Massas frescas recheadas: como testamos

As massas secas dominam o consumo, mas ainda assim, em Portugal, em 2022, a categoria de massas frescas e refrigeradas esteve presente em mais de um em cada três lares. A probabilidade de consumo deste tipo de massas é maior nas casas onde os responsáveis pelas compras têm menos de 45 anos, residem no Litoral Norte e pertencem às classes mais altas.

Conseguir saber através da análise do rótulo, nomeadamente da declaração nutricional e da lista de ingredientes, qual a melhor escolha não é tarefa fácil. O Nutri-Score é útil, mas (ainda) não conta tudo. Por isso, a DECO PROteste teve em conta outros parâmetros, como o tamanho da porção individual, o valor nutricional por porção, a presença de aditivos e, por fim, o grau de transformação do produto (número de ingredientes ultraprocessados).

Ponderando cada um dos aspetos anteriores, chega-se à qualidade global do produto. É uma pontuação que vai de 0 a 100 e que permite determinar quais as melhores escolhas dentro de uma mesma categoria de alimentos processados.

O valor energético, ácidos gordos saturados, açúcar e sal por 100 gramas, conferem pontos negativos aos alimentos. Já a percentagem de fruta, legumes e leguminosas, bem como o teor em proteína e fibra, atribuem pontos positivos. Juntos permitem calcular a classificação Nutri-Score que dá uma apreciação nutricional global do alimento.

Para saber se um alimento contém aditivos basta consultar a sua lista de ingredientes. Nela devem ser enumerados todos os ingredientes que compõem o alimento, incluindo os aditivos, por ordem decrescente de peso. Estes devem vir indicados pelo nome da categoria a que pertencem (corante ou edulcorante, por exemplo) e pela sua designação específica ou número que tenha sido atribuído pela União Europeia. 

Consulte a ferramenta da DECO PROteste para saber quais os aditivos seguros, suspeitos ou mesmo não recomendados para a sua saúde. Basta escrever o nome ou o número do aditivo que deseja procurar.