voto eletrónico e à distância são caminho a seguir?
- O meu condomínio dava um filme
- Pobreza energética em Portugal: lar, frio lar
- Fim dos carros a combustão: "É prioritário eletrificar os veículos que mais circulam"
- Depressão: "Há mais gente a pedir ajuda. A pandemia, mais do que a gota de água, foi a permissão"
- "Metade das compras em Portugal são feitas em promoção"
- Poupança: a grande "enjeitada" da economia?
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Tem botija de gás em casa? Esclareça as dúvidas mais comuns sobre a utilização de gás engarrafado e os cuidados que deve ter no dia a dia ao transportar, ao armazenar e ao utilizar uma botija de gás.
Regra geral, os redutores trazem instruções para ajudar na instalação. Se não se sentir à vontade com a operação, recorra aos serviços de um técnico certificado indicado pelo revendedor de gás da marca que escolheu ou pelo portal da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Para a substituição, além do redutor pode precisar de uma mangueira nova própria para gás butano ou propano, de abraçadeiras e de uma chave compatível com os parafusos das abraçadeiras (por exemplo, uma chave estrela). Pode manter a mesma mangueira e as abraçadeiras se estas estiverem em bom estado, mas a mangueira tem sempre de estar dentro do prazo de validade e não pode ter mais de 1,5 metros. Periodicamente, verifique se está ressequida ou danificada, uma vez que isso pode provocar fugas de gás. Tanto as mangueiras como as abraçadeiras são vendidas em lojas especializadas e em alguns revendedores.
Para trocar o redutor da botija de gás, siga alguns passos.
- Antes de proceder à substituição, prepare a ventilação da divisão, abrindo portas ou janelas.
- Feche a válvula de segurança do redutor e retire-o da mangueira. É normal que cheire um pouco a gás.
- Desaparafuse a abraçadeira da mangueira para retirar o redutor que já não vai usar.
- Coloque a abraçadeira na mangueira e encaixe o novo redutor. De seguida, ajuste-a.
- Verifique se as abraçadeiras ficaram bem apertadas e ligue o redutor à válvula da nova garrafa. Trocado o redutor, já pode usar a botija de gás.
Deve trocar o redutor da botija de gás sempre que este apresente danos visíveis. Na dúvida, consulte um técnico credenciado para garantir a sua segurança.
Se tiver um detetor de gás, consegue facilmente detetar uma fuga. Mas é possível verificar se há fugas numa botija de gás sem um detetor. Um truque fácil é colocar sobre a ligação uma mistura de água e detergente para a loiça. Se surgirem bolhas é porque existe uma fuga. Nunca procure uma fuga de gás com chama.
A instalação deve ser feita por um técnico credenciado para o efeito, tal como no gás natural, por exemplo. Existem regras que devem ser cumpridas, e os técnicos credenciados estão devidamente habilitados. Contudo, qualquer consumidor poderá depois trocar a botija de gás quando necessário.
O risco de acidente diminui se guardar as botijas de gás no exterior da habitação, numa cabine devidamente identificada. Esta deverá ser feita em material incombustível e bem ventilada, com pavimento cimentado e revestido a cerâmica ou de terra compactada. Deverá conter uma indicação de proibição de fumar ou fazer fogo. Por uma questão de segurança, dentro de uma divisão, armazene no máximo duas garrafas de gás (cheias ou vazias) e sempre na vertical.
Sim. A Portaria n.º 460/2001, de 8 de maio, proíbe o armazenamento de garrafas de gás, cheias ou vazias, em caves. Mas permite armazená-las em compartimentos semienterrados.
Não. A Portaria n.º 361/98, de 26 de junho, proíbe a utilização de gás engarrafado em “prédios de grande altura”. Ou seja, em prédios com mais de 28 metros de altura, medidos da cota mais baixa da via de acesso até à cota máxima dos pisos para habitação.
Os números indicam a validade da mangueira, entre outros. As mangueiras utilizadas como conectores maleáveis, no início ou na parte final da instalação de gás, apresentam uma validade e devem ser substituídas perto do final desta data. Este conector não pode ter mais de 1,5 metros de comprimento.
Se sentir cheiro a gás, é fundamental agir de forma rápida e segura para evitar riscos de explosão ou incêndio, seguindo alguns passos.
- Não faça qualquer tipo de faísca nem crie pontos de ignição. Não deve ligar ou desligar eletrodomésticos ou interruptores. Evite desligar o disjuntor do quadro de eletricidade.
