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Alergia ao sol: como tratar

A alergia ao sol é uma expressão frequentemente usada para descrever uma série de condições em que ocorre a erupção cutânea com prurido após a exposição à luz solar. Saiba como prevenir e tratar.

18 maio 2023
Mulher exposta ao sol protege a cara dos raios solares; praia

iStock

A forma mais comum de alergia ao sol é a erupção polimórfica à luz. Trata-se de uma doença cutânea benigna que ocorre em pessoas geneticamente predispostas após exposição à radiação ultravioleta. A aparência da pele pode variar amplamente, mas entre os sintomas destacam-se:

  • vermelhidão;
  • comichão ou dor;
  • pequenas vesículas ou bolhas;
  • pequenas borbulhas ou placas;
  • prurido (comichão) intenso.

Regra geral, os sinais ocorrem apenas na pele que esteve exposta ao sol, entre minutos a horas após a exposição solar.

Por vezes, as manifestações são ligeiras e passam quase despercebidas, pelo que podem ser encaradas como alergia a um creme, perfume ou peça de roupa. Normalmente os sinais manifestam-se nas zonas do corpo que não estão expostas ao sol durante o ano, como peito, ombros, braços, pernas e pés. 

Consulte um médico se tiver reações cutâneas incomuns e incómodas após a exposição ao sol, ou se os sintomas foram graves ou persistentes.

Causas e fatores de risco para alergia ao sol

Pensa-se que a erupção polimórfica à luz é causada pela luz ultravioleta, mas não é clara a causa exata e o mecanismo envolvido.

O problema é mais comum nas mulheres. Afeta particularmente quem tem pele clara, mas também pode surgir em pessoas com pele escura. Geralmente, os adultos entre 20 e 40 anos são mais propícios a esta alergia, embora as crianças sejam por vezes afetadas. A existência de familiares com alergia ao sol aumenta a probabilidade de uma pessoa desenvolver o problema.

Alguns medicamentos podem provocar reações da pele com a exposição solar. Estas reações de fotossensibilidade resultam da toma oral/intravenosa ou da aplicação tópica (sobre a pele) de medicamentos com substâncias que são ativadas pela luz. A maioria destas substâncias é ativada por comprimentos de onda dentro do alcance dos raios UVA. Porém, há também substâncias cujo pico de absorção ocorre com a ação de raios de luz visível e raios UVB. Veja a lista de medicamentos fotossensibilizantes mais comuns.

Como prevenir a alergia ao sol

Todas as pessoas devem evitar a exposição excessiva ao sol, mas pessoas sensíveis à luz solar, por qualquer razão, devem ser especialmente cuidadosas e usar roupas protetoras, evitar a luz do sol o máximo possível e usar protetor solar regularmente.

É essencial evitar a exposição solar repentina. Se quer estar ao sol, vá aumentando a exposição gradualmente. Siga, ainda, os mesmos cuidados com o sol recomendados a todas as pessoas:

  • evite estar ao sol entre as 11h00 e as 17 horas;
  • use sempre protetor solar, que deve ser reaplicado após o banho, a cada duas horas ou se transpirar muito;
  • vista roupa protetora, óculos de sol e coloque um chapéu.

Alergia ao sol: que tratamento?

Não existe cura para a alergia ao sol, mas evitar a exposição solar e usar protetor ajuda a gerir os sintomas. 

O médico pode prescrever cremes com corticosteroides para aplicar quando a erupção surge. Por vezes, também é prescrita a exposição a luzes ultravioleta, sob orientação médica, até um mês antes de se iniciar a exposição ao sol. A pele é exposta de forma gradual, para criar resistência.

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