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Teclados sem fio são úteis para computadores de secretária e portáteis

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Computador de secretária ou portátil, é indiferente: os teclados externos são sempre úteis, e os mais versáteis ligam-se a mais do que um dispositivo. A Escolha Acertada da DECO PROTESTE tem preço de partida abaixo de 35 euros.

02 janeiro 2023
Mãos digitando sobre um teclado sem fio, instalado numa mesa escura

iStock

Se os computadores são o epicentro da nossa vida, os teclados, que vêm integrados nos computadores portáteis e têm de ser comprados à parte para fazerem par com os modelos de secretária, ajudam-nos a pôr as ideias por escrito. Mas será que os portáteis os dispensam por completo? Não é preciso grande esforço para concluir que, mesmo nestas situações, existem boas razões para investir num teclado externo. Ora vejamos.

As dimensões dos portáteis estão a encolher para facilitar o transporte, e as teclas acompanham-lhes a tendência. Mãos mais robustas podem sentir dificuldades em teclar. Os teclados externos permitem igualmente trabalhar com o portátil a maior distância, o que contribui para menor desgaste dos olhos. Pode dar-se ainda o caso de o portátil oferecer um toque desagradável ou de lhe faltar um teclado numérico, ou seja, aquele conjunto de números e setas que, nos modelos externos, se localiza à direita. Outro cenário possível é o teclado do portátil avariar. No caso de a máquina ainda ter serventia, a solução pode passar por um teclado externo.

Se está já convencido da utilidade transversal destes equipamentos, eis mais uma encruzilhada: com ou sem fio? Comecemos pelo óbvio. Sem fio, é tudo mais simples, mais arrumado, menos confuso. E, se o teclado tiver bluetooth, até dispensa adaptador na porta USB. Por outro lado, os modelos com fio são, à partida, mais baratos e, como é evidente, não se deixam afetar por problemas de sinal: desde que o cabo mantenha a integridade, continuam a trabalhar. São duas vantagens de peso, mas que podem ser anuladas com outros tantos argumentos. Não só é já possível comprar um bom teclado sem fio por menos de 35 euros, como também alguns modelos admitem a ligação com cabo. Os equipamentos sem fio podem ainda ser conectados a aparelhos que não o computador, como um smartTV, para facilitar a inserção de carateres. Impõe-se, no entanto, entusiasmo moderado. Nem sempre os televisores ou as apps são compatíveis com os teclados.

Tudo ponderado, os modelos sem fio, se bem escolhidos quanto a preço e qualidade, superam os rivais em interesse. O comparativo a que a DECO PROTESTE submeteu 15 modelos ajuda a escolher. Veja os resultados a que chegou.

Como escolher um teclado sem fio

Qualidade da digitação e solidez da construção são os aspetos mais importantes num teclado. As teclas devem, pois, oferecer toque agradável e reagir rapidamente à pressão dos dedos, que se quer a mesma em toda a superfície, seja no centro ou nos cantos. Por outro lado, o teclado não deve dobrar, mesmo se forçado, e as teclas têm a obrigação de manter-se bem fixas.

Mas este par de características, sozinho, não faz um teclado. A disposição das teclas também conta. Em Portugal, usamos o esquema QWERTY, além de precisarmos de alguns carateres especiais em destaque, como o til, o acento circunflexo ou o "c" com cedilha, ausentes noutras línguas. Este é um detalhe que, muitas vezes, passa despercebido, sobretudo em compras em sites estrangeiros.

Tenha também em atenção que alguns teclados são mais direcionados para o sistema operativo MacOS. Não que estejam impedidos de trabalhar em ambiente Windows, mas determinados botões podem não funcionar. O melhor é, por isso, escolher bem o sistema operativo logo de origem.

Quanto à fonte de alimentação, certos teclados vêm com bateria integrada, que pode ser recarregada com cabo USB ou Lightning (Apple), mas a maioria usa pilhas AAA ou AA, embora admita também as recarregáveis. Vantagens de uma ou de outra opção? A muito longo prazo, as pilhas podem ser mais interessantes, já que são substituíveis, ao passo que a bateria tende a perder capacidade.

Ainda impactantes na experiência de utilização são o volume e o peso. A correlação é direta: mais pequeno, mais leve, mais portátil, mas potencialmente com menos teclas – por exemplo, sem teclado numérico. Sendo maior, é o inverso. Os teclados mais pesados do teste aproximam-se de um quilo. Já o mais leve, da Apple, desce abaixo dos 250 gramas.

E os modelos ditos ergonómicos? Não melhoram o uso, sobretudo em jornadas de trabalho prolongadas? A verdade é que não existe evidência científica a atestar que teclados com um certo design (por exemplo, curvo) possam prevenir ou reduzir a fadiga de músculos e articulações. Mas não faz mal tentar uma postura neutra dos antebraços. Veja mais dicas para organizar o posto de trabalho.

Características mais interessantes num teclado

Anote as características mais interessantes na hora da escolha. Desde logo, os sinais luminosos (LED) ajudam a perceber que as maiúsculas ou os números (Caps Lock ou Num Lock) estão ativos. Também são úteis, nos modelos sem fio, para indicar o nível de bateria.

Lembre-se ainda de que os teclados mais versáteis permitem conectar vários aparelhos ao mesmo tempo e alternar entre eles com um botão.

Certos teclados têm igualmente teclas que permitem iniciar programas, abrir uma pasta, tocar música ou reproduzir vídeos. Por vezes, quando não existem de origem estas teclas para funções especiais, os teclados trazem software que permite programá-las.

Além da ligação sem fios, há modelos que integram conexão USB, para usar um cabo quando o sinal falha. A ligação com fios é mais estável e, neste caso, a energia é fornecida pelo computador, pelo que pilhas ou bateria são dispensáveis.

Por fim, uma área tátil (touchpad) ajuda a fazer a ligação a um televisor inteligente, ainda que nem sempre os teclados sejam compatíveis com os televisores ou as aplicações que neles correm.

 

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