iPhone Air: DECO PROteste já analisou e revela as primeiras impressões
Vem aí o iPhone mais fino de sempre, para fazer braço-de-ferro com o Samsung Galaxy S25 Edge, seu concorrente direto. O iPhone Air encontra-se em pré-venda, e a DECO PROteste analisou as características já anunciadas. Será que vale a pena?

A combinação entre escassa espessura e solidez é a grande aposta da Apple para o seu novo iPhone, anunciado para 19 de setembro. Qual é o segredo desta combinação aparentemente contraintuitiva? A marca afiança ter introduzido camadas extra de resistência, a partir de materiais especiais, como o titânio, a fim de garantir que um aparelho com apenas 165 gramas e 5,6 mm de espessura tem músculo para um uso diário, dentro de bolsos e malas, sujeito a inevitáveis quedas.
Além da robustez do titânio, a estrutura do novo equipamento é composta por um elemento cerâmico (Ceramic Shield), que protege a parte de trás. Nas contas da Apple, estes materiais, 80% dos quais diz serem reciclados, multiplicam por quatro a resistência aos choques. Na parte da frente, o novo Ceramic Shield 2, diz o fabricante, torna o smartphone três vezes mais resistente a riscos do que os modelos da geração anterior.
Também o interior do iPhone Air recebeu atenção. Segundo anunciado, foi desenvolvido para maximizar o espaço reservado à bateria. Face ao modelo de base mais recente, que é o iPhone 17, mesmo com uma espessura reduzida, a perda indicada pela Apple é de apenas três horas a reproduzir vídeo. Anuncia, assim, a visualização durante 27 horas contínuas.
Mas, claro, estas alegações de autonomia e resistência às quedas serão alvo de perícia no laboratório da DECO PROteste, quando o iPhone Air estiver disponível, um equipamento que, na versão com menor capacidade, de 256 GB, começa nos 1249 euros. Merecerá o novo smartphone da maçã uma recomendação de compra? Justificar-se-á o preço? Se o seu orçamento não chega a tanto, explore alternativas no comparador de telemóveis da organização de consumidores.
Modelos ultrafinos com desempenho inferior
Em vez de um equipamento dobrável, muito aguardado pelos consumidores, a Apple fez inversão de marcha e propõe agora um ultrafino, satisfazendo os desejos dos fãs que privilegiam um volume mais reduzido. Ao fazê-lo, mantém acesa a competição com a Samsung, que havia já lançado o Galaxy S25 Edge, detentor de uma elegância de 5,8 milímetros.
As novidades lançadas pela Apple incluem ainda um renovado iPhone 17 e dois seus avatares: o 17 Pro e o 17 Pro Max. Do exterior, as atualizações de design mostram-se discretas, e os materiais escolhidos são à base de alumínio, e não do mais resistente titânio. De facto, as mudanças mais interessantes não estão aparentes. Um aumento considerável na memória do iPhone 17, que agora começa nos 256 GB, é uma das mais significativas. Os modelos Pro, que já tinham os 256 GB como ponto de partida, mantiveram esse valor de base.
Todavia, a pouca espessura paga-se. Os modelos ultrafinos apresentam uma ficha técnica que fica abaixo daquilo que oferecem os modelos das mesmas gerações, sobretudo ao nível da câmara e do seu desempenho, mas também da bateria. Além disso, o preço pode ser superior, ou seja, é um pouco menos de telefone por mais dinheiro.
Os preços arrancam em 989 euros para o iPhone 17 de 256 GB e em 1239 euros para a versão de 512 GB. O modelo Pro com 256 GB custa a partir de 1349 euros e alcança incríveis 2499 euros na versão Pro Max de maior capacidade (2 TB), claramente direcionada para um uso profissional. Por sua vez, o iPhone Air tem preço mínimo de 1249 euros na versão mais modesta, a de 256 GB.
A qualidade dos smartphones da Apple nunca desilude. O fabricante recebeu, de resto, o título de Melhor Marca de smartphones. Sendo que a maior barreira poderá ser o preço, vejamos as primeiras impressões da organização de consumidores sobre a qualidade.
Câmaras com mais resolução
As câmaras frontais foram consideravelmente melhoradas: 18 MP é a resolução oferecida pelo iPhone Air, que inclui também um sensor maior, dotado da funcionalidade Center Stage. Como funciona? Deixa de ser necessário mover o aparelho para ajustar a posição de uma selfie, pelo que há maior ângulo e maior flexibilidade.
Também interessante é a possibilidade de fazer gravações simultaneamente com as câmaras frontal e traseira, sem recorrer a apps externas.
Todos os iPhones anunciados têm câmaras traseiras com resolução até 48 MP. O número de lentes e sensores é variável, mas o desempenho melhor pertence ao iPhone Pro Max.
As novas especificações poderão resultar numa experiência de utilização mais fluida. Recordemos que, no Pro Max, está garantida resolução até 4K, com vídeo a 60 fotogramas por segundo (fps) e Dolby Vision, tecnologia que melhora parâmetros como o brilho, o contraste e as cores.
Mais velocidade de processamento e melhor ecrã
O cérebro das novas máquinas é um processador A19 (e A19 Pro), que promete desempenho mais apurado. A marca anuncia que o A19 Pro é até 40% mais veloz do que o processador que equipa o menos recente iPhone 14 Pro.
O rosto do iPhone Air é mais um ponto a destacar: trata-se mesmo dos maiores avanços do dispositivo. O ecrã Super Retina XDR OLED, com taxa de atualização de 120 hertz (Hz) e brilho máximo de 3000 nits, prenuncia imagens de qualidade superior.
Já a tecnologia always on display, que permite manter o ecrã sempre ligado, não é novidade no mercado, mas um grande avanço para a marca.
Ferramentas de inteligência artificial sem novidades
As ferramentas anunciadas (Apple Intelligence) estão integradas no sistema operativo, e preveem funcionalidades básicas, sem grandes mudanças face a lançamentos anteriores. A novidade mais aguardada pelos utilizadores, que era a integração com o assistente de voz Siri, ainda não é desta que verá a luz do dia.
O sistema operativo iOS 26, não sendo já um estreante, deve fazer parte dos novos dispositivos e integrar mais possibilidades de personalização, como o Liquid Glass, o qual permite opções de design alternativas. O icónico formato achatado, característico da marca, vai sendo, assim, lentamente abandonado.
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