- Faça a imediata ventilação do local, de preferência através da abertura das janelas.
- Procure a fonte da fuga e elimine-a. Pode ser um bico aberto, um furo no tubo de alimentação entre a garrafa e o equipamento, um problema no redutor ou na válvula da garrafa, entre outros.
- Caso não consiga eliminar a fuga, transporte a garrafa para o exterior, sempre na vertical.
Em caso de incêndio, certifique-se de que não fica ninguém em casa e ligue de imediato para o 112. Não tente combater o incêndio, sobretudo se tiver mais garrafas dentro da habitação, devido ao risco de explosão.
As garrafas de gás, cheias ou vazias, são consideradas matérias perigosas. Por isso, o transporte está sujeito a regras apertadas. Contudo, a lei prevê que o consumidor final possa transportar na sua viatura até duas garrafas de gás (cheias ou vazias) para consumo e utilização. Deve fazê-lo sempre com as janelas ligeiramente abertas. Não deixe a viatura muito tempo imobilizada com exposição solar.
Não. O gás butano tem dificuldade em se vaporizar (passar da fase líquida para a gasosa) em temperaturas ambiente baixas, na casa dos 0°C. Ou seja, o que está líquido dentro da garrafa permanecerá líquido, não podendo ser consumido pelos equipamentos. Nesta situação, deverá mudar para gás propano. Apenas terá de instalar novos redutores nas botijas. Não precisa de efetuar alterações nos equipamentos de queima.
É possível que fique sempre uma quantidade de gás residual (gás remanescente que não é possível vaporizar) na botija de gás. Contudo, não há forma de a aproveitar. Tenha em conta que é absolutamente desaconselhado colocar em prática qualquer "truque" para tentar vaporizar a quantidade remanescente.
O gás natural apresenta um poder calorífico inferior ao do gás propano e butano: para gerar a mesma quantidade de energia é preciso consumir mais gás. Mas a vantagem do gás natural é que fica sempre mais barato no final. O preço por metro cúbico é inferior.
Os custos da energia estiveram em discussão no podcast da DECO PROteste, o POD Pensar. À conversa com o moderador Aurélio Gomes estiveram Pedro Silva, especialista da DECO PROteste na área da Energia, e José Eduardo Barroso, responsável pelo módulo de Políticas de Energia e Ambiente, no Curso de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão de Energias Renováveis, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
A descarbonização acabou com a energia barata? Que impacto tem o novo xadrez mundial das trocas energéticas no preço da eletricidade e do gás? Que novas soluções, mais "verdes", vão surgir? Oiça as respostas a estas e a outras perguntas no POD Pensar.
- Índice de felicidade dos portugueses
- Jovens e redes sociais: é melhor proibir?
- Risco sísmico: vulnerabilidade máxima, proteção mínima
- DECO PROteste Investe: 30 anos de conselhos sobre investimento
- Finfluencers: quase sempre um investimento de alto risco
- Que novidades traz o IRS Jovem em 2025?
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- Falsos descontos: promoções que iludem e desiludem
- Habitação jovem: uma equação de difícil resolução
- Inteligência artificial nas escolas: uma boa companheira de estudo?
- Férias de estimação para os animais de companhia
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- O que nos está a custar o custo de vida
- Amor e uma burla
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- A reclamação é uma arma
- Prevenção de resíduos: as muitas vidas possíveis do lixo que produzimos
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- No labirinto da obesidade infantil
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- Quanto custa estudar em Portugal?
- Ensino da língua gestual portuguesa nas escolas: sim ou não?
- O que está a falhar no Estatuto do Cuidador Informal?
- Telecomunicações: como prospera este setor, apesar das reclamações?
- "A violência contra os animais pode ser o primeiro sinalizador de violência doméstica"
- Férias (quase) pós-covid: novo paradigma, os problemas de sempre
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- Comprar ou arrendar casa: um beco sem saída?
- Greenwashing: "Mais do que enganar os consumidores, mina a confiança"
- Portugueses sem médico de família: uma imensa minoria
- Inflação, subida de preços e guerra: a tempestade mais-que-perfeita
- Aumentos nos custos da energia e dos combustíveis
- Por que motivo o preço da água é diferente entre concelhos?
- Violência obstétrica: o que significa e qual o impacto em Portugal?
- "A cibersegurança é um tema de cidadania"
- A ilusão de um mundo "zero covid". O que se segue?
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