Champô: como testamos

Cada champô, previamente descaracterizado, foi testado em 20 consumidores e avaliado por três especialistas. Em laboratório, o produto e os cabelos dos consumidores são avaliados antes, durante e depois da aplicação do produto, para que se consiga retirar conclusões de desempenho.

No início do estudo, os especialistas avaliam o comprimento, a espessura, os danos, a oleosidade e os tratamentos químicos prévios do cabelo. De cada lado da cabeça, aplica-se um produto. Dependendo do comprimento e da quantidade, o cabelo é lavado com quatro a seis mililitros (ml) dos produtos de teste. Os champôs são atribuídos às metades da cabeça através de um processo de design de bloco incompleto. Nenhuma combinação de produtos é usada duas vezes. 

Vários critérios são considerados nesta fase do teste. Por exemplo, durante a aplicação do champô, a consistência do mesmo, a dose que sai da embalagem, o tempo até produzir espuma, a rapidez com que o produto se espalha na cabeça, a quantidade de espuma e o enxaguamento são alguns dos parâmetros testados.

Já com o cabelo molhado e seco, verificou-se a facilidade de desembaraçar e o quão macio estava o cabelo, por exemplo. O volume, o brilho, a recuperação, a flexibilidade e o efeito antieletrostático do cabelo também foram avaliados.

Para conhecer a opinião dos consumidores, a DECO PROteste recorreu a um painel de 170 voluntários – cada champô foi testado por 30 utilizadores. Os produtos foram reembalados em recipientes iguais e foram usados durante uma semana, durante três vezes, no mínimo. De seguida, os consumidores avaliaram alguns dos critérios também avaliados pelos especialistas, bem como a sensação de limpeza do cabelo ou o odor/perfume que fica no cabelo após a lavagem.

Por sua vez, o parâmetro do impacto ambiental é medido com base em cinco fatores: composição (impacto ambiental dos ingredientes utilizados na formulação), quantidade de produto desperdiçado, relação entre a quantidade de produto e o tamanho da embalagem, material da embalagem primária e presença de embalagem secundária.

Já os rótulos devem ter informações claras, legíveis e no idioma do país onde o produto está a ser comercializado. Devem indicar o nome e o endereço do fabricante, o peso e/ou o volume, a durabilidade e a função do produto, precauções durante a utilização e a lista de ingredientes.