Powerbanks: como escolher uma boa bateria portátil?
Precisa de carregar o smartphone ou o tablet, mas nem sempre tem acesso a uma tomada elétrica? Recorrer a uma bateria portátil, ou powerbank, pode ser a solução. Descubra como funciona, qual a capacidade ideal para as suas necessidades e quais os cuidados a ter antes de comprar.

A bateria do seu telemóvel ou tablet já não chega ao fim do dia? Passa muito tempo em viagem, sem possibilidade de carregar o seu dispositivo na tomada ou no carro? Um powerbank pode ser a solução. Descubra quais as características a que deve prestar atenção antes de optar por uma destas baterias portáteis.
Para quem servem os powerbanks?
Os powerbanks são úteis para quem pretende estender a autonomia do smartphone ou do tablet quer no dia-a-dia quer numa viagem mais longa. São baterias que armazenam carga quando são ligadas à corrente, permitindo depois alimentar o smartphone ou o tablet de forma autónoma.
Como funcionam os powerbanks?
Os powerbanks têm a capacidade de armazenar energia, medida em miliamperes-hora (mAh). Depois de carregados, podem transferir a energia armazenada para a bateria de outro dispositivo, como um smartphone ou um tablet.
Os aparelhos mais pequenos acumulam 1200 a 2000 mAh, enquanto os maiores superam os 60 000. Significa que, numa hora, os mais pequenos podem debitar 1,2 amperes e os maiores, 60 amperes.
O aparelho que vai ser carregado determina a quantidade de cargas que o powerbank pode fornecer a esse equipamento. Em teoria, um powerbank com 40 000 mAh carrega dez vezes um smartphone com bateria de 4000 mAh. Na prática como o processo de carregamento não é isento de perdas (sobretudo pela produção de calor), não conte conseguir carregar mais do que oito vezes neste cenário.
Quanto custa um powerbank?
Os powerbanks mais baratos custam menos de dez euros enquanto os com maior capacidade podem chegar aos 500 euros. Tenha atenção aos modelos mais baratos, porque podem não ter sistemas de proteção eficazes e podem comprometer a bateria do seu telefone ou tablet.
Powerbank: qual a capacidade ideal?
Antes de escolher o powerbank, tenha em conta, sobretudo, três critérios: a capacidade, as portas de carregamento e a velocidade de carregamento anunciada.
Nos testes realizados, quando é medida a corrente fornecida pelo powerbank, foram descobertas discrepâncias consideráveis face aos valores publicitados. As mais graves chegavam a quase metade do anunciado. Todos os equipamentos publicitam a capacidade em mAh, mas não é a melhor forma de aferir a energia que um powerbank pode oferecer. Esta depende da tensão elétrica. Os modelos testados usam baterias de lítio de 3,7 volts. Já as portas de carregamento têm valores variáveis, ligeiramente acima dos 5 volts. Esta diferença implica uma diminuição na energia transferida. Assim, é preferível comparar a potência anunciada, medida em miliwatts-hora (mWh).
Quanto tempo demora o carregamento?
O tempo que o powerbank demorará a carregar depende das características do equipamento que vai receber a energia (ou seja, do smartphone ou do tablet) e da capacidade da respetiva bateria. Portanto, verifique estes elementos antes de escolher.
Pegando num exemplo comum de um smartphone com bateria de 3000 mAh, este demora cerca de hora e meia a carregar com um carregador de 10 W. Os tablets, como têm uma bateria maior, precisam de mais tempo.
Para minimizar o tempo de carregamento, desligue o equipamento enquanto estiver ligado ao powerbank.
É fácil usar e transportar um powerbank?
Em termos de portabilidade, os powerbanks de 10 000 mAh são, por regra, mais leves, pesando cerca de 200 gramas. Isto não significa que, entre os modelos de 20 000 mAh, não haja modelos extremamente leves, mas são a exceção. Devido à maior capacidade da bateria, o mais certo é pesarem quase 400 gramas.
Também há powerbanks que se destacam pela facilidade de uso, com displays gráficos e cabos mais longos. Outros incluem a funcionalidade de pass-through charging, que permite carregar os dispositivos enquanto carrega o powerbank. É útil por exemplo se estiver de viagem e apenas tiver um carregador.
Qual é o mais indicado para viagens?
Todos os equipamentos têm pelo menos uma porta USB, do tipo A ou C. Para carregar o seu equipamento só precisa do cabo, não do carregador. Em viagem, prefira um aparelho com duas portas USB, uma das quais USB-C. Uma porta USB-A adicional confere maior segurança no carregamento de dispositivos mais antigos.
O powerbank pode danificar o telemóvel ou o tablet?
Os testes realizados pela DECO PROteste em 2024 revelaram que alguns destes equipamentos de pior qualidade mostraram instabilidade ao carregar múltiplos dispositivos ou durante testes de descarga máxima. Alguns powerbanks atingiram também temperaturas bastante elevadas (52º), o que pode acelerar o desgaste das baterias dos smartphones ou tablets com o tempo.
Verifique se o powerbank escolhido dispõe de proteção contra sobreaquecimento e curto-circuito. Se sentir a temperatura do mesmo a aumentar consideravelmente, desligue-o do seu aparelho.
Como proteger a bateria do powerbank?
Para preservar a capacidade de carregamento do powerbank, evite o sobreaquecimento e as cargas completas. O ideal é prever uma utilização que mantenha o powerbank com entre 20% e 80% da sua capacidade.
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE COLCHÕES DE MOLAS
Quanto custa um colchão de molas?
Os preços de um colchão de casal (160 x 200 cm) de molas Bonnell iniciam-se nos 200 euros.
Comprar um colchão com essas características custa, em média, 350 euros. Colchões de casal de molas ensacadas e materiais mais avançados custam, em média, 700 euros.
Os preços dos diferentes tipos de colchões de molas variam muito, conforme o modelo e a loja. Antes de comprar, consulte o comparador e faça a melhor escolha.
Quanto tempo dura um bom colchão de molas?
Os especialistas dizem que os melhores colchões devem ter uma durabilidade de até 30 mil movimentos de vaivém. Um colchão de boa qualidade pode durar entre oito a dez anos.
Nesse período, toda a estrutura do colchão mantém o suporte adequado do firmeza. Para se certificar da qualidade, analise os materiais utilizados, a densidade da espuma e a estrutura interna do colchão.
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